Lista: discos que merecem mais atenção do que recebem - Parte 1
Por Mateus Ribeiro
Fonte: Mateus Ribeiro
Postado em 31 de março de 2020
Muitas bandas possuem em suas discografias aqueles discos "queima-filme", que na maioria das vezes, trazem mudanças na sonoridade que não agradam muito os fãs mais antigos (e mais conservadores). Apesar da má (e injusta) fama que acabaram recebendo, muitos destes discos merecem mais atenção por parte do ouvinte.
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Confira alguns desses "patinhos feios", que na verdade são bonitos, só estão com roupas diferentes.
"Endorama" (Kreator): lançado em 1999, não é tão agressivo quanto os primeiros lançamentos da banda, além de flertar com alguns elementos da música gótica. Não é nenhum "Coma Of souls", mas está longe de ser a desgraça que alguns pintam, e até tem músicas muito legais, casos de "Golden Age", "Endorama", "Everlasting Flame" e "Passage to Babylon".
"Tem Pra Todo Mundo" (Viper): o choque foi grande quando a excelente banda Viper resolveu gravar um disco inteiro em português, com uma pegada rock and roll um pouco mais divertida.
As raízes do grupo vinham do power metal, e muita gente se assustou com o lançamento de um disco mais descontraído como "Tem Pra Todo Mundo".
Apesar de ser um disco completamente diferente do que os primeiros trabalhos, tem ótimas músicas, como "Alvo", "Na Cara do Gol", "Dinheiro", "8 de abril" e "Quinze Anos", que mostram uma faceta diferente do Viper, que independente do estilo que toca, sempre contou com músicos muito profissionais, honestos e competentes em sua formação.
"Reroute To Remain" - In Flames: o sexto disco de estúdio do In Flames escancarou as influências modernas da banda. Anders Fridén e sua turma colocaram os dois pés no mundo do new metal.
É claro que o exército de fãs old school torceu o nariz, mas quem acompanha a badna desde o início, sabe que até mesmo o venerado "Colony" (1999) já trazia elementos bem modernos. Além disso, canções como "Cloud Connected", "Reroute To Remain", "Dark Signs", "Trigger" e "System" são muito boas, seguindo o tripé formado por peso, velocidade e melodia que sempre caracterizou o In Flames.
"Cross Purposes" - Black Sabbath: esse álbum entra em um campo perigoso, já que para muita gente, tudo que venha do Sabbath e não foi gravado com Ozzy ou Dio não presta.
Azar de quem pensa dessa forma, já que "Cross Purposes" traz uma das melhores performances de Tony Martin, além de ser um dos discos mais pesados da banda.
Se não conhece, dê o play em "I Witness", "The Hand That Rocks the Cradle", "Evil Eye" ou em "Cross of Thorns".
"Sworn To A Great Divide" - Soilwork: o primeiro disco da banda sem o guitarrista/compositor Peter Wichers. Apesar de mostrar um Soilwork um tanto quanto perdido, buscando uma identidade, mantém as raízes da banda, porém, apostando mais na melodia do que no peso, o que por sinal, está acontecendo atualmente com o Soilwork.
Mesmo que não seja o melhor disco da banda, tem ótimas músicas, como "The Pittsburgh Syndrome", "Exile", "20 More Miles", "Sworn To A Great Divide" e "Breeding Thorns".
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