Hard Rock: cinco álbuns memoráveis no período grunge
Por Artur de Figueiredo
Fonte: Youtube
Postado em 02 de abril de 2015
O Hard Rock junto com o Pop, foi um dos gêneros que mais fez sucesso na década de 80, emplacando hits pelo o mundo afora, sendo até trilha de novelas Globais. O que não se imaginava era que o gênero perderia o espaço no Mainstream americano, com o 'Boom' do Grunge. A irreverência, extravagância, virtuosismo se deu, e as fórmulas de sucesso, que se tornou a marca a gênero, cavou-se o pé na Sepultura, dando um novo caminho para o Hard Rock. Mesmo saturado no mercado, algumas bandas mostraram que a decadência era apenas um contraste, de uma cena, supostamente, que ainda tinha o que dar, em termos de qualidade, técnica, musicalidade..
Melhores e Maiores - Mais Listas
5º DR SIN- DR SIN- Com o Debut do Power Trio Paulistano, lançado em 1993, mostraram o poder dos músicos, em aliar técnica, feeling, Fusion e todos elementos que o Hard Rock sempre pregou com maestria. Vale destacar a balada, "You Stole my heart" e os petardos que viraram clássicos da banda, 'Emotional Catastrophe", "Fire Burns Cold", "Scream and Shout", além do clássico da Banda Americana, CREEDANCE CLEARWATER REVIVAL, "Have you ever seen the rain", regravada com 'pegada', ótimos riffs, na batuta de um dos melhores guitarristas do mundo, "Edu Ardanuy". Esse play firmou o nome do grupo, como um dos expoentes do Hard Brazuca, tocando posteriormente, em, grandes festivais, como: Monsters of Rock, Hollywood Rock, Rock in Rio no palco Sunset, entre outros. O trio não carrega o mesmo status de ANGRA e SEPULTURA, mas é um das bandas com melhores críticas, seja por músicos, jornalistas, fãs.
4º TALISMAN- GENESIS- Liderado por um dos mais talentosos e carismáticos vocalistas que o Hard já teve, 'Jeff Scott Soto'. O álbum apresenta a musicalidade que caracterizou a banda, com as pitadas de Blues, Funk, Soul, que viria marcar os álbuns posteriores, com a virtuose e o peso, deram toda energia pra um álbum de extrema qualidade. Vale destacar as faixas; "Mysterious' o funk distorcido, melódico. ' Na mesma sintonia, "If you Would only be my friend". " Comin Home", como introdução, um riff pesado puxando já pra um Metal mais tradicional, o refrão que faz cantarolar, ensandecer, até o mais calmo dos Rockers. A faixa "All or Nothing", representa um Mix de técnica, feeling e entrosamento do Baixista Marcel Jacob e guitarrista Frederik Akesson, a canção lembra um clássico de outra grande banda do gênero, 'Addicted that rush' do MR BIG. A balada 'All i want' dá uma leveza aparente, mas que de forma de alguma perde o peso e a musicalidade, grande marca da banda.
3º WINGER- PULL – Kip Winger traz neste álbum uma atmosfera diferente, com linhas acústicas, e a pegada Fusion/Hard que marcou a banda, desde os últimos álbuns. Os Riffs poderosos de Reb Beach dão toda sintonia de cada canção. Um álbum denso, cheio de petardo, as linha melódicas, backin vocals deram todo tempero, de um álbum cheio de musicalidade. O Play se inicia já com um tiro direto no ouvido, em forma de melodia, 'Blind Revolution Mad', com todos elementos citados. 'Down Incógnito', outra pedrada, mais um som que parece mais um louvor, cheio de linhas melódicas e o feeling da banda que se mostra mais uma vez, sem perder a técnica, característica da banda. 'Spell me under', a famosa Power balada, que por si só é interessante por atrair elementos cativantes, como bons solos do mestre Beach, a voz marcante de Kip Winger.
2º MR BIG- BUMP AHEAD- Este álbum traz a energia destes americanos, que definem o conceito: técnica, feeling, musicalidade, entrosamento. Tudo com maestria, uma sonoridade bem própria, única. A dupla Billy Sheehan (Baixo) e Paul Gilbert (guitarra) fazem a cozinha produtiva de um dos quartetos mais musicais na cena do Hard Americano. O álbum traz novamente boas melodias, com a energia de outrora e as costumeiras baladas, que dão todo um clima de tranquilidade, sem perder a essência, mostrando o lado 'emoção' pra um prato cheio de temperos, mas todos dosados, na medida certa. Destaque para as faixas: 'Colorado Bulldog', com uma linha de baixo, puxando pro Jazz e todo peso do guitarrista Paul Gilbert e o baterista Pat Torpey, dando um ritmo pesado, denso. Não deixando de lado, a melodia de Eric Martin. Voltando a pauta, Boas Baladas, poucos grupos conseguem gravar músicas românticas, sem perder a pegada, soando com tanto feeling e 'punch', vale destacar: 'Nothing but love' e 'Promise Her Moon', lindas baladas com uma essência Rocker, sem deixar de lado os bons solos, bons timbres, uma atmosfera mais calma, mas não menos 'Rock'. "The whole the world' s gonna know", traduzem mais uma vez a musicalidade, o bom gosto de aliar linhas de baixos, com bons riffs e refrões matadores. O clássico de Cat Steven, Wild World", ganha corpo, alma na voz do MR BIG, que gravou a faixa 'cover', que ajudou e muito a promover o álbum.
1º AEROSMITH- GET A GRIP- Não é atoa este play ser um dos mais vendidos, não só da década de 90, mas de toda a discografia do AEROSMITH. Trata-se de um álbum gravado em 1993, em um período que o Hard Rock respirava sob aparelhos, mas que também se via, um declínio do gênero da época, o 'Grunge'. Esse álbum marcou a volta do Hard, mesmo que de forma momentânea, o que não se confirmou nos anos posteriores. O álbum traz um Mix de sucessos, a raiz Blueseira da banda, aliadas aos bons Riffs do Mr Joe Perry, refrões fortes, o bom e velho Hard Rock, com as raízes que formaram um dos ícones pelo o planeta. A musicalidade da banda se vê nos hits, 'Livin on the edge', 'Eat the Rich'. As baladas elevaram as vendas, mas ao contrário do que se pensa. Não quer dizer que seja em quantidade, mas sim em qualidade. Baladas épicas, Como: 'Cryin', 'Crazy', 'Amazing', ambas tocadas maciçamente na MTV, tendo como protagonistas, a atriz 'Alicia Silverstone' e a filha do vocalista Steven Tyler, 'Liv Tyler'. Ao contrário do que pensa, cada balada gravada pelo o AEROSMITH, soa a essência da banda, cada nota cheia de melodias, a voz marcante de Tyler, solos de Perry, Brad Withford, coordenando a locomotiva, a bateria pulsante de Joey Kramer, a cozinha perfeita de uma das maiores bandas do planeta.
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