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Resenha - Vida - Keith Richards

Por David Oaski
Fonte: Ideologia Rock
Postado em 13 de maio de 2014

Vida é o título da biografia de Keith Richards, guitarrista e membro fundador dos Rolling Stones, lançado no ano de 2010, quando o músico tinha 67 anos e muitas lembranças, boas e ruins.

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O livro é longo, possui pouco mais de 600 páginas, recheadas de lembranças divertidas, densas e tenebrosas, o que era de se esperar de um dos rockstars mais folclóricos de todos os tempos.

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Em ordem cronológica, Richards relata desde sua infância no proletariado inglês, passando por suas relações familiares, dificuldade em aceitar as fórmulas de ensino e disciplina do colégio britânico, o início da amizade com Mick Jagger e, claro, a formação e inúmeras histórias de bastidores dos Rolling Stones e seus diversos problemas com drogas.

Confesso que apesar de imprescindível, se tratando da biografia do cara, a primeira parte do livro foi um tanto cansativa, em que Keith fala de sua infância, relações familiares, etc. Devorei essas páginas, buscando chegar logo nos anos de Rolling Stones.

Keith lembra com precisão, muitas vezes evocando passagens de anotações de diários, histórias dos primeiros ensaios dos Rolling Stones, das primeiras apresentações da banda em pequenos clubes ingleses nos anos 60. As turnês para os Estados Unidos, sem nenhum glamour e passagens com os outros integrantes da banda: Charlie Watts, Mick Jagger, Brian Jones e Bill Wyman.

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Já nos primeiros singles, os Rolling Stones viraram uma mania na Inglaterra, comandando cabeça a cabeça com os Beatles o movimento cultural que ficaria conhecido como invasão britânica, que Keith destrincha muito bem, enumerando os diversos representantes desse período, não só no mundo da música, mas da moda, da literatura, da dramaturgia e das artes de modo geral, já que ele, junto com a banda passou a fazer parte desse epicentro de talentos surgidos na Inglaterra dos anos 60 que se espalharam pelo mundo.

No começo, devido à postura de bad boy da banda, eles sofreram muita perseguição das autoridades, tanto em turnês, quanto nas suas próprias casas, as batidas em busca de drogas eram comuns e quase sempre bem sucedidas. Em todas as vezes, apesar de alguns processos, eles acabaram saindo ilesos, com penas alternativas dos casos.

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Já em meados dos anos 60, Keith se envolve com heroína, vício que lhe consumiria por cerca de uma década, passando por diversas tentativas frustrantes de desintoxicação. O consumo era diário, porém com uso "responsável", já que Keith ressalta que conhecia os seus limites e só usava veneno bom, como ele chama a droga. Nessa época Keith vivia com Anitta, mãe de dois dos seus filhos, que também era viciada.

Quando, enfim, conseguiu se livrar da heroína no final dos anos 70, Keith passou a dar mais atenção ao business que envolvia os Stones, que até então era comandado por Jagger, foi aí que Keith percebeu o quanto seu amigo havia mudado. Ele ressalta em diversas vezes no decorrer do livro que apesar de continuar amigo de Mick Jagger, durante os anos 60 ele era uma pessoa, amigável e companheiro, porém após a década de 70 ele sucumbiu aos baba ovos que o cercavam e passou a agir de uma forma megalomaníaca e controladora, o que ia contra a personalidade centrada e voltada à música de Keith. Esse choque gerou diversas confusões no decorrer dos anos seguintes.

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Nos anos 80, Keith conheceu aquela que seria o amor de sua vida, Patti e teve mais duas filhas. Essa década marcou o período de maior atrito entre ele e Jagger, já que a banda permaneceu inativa 90% da década em decorrência do investimento de Mick em sua carreira solo. Segundo Keith, Mick Jagger fez um acordo por baixo dos panos com os managers das gravadoras, atrelando lançamentos dos Stones com seus álbuns solos, o que deixou o restante da banda putos com seu vocalistas, pois se sentiram traídos. Keith e Jagger trocaram diversas farpas através da imprensa e Richards resolveu também lançar seus projetos, ambos não tiveram muito êxito comercial, já que os fãs queriam os Rolling Stones e não seus membros avulsos.

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Após uma reconciliação no final dos anos 80, os Stones se tornaram uma corporação multimilionária, com shows para milhares de pessoas em arenas gigantes e turnês que estão até hoje entre as mais rentáveis da história da música mundial. Os anos 90 seguiram tranquilos para Keith, mais voltado para família, seus gatos e cachorros, com lançamentos e turnês espaçados dos Stones, ele só teve sua paz abalada quando sofreu dois acidentes que ele bateu a cabeça e correu risco de morte, mas superados com bom humor e confiança.

Considerações Finais

Conforme dito, a biografia é extensa e se torna cansativa em alguns momentos, porém as histórias dos Stones são preciosas, como quando Keith revela como ele compôs com Mick Jagger pela primeira vez presos na cozinha pelo seu empresário, de onde saiu a linda "As Tears Go By". Keith conta também diversas aventuras em que teve que entrar na pancada para se safar de confusões; lembra com detalhes o processo de composição de cada disco, o que é muito interessante e faz você querer ouvir com atenção redobrada a discografia da banda.

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O mais importante a meu ver é que Keith Richards abre o baú das suas memória e expões seus êxitos e todo brilho de um dos maiores guitarristas da história, mas também mostra os perrengues e superações que ele passou e que todos temos que passar.

Keith se mostra além de tudo, um apaixonado por música, um cara intenso e de personalidade, um legítimo rockstar!

David Oaski
Disponível também em:
http://rockideologia.blogspot.com.br/2014/05/resenha-vida-keith-richards.html

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Sobre David Oaski

David Oaski é editor do blog Ideologia Rock, colunista do site Stereo Pop Club e colabora frequentemente com os sites Galeria Musical e Whiplash, além de já ter escrito para outras plataformas online. Amante de música (principalmente rock) independente de rótulos, escreve por hobby e para exercitar o senso crítico.
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