Resenha - Metallica: All That Matters - a História Definitiva
Por Rodrigo Noé de Souza
Fonte: Esporro Público 2012
Postado em 21 de junho de 2013
Não é novidade que o Metallica tem uma carreira vitoriosa. Com mais de trinta anos, mais de 140 milhões de discos vendidos, turnês concorridíssimas, ganhador de nove Grammys e uma legião de fãs que cresce a cada momento em que apresentem. Como já havia mostrado no livro Metallica: A Biografia, do jornalista Mick Wall, a trajetória da banda também foi contada. Porém, na visão do Jornalista Paul Stenning.
Paul publicou diversos livros das bandas AC/DC, Guns N’ Roses, Iron Maiden e Rage Against The Machine. E eis que ele resolveu tirar do fundo de uma das maiores bandas de Metal da história tudo o que ocorreu na década de oitenta.
All That Matters – A história Definitiva é bem diferente do publicado pelo Mick Wall, que introduziu o livro com o ocorrido em Estocolmo (SUE), no qual o ônibus da Turnê derrapou na estrada e vitimou fatalmente o baixista Cliff Burton, além de contar com duas partes que separam o livro (antes e depois do lançamento de Master Of Puppets). Outro ponto diferente é que as fotos ficam no final do livro (no outro livro fica na parte central).
Quem já leu Metallica – A Biografia devem saber que a história da banda começou com James Hetfield e Lars Ulrich. James vinha de uma família católica fervorosa, adoradora da Ciência Cristã, que ditavam regras e valores, nos quais incomodavam o pobre Hetfield. Já Ulrich é filho único de uma família rica da Dinamarca. Seu pai era o famoso tenista Torben Ulrich, vencedor da copa Davis. Lars bem que tentou ser tenista profissional, mas sua paixão por música foi mais forte e resolveu acompanhar shows de suas bandas favoritas, comprar discos das mais diversas bandas da NWOBHM e montar sua banda.
Foi então que conheceu James, que mesmo inseguro devido à dor da perda de sua mãe e da ausência do seu pai, virou guitarrista e vocalista do então recém-criado Metallica. Nessa história, vários personagens enriqueceram, como o ex-baixista Ron McGovney, o ex-guitarrista Dave Mustaine (cuja história todos estão carecas de saber!), além dos antigos e atuais integrantes Kirk Hammet, Jason Newsted e Rob Trujillo.
Os depoimentos sobre Cliff Burton foram contados pelos pais Ray e Jan Burton, sobre como ele era dedicado à música, seus desejos de ter uma banda e de ficar famoso, sem tirar os pés do chão. Outros que deram o ar da graça foi o antigo companheiro de bebedeiras Fred Cotton, que participou do projeto Spastik Children, no qual James era baterista; a ex-namorada de James Leah Storkson, que sempre acompanhou a banda desde o início.
A discografia da banda fora comentada detalhadamente, da gravação até as concepções das músicas, desde Kill ‘Em All (1983) até o Black Album (1991). Vários fatos também estão relatados, como as constantes humilhações que Jason Newsted Sofreu, das turnês gigantescas, da mudança de sua imagem (o logo do Metallica fora publicado neste livro), das brigas contra a Napster, a famosa terapia de grupo filmada no some Kind of Monster até a nomeação do Hall da Fama do Rock and Roll.
Não foi publicado a famosa turnê do Big 4, nem mesmo a parceria com Lou Reed e a comemoração dos trinta anos do Metallica, que reuniu grandes nomes do rock e Heavy Metal. Outro ponto negativo do livro são os constantes erros gráficos encontrados no decorrer das páginas.
Apesar de NÃO ser uma HISTÓRIA DEFINITIVA, é um livro que vale por toda a trajetória do Metallica. Leiam os livros e tiram suas próprias conclusões.
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