RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris

Geddy Lee e a banda cover do Led que só conseguiu tocar uma música; "não dava pra encarar"

Os tipos de canções do Guns N' Roses que Axl afirma terem sido as "mais difíceis" de compor

A melhor música do pior disco do Judas Priest, segundo o Heavy Consequence

O disco do Queen que Régis Tadeu considera constrangedor - mesmo tendo um hit atemporal

A pior música do melhor disco do Kiss, segundo o Heavy Consequence; "Péssima"

Children of Bodom anuncia show comemorativo para 2026

Metallica divulga vídeo de performance da clássica "Sad But True" em evento recente

"Ela não era fã do Rush": Geddy Lee fala sobre o desafio da nova baterista da banda

Brent Hinds deixou um disco com músicas inéditas, afirma ex-companheiro de banda

Agora vai? Frank Bello diz que aguardado novo disco do Anthrax está em fase de mixagem

Janela de transferências do metal: A epopeia do Trivium em busca de um novo baterista

A melhor música do pior disco de Ozzy Osbourne, segundo o Heavy Consequence

Os álbuns dos Rolling Stones que Mick Jagger detesta: "Nem na época eu achei bom"

O que realmente fez Bill Ward sair do Black Sabbath após "Heaven & Hell", segundo Dio


Grave Digger
70000TonsOfMetal

Dark Side of the Moon: os Bastidores da obra-prima

Por
Fonte: Hotsite do Livro
Postado em 08 de fevereiro de 2007

"The Dark Side of the Moon" vendeu cerca de 30 milhões de cópias no mundo todo e passou 724 semanas, quase 14 anos, entre os álbuns mais vendidos nos Estados Unidos. Estima-se ainda que na Inglaterra, país natal da banda, uma em cada cinco casas possuam o disco. Mas um álbum que tem como tema os problemas universais que afetam o ser humano, destacando a loucura como conseqüência desses problemas, não pode se resumir ao sucesso comercial. E é justamente para desvendar a face oculta de "Dark Side" que o jornalista John Harris (colaborador de revistas publicações especializadas em música, como Rolling Stone, Q, Mojo e NME) escreveu "The Dark Side of the Moon – Os Bastidores da Obra-Prima do Pink Floyd" (Jorge Zahar Editor, 224 páginas, R$ 39).

Pink Floyd - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O livro, traduzido por Roberto Muggiati, foi feito com base em dezenas de entrevistas realizadas por Harris com a banda, seus funcionários, equipe técnica e colaboradores. Trata-se de um estudo aprofundado sobre disco, um marco na história do Pink Floyd, uma das bandas mais influentes dos anos 70, e do rock.

O principal mérito da obra é a contextualização que Harris faz do início da carreira do Pink Floyd com a criação do álbum, algo essencial se pensarmos que a história de "Dark Side" é mais longa do que se imagina e se confunde com a própria história da banda. Da saída do líder Syd Barret à forma como ele próprio influenciou o conceito de "Dark Side", conforme relata o próprio autor. "Ao elevar as invenções humanas, como tempo e dinheiro, a um plano em que elas acabam por nos controlar, perdemos nosso conceito do que é ser humano – empáticos, compassíveis, sociáveis –, e chegamos a uma maneira tão corrompida de pensar que a loucura estava próxima de se tornar uma conseqüência lógica".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A loucura que serviu de exemplo era a do próprio Syd Barret, um sujeito incapaz de se adaptar à sociedade e que graças a isso, ao lado de outro fatores, esmaeceu com o tempo. Sem esquecer que entre esse meio tempo – a saída do principal compositor e o surgimento de "Dark Side" – há ainda a perda de rumo da banda, que resultou em álbuns irregulares como "A Saucerful of Secrets", "Ummagumma", "Atom Heart Mother" e "Meddle".

Desejando material novo para tocar em sua próxima turnê, algo que fez com que o embrião de "Dark Side" fosse executado nos shows por mais de um ano antes de ser lançado, o álbum começou a ganhar corpo graças ao conceito inicial proposto por Waters e sofreu as adaptações necessárias até ser lançado. O autor descreve minuciosamente como as incipientes "Travel Section" e "Mortality Sequence", ou "Religious Theme", se tornaram as famosas "On the Run" e "The Great Gig in the Sky", respectivamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O resultado todos já sabem. Um sucesso estrondoso comercial e de crítica, um marco na carreira da banda. Recheado de histórias interessantes como a idéia inicial de Waters de que as letras fossem diretas – algo que pode ser percebido em "Money", por exemplo –, apesar dos rumores de que o álbum serviria de trilha sonora para o "Mágico de Oz"; ou a das entrevistas com os funcionários da banda e a equipe técnica, cujos trechos podem ser ouvidos em quase todas as músicas; ou ainda o árduo processo de criação dos efeitos sonoros que fazem parte das músicas.

Apesar de boa parte das informações já teram sido transmitidas no documentário "The Dark Side of the Moon", filme da série "Classic Albums" que conta o processo de criação do disco, o livro se destaca pelo poder de interpretação. O conjunto de fatores que combinados deram origem a "Dark Side" e a conseqüência do álbum no futuro da banda, o sucesso que fez com que a banda caminhasse rumo ao fim. Harris acertou em cheio, um disco que fala sobre temas tão complexos precisa ser explicado a fundo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A complexidade do álbum se confunde à complexidade do próprio ser humano. Os temas universais do disco (os tais problemas que afetam o ser humano como submissão ao tempo e dinheiro, paranóias, solidão, falta de empatia) ainda são vividos por todos. Aí reside a longetividade do álbum, que vende 250 mil cópias todo ano. O livro não explica apenas a complexidade do álbum. Explica também um pouco da complexidade do ser humano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Cleyton Lutz

Estudante de Jornalismo, mora em Guarapuava, PR. Adora escrever sobre futebol e rock 'n' roll. Sobre música, adora o Hardão Setentista (Grand Funk, Uriah Heep, Deep Purple, Led Zeppelin) e o progressivo (Yes, Jethro Tull, Focus). Para música acha que nasceu pelo menos uns 30 anos atrasado. Das bandas atuais gosta de White Stripes, Wolfmother e Hellacopters. Mas sua paixão é o som trascendental do Pink Floyd. Os seus grandes sonhos são ver ao vivo uma reunião dos quatro novamente, como ocorreu no Live 8, além de comprar uma moto com a primeiro dinheiro que ganhar com o jornalismo.
Mais matérias de Cleyton Lutz.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS