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Orphaned Land: "A TV passa uma imagem equivocada de nossa região"

Por Edilson Luiz Piassentini
Fonte: Rock N'Breja
Postado em 06 de fevereiro de 2018

O Rock N’Breja teve a honra de entrevistar essa semana uma importante banda do oriente médio, os israelenses do Orphaned Land. Com certeza a banda de maior expressão de sua região, o Orphaned Land traz junto com seu metal progressivo, as raízes musicais de sua terra, rico em detalhes, apresentando assim um som único e extremamente cativante e emocionante.

Com 25 anos de estrada, a banda lançou nesse último mês de janeiro, seu mais novo álbum, nominado "Unsung Prophets & Dead Messiahs", sexto trabalho da carreira.

Para nos contar sobre o novo álbum, falamos com o baixista e um dos fundadores da banda Uri Zelha, que nos atendeu com muita simpatia. Uri também falou sobre o atual momento da cena do metal em sua região e muito mais.

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Confiram mais essa entrevista exclusiva ao portal Rock N’Breja.

ROCK N’BREJA – Uri Zelha, primeiramente é um grande prazer poder falar contigo. Sou um grande fã do Orphaned Land. Para começarmos, o mais novo álbum, "Unsung Prophets & Dead Messiahs", é simplesmente extraordinário. Como foi o processo de composição do mesmo, e como está sendo a repercussão por parte da mídia e dos fãs?

URI ZELHA – Trabalhar no novo álbum foi realmente maravilhoso. Agora que estamos com novos integrantes, creio que esse sangue novo foi realmente importante.

Cada parte e cada riff neste álbum teve que ser perfeito. Foi praticamente como se já tivéssemos trabalhado juntos antes, e claro, fomos muito exigentes um com outro para que entregasse esse álbum incrível.

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ROCK N’BREJA – Em "Unsung Prophets & Dead Messiahs", teve a volta dos vocais guturais de Kobi e faixas um pouco mais agressivas, coisas que não tinha em "All Is One". Teve algum motivo para a volta desses elementos ou tudo surgiu de forma espontânea?

URI ZELHA – Nós não sabíamos como iriam encaixar os arranjos no momento em que estávamos compondo. Em algum momento que estávamos escrevendo uma música, para nós ela requeria vocais agressivos e, em outro momento, não. Primeiro construímos as músicas e depois trabalhamos

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No conceito geral, funciona como uma história. Para contar a história, você precisa ver o que de melhor servirá para cada música.

ROCK N’BREJA – O álbum conta com as participações do guitarrista do Genesis, Steve Hackett, o vocalista do Blind Guardian, Hansi Kürsch e o vocalista do At The Gates, Tomas Lindberg. Como surgiu a ideia de ter esses convidados, e como foi a escolha das músicas onde cada um participou?

URI ZELHA – Quando estávamos escrevendo "Like Orpheus", logo veio em nossas cabeças que Hansi se encaixaria como uma luva na música. Quando estávamos juntos com o Blind Guardian, criamos uma grande amizade, e Hansi ficou muito feliz em ter participado do álbum.

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Quando eu e Kobi éramos crianças ouvíamos muito death metal, e At The Gates era a nossa banda favorita. Acredito que quando começamos a tocar, eles eram a nossa principal influência. Então para a música "Only the Dead Have Seen the End of War", ficou óbvio que seria perfeito para Tomas.

O solo de Steve Hackett na música "Chains Fall to Gravity" foi digamos uma espécie de agradecimento, pois Kobi tinha sido convidado para cantar no novo álbum de sua banda. Foi uma grande honra para nós ter essas lendas em nosso álbum e ficamos muito gratos e felizes com os resultados obtidos.

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ROCK N’BREJA – A cada álbum que o Orphaned Land lançava, sua popularidade aumentava cada vez mais. Com "Unsung Prophets & Dead Messiahs" creio que isso tende a aumentar de forma ainda maior. Com 25 anos de banda, qual é a sua visão sobre a trajetória da banda desde o seu inicio até os dias de hoje e qual a importância hoje do Orphaned Land no cenário do metal? E em sua opinião, qual a importância para o metal, ter bandas como o Orphaned Land que mistura suas culturas locais com metal?

URI ZELHA – Na verdade, o álbum tem obtido excelentes críticas e isso gera um sentimento tão maravilhoso. Trabalhamos muito para dar o nosso melhor. A cena do metal tem muitas bandas populares como Finlândia, Suécia, e essas parecem ter um som único. Estamos trazendo nossas raízes tradicionais e contando a história da nossa terra, que eu acho muito importante e envolvente. A TV fez muita lavagem cerebral nas pessoas e isso os deixou com uma visão totalmente equivocada sobre nossa região, e por isso estamos aqui, para mostrar um lado totalmente diferente.

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ROCK N’BREJA – Como está a aceitação do Orphaned Land nos países mais extremistas? Em uma entrevista anterior que fiz com o guitarrista Chen Balbus, o mesmo disse que isso era algo que vocês ainda buscavam ter uma aceitação melhor. Isso ao longo dos anos melhorou ou ainda continua com alguma resistência. E qual a sua opinião sobre esse assunto, onde algumas bandas não possam tocar em determinados países devido a sua ideologia ou tipo de som que apresentam?

URI ZELHA – Infelizmente, nada disso mudou, e não acontece apenas com shows do Orphaned Land. A maioria dos países não permite que bandas locais desempenhem esse estilo, mesmo países como a Jordânia, que é um dos países mais abertos em torno do Oriente Médio (ao lado de Israel).

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Nós costumávamos tocar muito na Turquia, mas hoje em dia já virou uma coisa rara.

Esperamos muito que isso mude um dia, mas não sou tão otimista com isto.

ROCK N’BREJA – Agora falando em shows, com o lançamento do novo álbum, vocês já irão sair em turnê pelo mundo? Quando iremos ter a presença do Orphaned Land em terras brasileiras? Isso eu não vejo a hora rsrsrs. E o que conhece sobre nosso país, culturas, bandas, etc?

URI ZELHA – Estamos planejando ir onde aonde as pessoas desejam ter um show do Orphaned Land, mas você sabe como funcionam essas coisas. Estamos à espera de um promotor que possa fazer isso acontecer.

Tocamos no Brasil várias vezes e posso dizer sem dúvida alguma que é um dos meus países favoritos! As pessoas são gentis e muito agradáveis.

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Lembro-me quando era jovem, ouvia bandas brasileiras de metal, e era mágico. Se falarmos sobre o Oprhaned Land e sobre o nosso som tradicional, eu posso facilmente comparar ao metal brasileiro, que é tão especial e único. Adoro!

ROCK N’BREJA – Uri Zelha, mais uma vez, agradeço pela atenção. Deixe um recado para os fãs do Orphaned Land aqui do Brasil e para os nossos seguidores. Abraço e sucesso sempre! All is One!!!

URI ZELHA – Só posso dizer que nós do Oprhaned Land amamos vocês e estamos aguardando ansiosamente o momento de compartilhar nossa música com vocês novamente. Abraços

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Sobre Edilson Luiz Piassentini

Amante do metal desde os 13 anos de idade, fã indiscutível de King Diamond e Mercyful Fate, e também um grande apreciador das cervejas estilo Weiss e um dos editores do site Rock N'Breja! Rock e Cerveja, a combinação perfeita.
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