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Republica: turnê, disco novo e mais em entrevista exclusiva

Por Haggen Kennedy
Postado em 19 de maio de 2015

O Whiplash.net conversou pessoalmente com Leo Belling e Luiz Fernando Vieira, vocalista e guitarrista da banda paulista REPUBLICA, no dia 15/05/15, em Curitiba, momentos antes de subirem ao palco aquela noite. O show foi parte da New Wave of American Heavy Metal Tour, que englobou algumas cidades brasileiras e também Buenos Aires, na Argentina, juntamente com a brasileira NOTURNALL e a estadunidense ADRENALINE MOB, do vocalista Russel Allen (Symphony X). Muito bem humorados, Luiz e Leo falaram das origens da banda, do "Point of No Return" (terceiro disco do grupo), do Rock in Rio, do novo disco ainda sem nome, de participações especiais, e até compartilharam detalhes nunca antes mencionados. Confira a entrevista abaixo na íntegra.

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Como surgiu a banda?

Luiz Fernando Vieira: O Republica tem uma história já de 20 anos, só que até 2010 ou 2011, a gente era meio amador-profissional, não éramos realmente uma banda profissional. A gente gravou dois CDs anteriores ao "Point of No Return" – inclusive, a gente cantava em português antes. Em 2011, que é a parte da história que interessa agora, a gente teve a oportunidade de abrir 2 shows do DEEP PURPLE: um em Fortaleza e um em São Paulo, no finado Via Funchal. E a gente convidou o Leo [Belling, vocalista] para cantar nesses shows, porque o Jorge, que cantava, estaria viajando, e a gente não podia perder a oportunidade. Foram dois puta shows, e o Léo, em 10 dias, tirou todas as músicas que a gente ia tocar. Na época eram em português ainda, sendo que no segundo CD tinha uma em inglês. E naquela época a gente já tinha uma música que está aqui [no novo CD], que é a Fuck Liars. Entao fizemos os shows com o Leo e a gente viu que ele fez uma puta diferença na banda. Aí rolou o convite para ele entrar, com a proposta da gente compor esse disco em 2012, depois gravar e lançar o "Point of No Return". Por isso, inclusive, que ele tem esse nome: a coisa de gravar em inglês, o estilo, a gente deu uma modernizada no som, enfim. Aí a gente lançou a parte digital dele em 2013 no Rock in Rio, e fisicamente em 2014. É o resumo da história.

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Mas o Leo já vinha de alguma outra banda, confere? Essa não é sua primeira banda.

Leo Belling: Não, eu venho de algumas bandas, mas eu estava num período que eu não estava muito a fim de participar de bandas. Eu estava só com uma banda com uns amigos, só para tirar uma onda, porque eu estava meio de saco cheio – banda dá trabalho pra caralho. Mas o Republica é uma outra parada. A gente já se conhecia, é mais como uma família, mesmo, entendeu? Tem as coisas boas, as coisas ruins, mas a gente "clicou" ali, de certa forma rolou a magia, uma vibe legal, a gente conversou bastante e foi uma decisão bem consciente. Falamos: "vamos fazer, mas vamos fazer desse jeito". Os dois trabalhos anteriores do Republica são muito legais, eles têm uma puta identidade, mas todos nós queríamos seguir um outro rumo, tanto de sonoridade quanto a questão do inglês, até pra ter maiores mercados e pra gente também se satisfazer com o que gente queria. Então foi uma coisa bem planejada, e já se foram aí 4 anos.

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Luiz: É, final de 2011...

Leo: Isso, uns 3 anos e meio. A gente já tem o disco, fizemos show pra caralho, fizemos grandes festivais, então a banda amadureceu muito em termos de sonoridade, performance, palco, composição. Então a gente está se preparando agora. Acabada essa turnê, nós vamos nos enfurnar no estúdio e começar o quarto [disco].

Nas outras bandas você cantava em inglês ou em português?

Leo: Sempre cantei em inglês, cara. Em português eu já fiz algumas coisas no passado, mas eu sempre optei pelo inglês, até porque morei muito tempo fora e eu não tenho o sotaque, tenho a dicção boa. Daí eu me garanto cantando em inglês.

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Luiz: Isso é legal, muito bom.

Leo: Como eu morei quase 7 anos nos EUA...

7 anos é bastante tempo.

Integrante: É, eu fiz faculdade, terminei, fiz mestrado em Music Business, então vivi bastante disso lá. Me formei em 99 e em 2001 já estava com um mestrado.

Foi o cara certo pra banda então, com esse currículo.

Leo: [risos] Na verdade, o currículo ajuda em outras coisas. Na banda, é lógico que a experiência e o entendimento do mercado ajuda, mas todos na banda têm essa visão. Não sou só eu, a banda toda se encara como um produto, como uma coisa bem profissional, e a gente busca a perfeição em cada detalhe, tanto no disco quanto nos shows.

É verdade, eu estava conversando com o Fernando [Quesada, NOTURNALL] agora há pouco e tocamos justamente nesse assunto: a banda às vezes não tem muita noção de que a coisa também é um negócio, pois há muita coisa envolvida nisso, como o marketing...

Leo: O marketing, a imagem...

Luiz: Sem dúvida.

Leo: ...o merchandising, um bom site oficial, boas redes sociais, saber trabalhar as redes sociais, saber acompanhar os fãs, onde eles estão. É o todo, é uma empresa, você gira aquilo, entra dinheiro, sai dinheiro, você paga gente, recebe de outros, tem esse lado business. É prazeroso, é cansativo às vezes, mas a ideia é que isso se torne um business cada vez melhor em termos de resultado: mais shows, mais grana, mais discos, DVDs...

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E vida longa.

Leo: E vida longa.

Luiz: E vida longa!

Vocês mencionaram o significado do "No Return" como essa coisa da mudança sem volta. Isso foi consciente de uma forma repetina ("vou fazer esse tipo de som") ou foi algo que aconteceu lenta e gradualmente?

Luiz: Não, foi pensado, mesmo, foi uma coisa decidida com todos nós juntos. Depois que o Leo tocou conosco no[s shows do] DEEP PURPLE, a gente sacou que, para a banda, podia ser muito bom ele vir. Porque [inicialmente] ele só ia fazer aqueles 2 shows, mas a gente se reuniu, e a resposta dele próprio, quando fizemos o convite pra ele entrar, o próprio Leo veio com a mesma ideia que a gente já tinha. Então foi aquela coisa, vamos fazer um negócio que seja realmente uma passagem, uma mudança de rumo da banda. Era o que a gente estava querendo, por isso que realmente isso pintou, terminou acontecendo de convidarmos o Leo. Só uma única música desse CD já existia antes [N. do E.: Fuck Liars, 9ª faixa do disco].

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Leo: Nesse disco as composições foram feitas em conjunto, a busca pelos timbres de guitarra, pela guitarra certa, com o amp certo, o riff certo... tudo. Foi uma pesquisa muito grande.

Luiz: Nós passamos 1 (um) ano compondo. Foi 2012 inteiro.

Leo: Começamos a gravar em 2013.

Luiz: Fizemos pouquíssimos shows por conta disso.

Leo: A gente queria se concentrar nessa mudança, e ela aconteceu. Depois que as composições estavam ensaiadas e pré-produzidas, o disco terminou saindo.

Ele foi todo gravado no Brasil?

Leo: Foi gravado no estudio do Luiz. Na verdade, ele tem dois estudios: Electra e Audio Arena.

Luiz: Um é na minha casa, no prédio onde eu moro, e foi onde a gente gravou o disco. E agora eu tenho um outro estúdio, o Audio Arena, que é dentro do estádio do Morumbi

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"Dentro do Morumbi"?!

Leo: É o primeiro do mundo!

Luiz: É! Inclusive é nele que a gente vai gravar o próximo [disco]. É um puta estúdio do caralho, ele vira camarote, enfim... so vendo pra entender a maravilha da coisa!

Leo: Que é onde o Sepultura gravou também. O Andreas Kisser foi convidado para compor a trilha sonora do Dupla Identidade, aquele seriado recente na Globo. Ele foi todo gravado lá, com o Andreas. E também o single novo do Sepultura, "Sepultura Under My Skin" [N. do E.: single comemorando os 30 anos da banda], foi gravado lá. Então é um estúdio top.

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E esse outro estúdio, Electra, é no seu apartamento em um prédio? Porque o abafamento sonoro é importantíssimo nesse caso...

Luiz: Pois é, fizeram uma acústica legal. Depois eu tive que fazer um reforço, mas ficou muito bom. É um apartamento no andar inteiro, e esse disco foi gravado e mixado lá, mas foi masterizado em Los Angeles (EUA) pelo Stephen Marcussen.

É um cara de peso.

Leo: Sim, o Stephan Marcussen tinha acabado de fazer o "13" do Black Sabbath. E outras milhões de coisas, o cara é um gênio [N. do E.: Marcussen já masterizou nomes como Aerosmith, Stevie Wonder, Paul McCartney, B.B. King, HIM, Smashing Pumpkins, Rod Stewart, Red Hot Chili Peppers, Prince, Nirvana, X Japan e muitos outros em uma carreira de mais de 20 anos]. A gente queria a sonoridade de um cara de peso, que já tinha experiência, para masterizar a obra. Realmente faz a diferença. A mix estava excelente, o [Luis] Paulo Serafim é um gênio [N. do E.: LPS é um conhecido produtor brasileiro que já trabalhou com Roberto Carlos, Rita Lee, Chico Science e Nação Zumbi, Skank, Djavan, Caetano Veloso, Gal Costa, Milton Nascimento e mais uma lista de nomes que já passa da centena], mas a gente precisava levar isso pra um outro nível, que é o processo de masterização, que envolve a compressão, do fine-tuning de timbres e tal. Ficou animal, e o próximo vai ficar mais animal ainda, porque a gente vai buscar o mesmo tipo de padrão, só que estamos muito mais exigentes hoje com nós mesmos, tanto com composição quanto com arranjos e gravação, preocupação de letra, enfim. Acho que a banda está madura, está na hora de gravar o próximo.

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[N. do E.: o guitarrista Luiz tem que resolver um problema e sai da sala por alguns instantes]

Perguntei o lance da gravação também porque o Roy Z fez uma participação na música Goodbye Asshole. Como rolou isso?

Leo: Quanto pintou o convite do Rock in Rio, a gente ficou pensando "quem que a gente vai chamar?". A Monika Cavalera, que é empresária do Republica, tem um relacionamento muito bom com o Roy. A gente tinha chamado o Dr. Sin, que são brothers, nunca tinham tocado no Rock in Rio também, e quando a Monika falou no Roy, a gente achou que seria do caralho. O Roy é um ídolo, né. Um cara experientíssimo, que fez grandes obras, grandes discos, produziu muita coisa bacana, a banda Tribe of Gypsies [N. do E.: banda em que o Roy toca] também é foda, então ficamos na dúvida do que a gente iria tocar. Aí tivemos a ideia de convidar o Roy para gravar uma das músicas com a gente no disco e depois a gente chamaria ele pra tocar com a gente ao vivo no Rock in Rio. Então foi mais ou menos na mesma época, o convite no Rock in Rio, fechar esse line up, e convidá-lo pra gravar uma participação especial na Goodbye Asshole, que ele fez maravilhosamente.

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Mas na música ele toca guitarra? Ou baixo? [N. do E.: Roy Z tem um histórico de gravar o baixo em algumas bandas, a exemplo do WARRIOR]

Leo: Tocando guitarra, mesmo. Ele tem uns licks meio "bluzeiros" e tal, e no final ele arregaça no solo. No alto do refrão ele começa e vai até o fim, é uma participação de peso. E agora virou brother, é da família, as esposas se conhecem, ele vem pra cá, a gente faz churrasco, aquela coisa. Virou parceiro, é até uma das possibilidades também, ele fazer a produção do nosso próximo CD.

Até porque ele como produtor é excelente. Não o conheço ao vivo e a cores, mas muita gente que já gravou com ele, como o André Matos, já me falou pessoalmente que ele tem um ouvido excepcional.

Leo: É, ele é fudido. Aqui no Brasil ele já fez o próprio Sepultura, o André, o Detonator, ou foi Massacration, não lembro agora [N. do E.: foi o Massacration, com o disco "Good Blood Headbanguers", de 2009]. Mas lá fora ele já fez os solos do Bruce [Dickinson], o "Ressurrection" do Rob Halford, fez Judas Priest, Helloween, Sebastian Bach...

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Gabaritadíssimo.

Leo: Gabaritado, e é um brother, um músico excepcional, compositor fudido, e vai somar, né. Até o Russel [Allen, Symphony X / Adrenaline Mob] já se disponibilizou também pro que a gente precisar, já disse "Leo, você vem aqui, a gente faz as linhas vocais", enfim, é uma família, um ajudando o outro. Não estou falando de grana. Porque se você quiser que ele produza, ele vai ter um preço e você paga, normal. Mas essa coisa da camaradagem, de dizer "me manda as músicas, vamos trabalhar juntos, vou te ajudar aqui, você me ajuda em outras coisas", enfim, foi assim que essa turnê nasceu: de bandas que se gostam e que queriam fazer isso juntos. Então essa turnê meio que consagra essa amizade nossa com o Noturnall e com o Russel, que está com o Adrenaline Mob agora, mas poderia ter sido o Symphony X ou qualquer outro projeto dele. E lógico, os outros músicos que estão com ele acabaram virando brothers, porque 10 dias de convivência...

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O que a estrada não faz, não é?

Leo: [risos] A estrada traz coisas boas e ruins. Mas as coisas ruins ficam pequenas perto do resultado.

Com relação à turnê em si, eu sabia que o NOTURNALL já tinha uma relação com o Russel Allen – portanto, fazia sentido NOTURNALL e ADRENALINE MOB. Como o Republica foi somado a essa dinâmica?

Leo: Na verdade, o [Fernando] Quesada [baixista, NOTURNALL] e o Thiago [Bianchi, vocal NOTURNALL], acho que foi em setembro do ano passado [N. do E.: 2014], estávamos planejando o ano juntos, como poderíamsos juntar as coisas, como as bandas poderiam se ajudar a conquistar algumas coisas.

Então vocês já se conheciam de antes. Foi desde o Rock in Rio?

Leo: Não, na verdade minha relação com o Thiago já vem desde o Shaman, é uma relação de amizade mesmo, de ir na casa do outro, no aniversário de filho etc. Então surgiu essa ideia, pensamos "pô, de repente ano que vem poderíamos fazer essa tour com o Adrenaline, com o Republica e o Noturnall", e todo mundo achou do caralho. Demorou um tempo até conseguirmos estruturar financeiramente, a logística, a agenda etc., mas agora estamos aí. Esse já é o 5º show...

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[N. do E.: nesse momento, Luiz retorna e imediatamente entra na conversa]

Luiz: Já é o 6º show. Amanhã tem Limeira e depois Buenos Aires.

É o 6º, mesmo. Não rolou o show em Santiago, no Chile.

Leo: Isso, Guarapuava/PR entrou no lugar do Chile.

Luiz: Mas o show em Guarapuava foi do caralho, velho.

Leo: Foi um dos melhores shows. O povo quente, cantando as músicas...

Luiz: Foi inacreditável.

[N. do E.: Nessa hora o Fernando Quesada, do NOTURNALL, aparece no camarim pra usar o banheiro e pega a conversa exatamente nesse momento]

Fernando Quesada: Cara, você pode colocar aí [na entrevista] que a plateia de Guarapuava foi do Republica, cara. A galera simplesmente foi animal lá.

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Leo: Nem a gente acreditava, a gente não sabia o que esperar. Foi muito agito.

Luiz: Foi inesquecível, cara. Demais, a participação, os caras, meu, o tempo todo pulando, cantando, gritando. Eles conheciam todas as músicas! Foi muito surpreendente pra nós.

Isso só se explica porque vocês são de Guarapuava.

[risos gerais]

Leo: Claro, minha terra natal, você sabe...

Luiz: Foi demais, Kennedy, cê não tem ideia. Legal pra caralho, mesmo.

[para Luiz] O Leo estava aqui me dizendo que talvez role uma participação com o Roy Z no próximo disco também.

Luiz: Isso, estamos estudando, não definimos isso ainda porque não tivemos tempo, por causa da turnê. Eu respondi um e-mail dele, até, pra gente marcar de bater um papo, mas pedindo pra ele esperar porque está uma puta loucura com a turnê, o Quesada deve ter te falado. Então nesse momento não dá pra fazer mais nada, mas depois com calma a gente vai acertar isso.

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O próximo disco vai ser na mesma linha do "Point of No Return"?

Leo: Cara, o que eu posso te dizer do disco novo é que ele vai ser pesado.

Mais do que o PoNR?

Leo: Não sei se mais pesado que o PoNR, mas vai ser grande. Vai ser forte. Os refrões, as melodias, os riffs. A fórmula é a mesma: bons riffs, boas melodias e bons refrões.

Luiz: O que a gente espera é uma evolução do PoNR. Então a gente vai seguir essa linha que está aí no PoNR, e vamos tentar modernizá-lo, porque já são 2 anos de diferença. Então vamos dar uma modernizada no som, vamos atualizá-lo dentro desse caminho. O que o Leo quis dizer com "grande" foi no sentido de caprichar ainda mais na produção, pra que ele soe maior, mais sofisticado do que a gravação que fizemos lá na minha casa. Isso naturalmente já vai ajudar, mas também queremos investir na coisa da produção, e tal, que já foi muito boa nesse com o Luis Paulo Serafim.

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Leo: Porque também ele é um gênio da sonoridade. O que a gente quer é evoluir, mas mantendo o peso. Quando digo que ele vai ser pesado, é em termos de massa sonora, entendeu? Porque as composições vão ser na mesma linha, talvez a gente se concentre mais na parte melódica ou de letras, em trazer isso um pouco mais para o conceito da banda, para termos aqueles refrões que você ouve e fala "caralho!". São coisas que a gente vai aprendendo e evoluindo, e a gente quer buscar isso. Não sabemos se chegaremos lá, mas...

Luiz: ...mas é a nossa intenção. Vamos trabalhar pra isso e ver no que dá.

Leo: Eu acho que com esse cuidado com a pré-produção, o disco em si vai trazer esse resultado que a gente almeja.

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Vocês já começaram a compor?

Leo: Já.

Luiz: Temos algumas coisas na sacola.

Leo: Tem uma que já está praticamente estruturada, e outras ideias, pelo menos umas 4, que estão ali, que podem virar uma música.

Luiz: A partir da semana que vem, o foco é isso. [N. do E.: "semana que vem" porque marca o final da turnê com o Noturnall e Adrenaline Mob.]

E contando da semana que vem, vai ser um ano inteiro compondo, como rolou com o PoNR?

Luiz: Não, não.

Leo: Não, a ideia é lançar em novembro.

Luiz: Isso, esse ano. Queremos lançar esse ano. Nossa intenção é que metade do show no Rock in Rio seja o disco novo.

Leo: Essa é a ideia. Porque é legal testamos as músicas ao vivo, e é muito bom testar lá.

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Luiz: Isso, vamos usar aquilo ali porque foi o que fizemos na outra vez. Deu certo e queremos repetir. Vamos ver se continuamos a dar essa sorte.

Leo: Acho que sim.

Luiz: Pra nós aquilo ali é uma puta vitrine. Foi o que fizemos, foi muito legal e vamos tentar. Agora temos que trabalhar pra caralho.

Vocês podem testar as músicas em Guarapuava também...

[risos gerais]

Leo: Com certeza!

Luiz: A abertura do disco novo é Guarapuava! Tenho umas fotos aqui incríveis, a vibe é fenomenal [mostra foto da galera ao vivo no celular]. Dá pra acreditar? É fenomenal.

Para terminamos: em relação ao nome do Republica, ele sempre foi sem acento?

Luiz: Foi!

Não rolou o medo da galera pronunciar "repuBLIca"?

Luiz: Na verdade, a intenção era que ficasse mundial, já que em inglês seria Republic, sem acento, e tal. Na capa do primeiro CD a arte era como se fosse uma lupa em cima da definição de "república" no dicionário, então estava com acento. No segundo CD já tinha o nome em inglês, porque já tinha uma música em inglês, então colocamos o nome como se fosse em inglês, sem acento. Ou seja, foi uma coisa que já vinha de querer mudar, e foi isso.

Um "ponto sem volta".

Luiz: Isso aí!

Leo: E a galera respeita, ela entende que é uma questão de posicionamento da banda. O acento morreu, mas não é nada contra a nossa língua. Era pra ficar uma coisa mais impactante.

Luiz: Tem até o bagulhinho aqui no "U" [N. do E.: aponta para a ponta da letra "U" no logotipo da banda no CD, que dá a tênue ideia do que seria o resquício de um acento], então ele não foi de todo perdido. [risos]

Leo: Tem até a questão das letras também, que acho até que nunca falamos pra nenhum jornalista.

Luiz: Então fala agora.

Leo: As letras [como aparecem na parte gráfica do encarte] foram todas as escritas à mão, por amigos, filhos ou esposas dos integrantes da banda.

Luiz: Foram pessoas que têm importância pra gente, a gente pediu a cada um pra fazer uma música [N. do E.: cada um copiou à mão a letra de uma música, para fazer a parte gráfica do encarte do CD].

Leo: [abrindo o encarte do CD e mostrando as letras escritas à mão] Time to Pay fui eu que escrevi, é minha letra. Why? foi o Thiago Bianchi, ele escreveu isso aqui numa pele de bateria. Life Goes On foi minha enteada, Nicole, porque era a [música] que ela mais gostava. Change My Way foi o Lucas, filho do Luiz. Goodbye Asshole foi o Luiz, é a letra dele. The Land of the King foi a Midori, esposa do Luiz. No Mercy foi a minha esposa. Dark Road foi a filha do Marco [Vieira, baixista]. Fuck Liars foi a sobrinha do Marco. E El Diablo foi a esposa do Jorge [Marinhas, guitarra]. Foi um jeito da gente trazer a família da gente pro disco.

Uma "banda família", mesmo.

Luiz: É isso aí! É parte do nosso conceito.

Leo: Bem isso mesmo.

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Sobre Haggen Kennedy

Nascido ao fim dos anos 70 e adolescido em meio ao universo metálico, Haggen Heydrich Kennedy já trabalhou e atuou numa vultosa gama de atividades, como o jornalismo, o desenho, a informática, o design e o ensino, além de outros quefazeres. Atualmente vive em Atenas, Grécia, onde estuda História, Arqueologia e Grego Antigo na Universidade de Atenas. A constante nesse turbilhão de ofícios, todavia, sempre constituiu-se de dois fatores: as línguas (ainda hoje trabalha com tradução e interpretação) e a música - esse último elemento, definitivo alimento espiritual.
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