Sonata Arctica: pra gente, com -2ºC dá pra sair de casa sem jaqueta
Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 18 de fevereiro de 2015
Os fãs do SONATA ARCTICA já estão contando as horas para encontrar (ou reencontrar) o SONATA ARCTICA. A banda estará a partir deste final de semana em sua mais longa turnê em nosso país, começando em Fortaleza, no Ceará, passando por Recife, Manaus, Limeira, Osasco, Sampa, BH, Rio, Curitiba e Porto Alegre. Já tínhamos conversado com o vocalista Tony Kakko (link abaixo) e agora conversamos com Elias Viljanen, guitarrista da banda, num bate-papo que você confere abaixo.
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Eu os verei no palco em 21 de fevereiro em Fortaleza e este será o primeiro show na turnê sul-americana e estamos todos ansiosos para tê-los aqui e todos queremos saber o que podemos esperar deste show e dos outros dez shows que vocês farão no Brasil e na América do Sul.
Elias Viljanen: Basicamente, nós temos estado em turnê por quase todo o ano passado, com o novo baixista, Pasi, e neste ano acho que temos ficado mais fortes como banda e ano passado eu acho que nós já quase conseguimos chegar lá, temos ficado bons, mas temos ficado realmente cansados porque excursionamos demais, excursionamos fazendo sete shows Estados Unidos, fizemos talvez trinta e quatro shows e agora adicionamos novas canções no setlist do novo álbum, então, eu acho que vocês vão ouvir novas canções do novo álbum, "Pharia's Child", muitos canções clássicas do SONATA e eu acho que outra ênfase vai ser no "Ecliptica" porque regravamos o primeiro álbum. Eu acho que vocês vão ficar satisfeitos.
Você lançou três álbuns na sua carreira solo, alguns deles são completamente instrumentais, mais outros incluem vocalistas como o Tony, seu colega de SONATA. Você tem algum plano de lançar algum novo álbum?
Elias: Eu tenho algumas canções que eu gravei, como demos, canções novas, mas as coisas estão tão duras. Eu acho que os CDs não vendem tão bem, então eu recebi sugestões de que o que eu poderia fazer seria versões digitais. Eu não estou muito feliz com isso, então eu acho que eventualmente eu vou fazer um CD assim como a versão digital, mas, neste exato momento parece que eu não estou com tempo para terminar as canções para o álbum. Então, quando o tempo chegar eu vou publicar por mim mesmo antes que eu possa encontrar algum selo.
Mas você ainda consegue encontrar algum tempo, ainda consegue dedicar algumas horas no seu dia para estudar, praticar sua guitarra? Tem algum conselho para jovens guitarristas?
Elias: Sim, eu costumo tocar todos os dias, pelo menos quinze minutos. Não tem que ser algo complicado, eu gosto de tocar guitarra. Basicamente, você deve tocar todos os dias, pelo menos um pouco. Não precisa ser algo muito duro para si mesmo. Quando eu estou em turnê, claro, eu toco o show de 90 minutos, o aquecimento, e durante o dia, no sound check... talvez em turnê eu toque estas duas horas por dia. E então, em estúdio eu toco umas seis horas por dia. É mesmo, eu diria, duro, mas se você ama o que faz, não parece tão duro. Mas em casa eu pego um pouco mais leve, algumas vezes eu estou gravando uma demo em casa e posso tocar umas duas ou três horas, mas quando não estou fazendo nada especial eu talvez toque de quinze minutos a meia-hora por dia. Agora, se eu pensar, eu não peguei na minha guitarra ontem, nem hoje, talvez eu ainda tenha tempo pra tocar alguma coisa hoje à noite, porque ontem eu realmente não toquei nada. Rs.
E quais são seus 'guitar heros', quais são suas influências, quais são os guitarristas que você mais admira?
Elias: Bem, quando eu era garoto, com uns dez anos, eu gostava do KISS e então Ace Frehley certamente. Então, quando adolescente, com certeza, Kirk Hammett, eu aprendi os seus solos de guitarra do "Master of Puppets", "Kill' Em All"e "Ride The Lightning". Eventualmente comecei a tocar com minha própria banda...tocávamos Speed Metal. Talvez com 16 ou 17 anos eu comecei a gostar de Death Metal, MORBID ANGEL e coisas assim. E então, depois disso, talvez com meus vinte anos, comecei a ouvir JOE SATRIANI. Um pouco depois, DREAM THEATER, STEVE VAI. Ao mesmo tempo, passei a gostar muito de ZAKK WYLDE. Hoje, basicamente ouço de todo, basicamente aqueles clássicos velhos de hard rock. Eu gosto de todo tipo de coisa dos anos oitenta, até do AC/DC. Rs.
E sobre a música brasileira? Existe algum artista ou banda que tenha alguma influência no seu estilo de tocar ou que você admire?
Elias: Sim, quando eu era adolescente eu fui ver o SEPULTURA na Finlândia. Eu tinha talvez uns quinze anos na primeira vez que os vi. Eu realmente gostei da música deles. Era algo realmente legal.
Esta é a primeira vez que vocês vão tocar em Fortaleza. O tempo aqui é terrivelmente quente, bem diferente do que você está acostumado. O Sol brilha aqui sem piedade.
Elias: É, deve ser legal, porque agora aqui estamos com muita neve, e faz menos alguma coisa. Talvez menos dois graus Celsius.
Eu nem consigo imaginar.
Elias: Pra nós, menos dois é nada. Dá pra sair de casa sem jaqueta por alguns minutos, algo assim. É realmente diferente.
Qual é o seu sentimento ao tocar em uma cidade que vocês nunca estiveram e é tão diferente da sua cidade de origem?
Elias: claro que é interessante, excitante, é sempre uma diversão ir para cidades diferentes, países diferentes. Eu acho que tocamos em quase cinquenta países diferentes. E cidades, eu nem consigo... eu não sei. Rs. Tudo que é novo nós realmente gostamos. Então, temos que esperar e ver como tudo acontece. Eu estou certo de que será agradável, uma experiência agradável.
Eu espero que vocês consigam ter algum tempo para ver nossas praias.
Elias: Sim. Esperançosamente. Eu também, porque nós já tocamos no Rio de Janeiro algumas vezes e eu acredito que na primeira vez que estivemos lá não tivemos tempo para ir à praia. Da última vez que estivemos lá, nós tivemos pelo menos a chance de caminhar na praia. Foi engraçado as pessoas nos encontrando lá e perguntando: vocês são o METALLICA? E respondíamos: Não. Rs.
O Complexo Armazém, onde vocês vão tocar em Fortaleza, é bem perto da Praia. Eu espero que vocês consigam pelo menos ver a praia à noite. Bem, você deixaria uma mensagem para seus fãs de Fortaleza.
Elias: Sim. Ei, fãs de Fortaleza, eu estou certo de que vocês vão ter diversão no show e vão gostar da música. Nos vemos em breve. Divirtam-se.
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