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Killswitch Engage: exclusiva com o baterista Justin Foley

Por Durr Campos e Diego Cabral da Camara
Postado em 12 de agosto de 2014

Killswitch Engage é uma banda igualmente querida e odiada pelos leitores do Whiplash.Net. No entanto, é inegável a importância e/impacto gerado pela instituição na última década, algo mais sentido naquele gênero que convencionou-se chamar de metalcore. O quinteto parece ter certo apreço pelo Brasil, pois em menos de um ano após sua derradeira visita, quando foram uma das atrações do festival Monsters of Rock no dia 19 de outubro, estarão de volta para mais algumas apresentações, desta vez como headliners e, portanto, tocando um set mais longo e variado que outrora. Pelo menos foi isto que nosso entrevistado, o baterista Justin Foley, nos disse em um agradável bate-papo via telefone com exclusividade ao portal. Esta ação contou com quatro mãos: este que vos escreve e o repórter/fotógrafo Diego Cabral da Camara. Confira a seguir o que resultou disto.

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Muitos jornalista e até mesmo a gravadora costuma mencionar o Killswitch Engage como um dos maiores nomes do heavy metal e também uma das bandas mais bem sucedidas dos EUA. Como vocês lidam com esses títulos?

Justin Foley - Pois é, esses rótulos e títulos nos são cada vez mais estranhos, apesar de ficarmos honrados pelo reconhecimento, em especial de nossos fãs. No entanto, tentamos não pensar nessas coisas quando estamos criando música ou vivendo nossas vidas. Entendemos que os negócios funcionam desta forma e há aquela necessidade em relacionar a banda com algo ou criar meios de nos destacar ali dentre outros nomes do cenário musical. Na prática lidamos tranquilamente com isso, mas sem essa de nos acharmos melhores ou superiores pelo que fazemos.

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E lá se vai quase um ano desde que vieram ao país, quando tocaram no dia 19 de outubro de 2013 no festival Monsters of Rock. Daquela feita a banda promovia o mais recente trabalho de estúdio, "Disarm the Descent", e ainda continua a fazer isto. Sendo assim, quais as principais mudanças nesta nova visita ao lado de Memphis May Fire e Battlecross?

Justin Foley - Sim, teremos mais tempo para tocar e provavelmente haverá mais canções antigas no repertório. Logicamente continuaremos a tocar bastante do material novo, pois como você bem disse estamos a promovê-lo no momento. Tenho certeza de que os garotos e garotas ficarão contentes com o que preparamos para esta nova visita.

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Falando em festivais, o que te agrada e desagrada neles?

Justin Foley - Tocar em grandes festivais é sempre interessante pela oportunidade em assistirmos alguns dos nossos artistas favoritos, algo realmente complicado quando se está na estrada na maior parte do tempo como é o nosso caso. Além disso, pode-se tocar para públicos diferentes, muitos os quais sequer ouviram falar do Killswitch Engage e, a depender, podem vir a curtir e nos acompanhar. A coisa mais chata, digamos assim, é que esses eventos geralmente ocorrem em locais ermos, no meio do nada literalmente, o que pode deixar tudo bem monótono já que chegamos aos locais bem antes do nosso horário no palco. Não há muito que fazer para matar o tempo, acredite (risos).

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Em janeiro de 2012 a banda anunciou o retorno de Jesse Leach aos vocais após a saída de Howard Jones. Quais as maiores diferenças em trabalhar com ambos, já que você não estava na banda quando o primeiro citado cantou nos dois primeiros álbuns?

Justin Foley - Eu sempre fui fã dos vocais de Jesse, então tê-lo novamente no Killswitch Engage foi demais, em especial para mim que sempre o via de fora e pude finalmente trabalhar ao seu lado e sentir de perto todo o profissionalismo que este cara possui. Howard é outro talento e uma pessoa ótima para se conviver, portanto tive a sorte de estar ao lado de dois grandes sujeitos nesta banda. Criar música com ambos é igualmente enriquecedor e um desafio constante.

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Foi como ter um terceiro cantor ou "o bom filho a casa torna"?

Justin Foley - O curioso é justamente isto: ao mesmo tempo que estamos em um outro capítulo e de cara nova, tudo nos é tão familiar (risos). Louco, não é? De todo modo a coisa tem funcionado e a banda nunca esteve tão forte e unida. Ganhamos todos com isto.

Você gravou com o Unearth ("Darkness in the Light" em 2011), Blood Has Been Shed ("Novella of Uriel" em 2001 e "Spirals" em 2003) e também com o Red Tide (quatro demo-tapes de 1993 a 1995 e três álbuns entre 1996 e 2001). Dentre eles, qual recomendaria a um fã interessado a visitar seu passado?

Justin Foley - Eu teria que indicar o "Spirals" (2003) do Blood Been Shed, cara. As ideias criadas para aquele álbum foram muito boas e diferentes de tudo o que eu fizera antes, o que me animou um bocado à época. Eu não o escuto faz um tempo, mas ainda me orgulho do que fizemos ali.

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Esta em particular é uma banda em que você esteve ao lado de Howard Jones antes de juntarem-se ao Killswitch Engage. Ambos saíram juntos de lá?

Justin Foley – Howard veio para o Killswitch Engage um ano antes de mim, inclusive foi ele a me indicar aos caras, mesmo eu já os conhecendo por sermos da mesma região e tal. Eu entrei em 2003 se não me falha a memória. Uau! Mais de uma década, bicho (risadas gerais).

Antes que eu me esqueça, você já ouviu Howard no álbum "The Beauty of Destruction" de sua nova banda, Devil You Know?

Justin Foley - Ouvi parte do disco e adorei! Pena que ainda não pude vê-los ao vivo, mas uma hora isso rola. Fico feliz em saber que Howard está seguindo seu caminho e fazendo o que ama. Ele é nosso amigo, sempre teremos um carinho imenso pelo cara.

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Howard ainda detona em sua opinião?

Justin Foley - Com certeza! Não importa o que ele venha a fazer, pode apostar que virá coisa boa. Trata-se de um dos melhores vocalistas do metal da atualidade.

O álbum "Killswitch Engage" de 2009 teve Brendan O’Brien co-produzindo ao lado do guitarrista Adam Dutkiewicz, algo que aos meus ouvidos o fez soar mais suave se comparado aos demais. Se você concordar comigo, teria sido este o motivo para Adam produzir sozinho "Disarm the Descent"?

Justin Foley - Concordo contigo, mas não tenho certeza de que esta "suavizada" tenha sido o fator principal para ele tomar as rédeas em "Disarm…". Penso que sua atitude teve mais a ver com um controle maior na concepção por parte da banda, do ponto de vista de alguém que realmente sabe o que é melhor para o Killswitch Engage. Definitivamente soamos melhor nele! Eu descrevo como uma pintura: você tem uma ideia e visualiza aquilo na moldura. Quando termina seu trabalho e olha para o mesmo, contempla-o para ter uma visão mais certa entre o que estava em sua mente e o que saiu dali para a tela. Creio que desta vez tenhamos conseguido chegar o mais próximo possível do ideal para nós.

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Já que mencionamos Adam, o que pensou quando o ouviu pela primeira vez tocando bateria? (Nota do entrevistador: Dutkiewicz tocou o instrumento nos dois primeiros registros em estúdio).

Justin Foley - Digamos que eu seja o segundo melhor baterista no Killswitch Engage (risadas). Sério, Adam toca muito e possui uma pegada distinta da minha, o que torna a criação em estúdio bem divertida. Por vezes discordamos aqui e ali, mas acredite se quiser, até quando apresentamos orientações divergentes sobre um mesmo tema, no final das contas cada canção sai exatamente como ambos queríamos no início. Creio que isso se deva a não nos preocuparmos em parecer esquisitos ou experimentais. Neste aspecto somos destemidos, coloquemos assim (risos).

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Por que tantos blastbeats em "Desarm the Descent"?

Justin Foley - Estamos soando mais pesados e velozes como nunca, não é? Ficamos parados por cerca de um ano e meio, portanto tivemos tempo suficiente para desenhar aquelas músicas. Sobre os blastbeats foi bem engraçado, pois sempre que alguém surgia com um riff mais extremo os demais gritavam: "Ei Justin, aposto que não é capaz de colocar uma ‘metranca’ aqui" (gargalhadas gerais)! A brincadeira era me provocar a tentar soar mais e mais rápido, o que eu fazia ‘blaster’ de boa para o desespero deles (mais risos).

Conta para nós como seria um disco solo teu.

Justin Foley - Caralho, nunca me perguntaram isto, mas definitivamente eu não cantaria (risos). Seria algo mais experimental, talvez um postrock ou algo assim. Sem essa de coisas mirabolantes no instrumento, até porque eu odeio solo de bateria, pode ver que não faço essa merda nos shows (risadas).

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O que costuma escutar na estrada e fazer fora dela?

Justin Foley - Um pouco de tudo, mas nada assim tão metal. Eu diria reggae e uns sons mais esquizoides. Quando eu estou em casa prefiro o silêncio. A barulheira ocorre 24h na estrada então nada melhor que relaxar e escutar apenas o que a natureza me oferece (risos).

O Killswitch Engage gravou "Holy Diver" (DIO) em 2006 para a coletânea "Kerrang!’s High Voltage!: A Brief History of Rock" e também a incluiu como bônus na edição especial de "As Daylight Dies" (2006). Vamos fingir que haverá um album em tributo a vocês, qual banda não poderia faltar?

Justin Foley - Lá vem você de novo com suas perguntas difíceis (risos). Jamais me indagaram sobre algo assim, não faço ideia se um álbum-tributo a nós seria possível, mas vou entrar na farra contigo e citar o Meshuggah por ser a minha banda favorita de todos os tempos! Seria incrível, mas tenho certeza de que os caras daquela banda jamais fariam algo tão estúpido assim (gargalhadas gerais).

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Obrigado pelo seu tempo, Justin. Até breve!

Justin Foley - Eu é quem agradeço, Durr. Falar para os fãs brasileiros é sempre um prazer. Escreva aí que mal vemos a hora de tocar para todos eles novamente. O Brasil é foda!

Agradecimentos à Pricila Ruiz e Warner Music Brasil

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