Carcass: o Metal torna as pessoas muito conservadoras
Por Tiago Dantas da Rocha
Fonte: Rocking
Postado em 12 de agosto de 2013
O CARCASS é uma das maiores e mais lendárias bandas na cena do metal extremo. Pela segunda vez tivemos a chance de vê-los nos palcos da Grécia no Festival Rockwave alguns dias atrás. Depois do show nos encontramos nos bastidores com Jeff Walker e Bill Steer, queimados pelo sol do verão grego, e tivemos uma conversa muito interessante com eles. A barulheira da banda tocando no palco principal durante o momento da entrevista dificultou em compreender alguns poucos detalhes na entrevista. Chris Karadimitris estava lá para me ajudar com algumas perguntas mais difíceis e suas piadas habituais.
Chris Karadimitris: Posso ver o sol no seu rosto.
Jeff Walker: Estávamos cozinhando.
Chris Karadimitris: Bom, pelo menos vocês ainda podem afirmar que foi um show "quente".
A. K.: Vocês curtiram fazer um show debaixo do sol?
Jeff Walker: Eu odiei, mas não pelas razões erradas. Foi difícil para nós tocar debaixo daquele calor, mas tentamos fazer o nosso melhor.
Bill Steer: Pode não ser difícil para vocês, todo esse sol, mas para nós foi. Nós viemos de um país muito frio. Aquilo foi demais. Mas a audiência foi brilhante. Eu realmente gostei da atmosfera. Foi a mesma como da última vez, uma vibe muito legal. Mesmo se você tocar sob a luz do dia e cedo, o público te dá um tipo de energia.
A.K.: Ano passado o PARADISE LOST não conseguiu terminar o set.
Bill Steer: Por causa do calor?
A.K.: Exato. Nick Holmes saiu do palco mais cedo.
Jeff Walker: Eu ouvi que uma banda de black metal, talvez o MARDUK, estava de corpse paint, e começou a escorrer por seus rostos.
A.K.: Foi o IMMORTAL, mais de 10 anos atrás. [Editor: Rindo sobre o calor e corpse painting] Então, vocês estão prestes a lançar um novo álbum. Ele já está finalizado?
Bill Steer: Sim. Na verdade nós terminamos ano passado. Demorou um tempo para acertar a mixagem, mas para nossa sorte Andy Sneap apareceu...
A.K.: Até o momento, nós ouvimos apenas uma música. Vocês podem nós dar mais informações sobre o álbum, as letras, as músicas, etc ou algumas informações gerais?
Jeff Walker: O álbum possui 40 minutos, se chama "Surgical Steel", vai ser lançado pela Nuclear Blast, tem 11 faixas na versão padrão do álbum, 10 faixas e uma intro. Uma música tem 2 minutos, outra tem quase 8 minutos e as outras ficam nesse meio termo em duração. A música que vazou não é uma representante do álbum.
A.K.: Comparado com os outros álbuns, quais são as diferenças? Tem alguma coisa diferente ou é algo que segue "Heartwork" ou "Swansong", por exemplo?
Jeff Walker: Eu acho que é um pouco dos cinco. Alguém, que ouviu, diz que está mais próximo do "Heartwork". Eu acho que é um mix de "Necroticism - Descanting The Insalubrious" e "Heartwork", e um pouco do "Swansong". É difícil de explicar. Apesar de ter um pouco dos cinco álbuns, ainda assim soa diferente.
A.K.: Vocês não lançam um álbum desde 1996. Depois de quase 20 anos, quais as suas expectativas?
Jeff Walker: Ou vai ser fantástico, ou vai ser apenas uma pequena gota. Vai ser uma pancada ou vai ser extremamente decepcionante.
Bill Steer: Existem tantas bandas. Semana passada eu vi as vendas na América e que não era nada. Não temos nenhuma garantia. Por exemplo, nós vimos menos pessoas aqui hoje, do que na última vez que tocamos...
A.K.: Talvez porque ainda era muito cedo.
Chris Karadimitris: Não, eu não tenho certeza que tenha a ver com isso. Eu acho que muitas pessoas vieram aqui hoje pelo CARCASS, já que tiveram a chance de ver todas as outras bandas recentemente. Então, elas viriam ficar debaixo de um sol de 40 graus para vê-los de novo?
Jeff Walker: As bandas que estão tocando são muito misturadas e é um pouco estranho. Eu acho que mesmo no palco principal as bandas não são muito fortes. De qualquer forma... Eu acho que semana passada o SLAYER tocou em outro festival. Quantos milhares de pessoas estavam lá?
A.K.: Cerca de 5-6 mil pessoas. Era um festival com SLAYER, DOWN, NAPALM DEATH e outras bandas tocando pelo mar.
Jeff Walker: Eu acho que era um local muito mais bonito.
A.K.: Pelo menos as bandas envolvidas eram algo bem mais sólido.
Chris Karadimitris: Vocês acabaram na Nuclear Blast. Eu acho que vocês tiveram muitas escolhas em suas mãos para lançar o álbum, pelo fato do CARCASS ser um nome forte no mercado do metal.
Jeff Walker: Existem poucas gravadoras que ainda sobraram, Metal Blade, Century Media, Nuclear Blast. O negócio é que é meio que a mesma coisa na América já que eles têm as mesmas empresas de distribuição. Existe uma expressão na Inglaterra, escolha de opções, que significa que não há uma escolha real hoje. A Nuclear Blast é a maior de todas. Nós esperamos que os alemães sejam mais eficientes... (risadas)
Bill Steer: Você pode sentir que eles queriam lançar esse álbum um pouco mais do que as outras gravadoras. Algumas outras gravadoras fizeram uma oferta meio que como uma obrigação. Mas, só se tornou algo sério quando descobriram o que a Nuclear Blast tinha oferecido. Eles tentaram igualar a oferta da Nuclear Blast que já estava na mesa. E a outra diferença é que nós encontramos Markus Staiger da Nuclear Blast cara a cara, e ele ainda é um fã de música. Quero dizer, ele queria a banda porque é um fã, ele tem o primeiro álbum e não apenas porque o CARCASS tem um nome. É uma conexão pessoal...
Chris Karadimitris: Bem, eles com certeza queriam ter a marca comercial associada ao nome CARCASS.
Jeff Walker: Com Markus Steiger é quase como um jogo. Ele assina com as bandas porque gosta pessoalmente delas. Mesmo se não for viável comercialmente, ele vai assinar com elas porque ele quer...
A.K.: Por que vocês levaram tantos anos para lançar um álbum? Vocês reativaram a banda em 2007.
Jeff Walker: Não foi algo que consideramos em 2007.
Bill Steer: Para ser honesto, nós não fomos capazes, porque o Mike estava ocupado com o ARCH ENEMY e ele foi bem claro em afirmar que não gostaria de fazer um álbum com o CARCASS. Então, enquanto aquela formação estava junta nós iriamos apenas tocar em shows. Depois enquanto a banda deu uma parada, Jeff e eu discutíamos sobre fazer um novo álbum. Para mim, eu tenho pensamentos mistos em relação a shows de reunião. Então, eu e Jeff percebemos que era uma boa ideia gravar um novo álbum.
A.K.: Você mencionou o Mike. Por que ele não está mais na banda?
Jeff Walker: Pergunte a ele quando encontra-lo. Ultimamente, sua prioridade não é o CARCASS. Independente das bandas nas quais tocamos, o CARCASS é a nossa prioridade. Para o Michael, o ARCH ENEMY vem primeiro, o SPIRITUAL BEGGARS vem em segundo, e só então vem o CARCASS. Isso não é algo no qual nós estamos interessados. Mas, então ele descobriu que estávamos escrevendo um álbum e queria estar envolvido...
Bill Steer: Foi realmente uma questão de momento... Ele disse que queria sair no último show que tocamos juntos. Ele disse que já tinha tido o suficiente. E então quando estávamos criando o álbum ele disse que gostaria de voltar. É difícil ficar indo e voltando assim. Como Jeff disse, é uma questão de comprometimento. Nós começamos essa banda, ele veio depois e saiu cedo também. Então, não é a mesma coisa com ele. Vai ser sempre algo que é mais importante.
Chris Karadimitris: Me deixem fazer uma pergunta complicada. Como hoje death metal é um termo vago, existe o death metal do CARCASS e o death metal do ARCH ENEMY. Vocês diriam que gostam do death metal do ARCH ENEMY?
Bill Steer: Eu não acho que eles se denominem como death metal. Não tenho certeza de como eles se denominam, mas duvido que seja como death metal...
Jeff Walker: Quando o primeiro álbum deles saiu, eu fiquei meio que impressionado. Mas, agora com o que eles estão fazendo... O público com o qual eles estão tentando se atrair... Não é o mesmo público com o qual nós estamos tentando nos conectar. Eu disse isso numa entrevista antes e Angela ficou muito puta. Eu disse que eles tocam para crianças, enquanto que nós não. Essa é a diferença. Nós estamos na casa dos 40 anos. Estamos escrevendo músicas que queremos curtir agora nos nossos 40 anos.
Bill Steer: Hoje é muito difícil, especialmente para a gente. Nós temos pessoas jovens no nosso público. Toda vez que estamos num festival nós encontramos pessoas muito jovens, mas a questão é que nós não estamos tentando nos conectar com eles. Eu não tenho ideia do que se passa na cabeça de uma criança em 2013. Eu só posso escrever músicas com as quais eu me relaciono, e é a mesma coisa com Jeff. É algo que fode com as nossas mentes tentar adivinhar o que as pessoas querem ouvir. E eu não vou seguir com essa mentalidade. Eu acho que o ARCH ENEMY, num certo nível deu muito duro com isso, para entregar para as pessoas o que elas querem, e nem todo mundo pode fazer isso.
Chris Karadimitris: Então eles tocam um metal mais feito sob medida?
Bill Steer: É apenas um estado de espírito diferente. Jeff e eu não estamos interessados em alcançar todo mundo e nos tornar populares. Se isso acontecesse, seria matador, mas nós não temos essa mentalidade. Ao passo que eu penso que o ARCH ENEMY é muito mais bem sucedido que o CARCASS.
Jeff Walker: Também é um jogo perigoso tentar se conectar com um público adolescente. Eu tenho amigos em bandas que tentaram se conectar com um público de jovens garotas, e depois de alguns anos essas garotas cresceram e amadureceram e não tem mais interesse nas mesmas bandas.
Chris Karadimitris: Vocês mencionaram antes que agora estão na casa dos 40 anos. Vocês se sentem mais confiantes hoje ou 20 anos atrás?
Jeff Walker: Às vezes, a arrogância vai com você. Quando se torna mais velho normalmente você fica mais calmo. Você pode fazer o que quiser. Quando se torna mais velho você percebe que pode ouvir as pessoas antes de fazer alguma coisa.
Bill Steer: Eu acho que a principal diferença é que quando você é mais jovem, você tende a se iludir. Você tem algumas ideias loucas, como a sua banda é a melhor do mundo. Então você percebe que tem sorte pelo fato de algumas pessoas gostarem do que você faz. Não é A banda, é UMA banda.
A.K.: Se pudessem voltar no tempo, vocês fariam alguma coisa diferente?
Jeff Walker: Não.
Bill Steer: Se tivéssemos essa mentalidade, levaria uma eternidade...
Jeff Walker: Se tivéssemos mudado algo talvez não estivéssemos tendo essa conversa agora (editor: ele está rindo).
A.K.: Deixe-me perguntar de forma diferente. Quais são os melhores e os piores momentos da sua carreira?
Jeff Walker: Nós participamos de 3 apresentações no México com o IRON MAIDEN. Foi legal. Eles foram a primeira banda que nós vimos tocar ao vivo. O fato que nós estávamos abrindo para o IRON MAIDEN. E o fato que tínhamos o nosso próprio público. Tudo deu muito certo no México. E nós fomos pagos. Muitas bandas teriam que pagar para poder tocar com o IRON MAIDEN. Fomos tratados muito bem. Nós éramos garotos adolescentes. Eu nunca pensei que eu e Bill iriamos algum dia dividir o palco com uma banda daquele nível.
Bill Steer: Isso é bem óbvio para mim também. Apenas para completar o ciclo. Eu vi o IRON MAIDEN quando, eu acho, que devia ter uns 12 anos e alguns anos depois eu estava lá no palco com eles, e nós éramos a banda principal de apoio e conseguimos uma reação incrível do público.
Jeff Walker: E nós sabemos como é o público do IRON MAIDEN...
Bill Steer: O ATREYU também estava tocando e tiveram um monte de coisas sendo jogadas neles no palco. Originalmente eles tentaram dar um jeito para ser a banda de apoio principal e depois de um show eles pediram para trocar de lugar com a gente, porque eles estavam sofrendo muito abuso... Você sabe pedras, óculos de sol... Então assim foi... Eles mudaram de ideia e não queriam mais ser a banda de apoio principal depois disso (risadas).
A.K.: O que podemos esperar do CARCASS no futuro?
Jeff Walker: Nós acabamos de criar um álbum. Estamos tentando manter as coisas divertidas e fazer coisas que não pudemos fazer antes, apresentações e shows interessantes. Quando o álbum for lançado nós iremos sair em turnê, mas não queremos passar vários anos na estrada tocando em vários shows que não queremos apenas para promover o álbum. Algumas bandas se iludem achando que alguém poderá alcançar o nível do METALLICA. Isso simplesmente não vai acontecer. Eles são provavelmente o último da sua geração tão grande a ponto de poder tocar em estúdios. Para mim, é importante criar um álbum, aprender com seus próprios erros e seguir em frente.
Bill Steer: Nós acabamos de voltar a esse negócio. Durante o processo de criação do álbum nós aprendemos bastante coisa. Se quiser seguir em frente você leva adiante esse conhecimento para o próximo álbum. É bastante lógico querer fazer outro álbum, considerando que seja interessante.
Jeff Walker: Para ser bem honesto com você, seria mais sensato tocar no Festival Rockwave no próximo ano quando o álbum já terá saído, mas o nosso agente insistiu em fazer isso agora. Nós não concordamos, mas depois pensamos "Ah tudo bem, é outro festival, outro show".
Chris Karadimitris: É como as coisas são agora. Você tem que fazer o que precisa fazer. Em termos de indústria musical, o CARCASS pode ter ficado afastado por bastante tempo, mas ainda assim vocês não foram esquecidos. Seu status ainda está lá em cima. Qual o elemento da banda que vocês acham que as pessoas mais apreciam e ainda mantem esse status para o CARCASS?
Jeff Walker: É a nossa música. Nós fomos apenas criativos. Nós somos uma banda de metal inteligente. Evitamos todos os clichês para não ter que tocar a mesma merda de sempre. Não é algo intelectual, mas tentamos ser espertos com o que estávamos fazendo...
Bill Steer: É algo realmente complicado com o metal. Externamente, é algo como uma posição de rebeldia, como se não fossemos iguais a ninguém. Mas uma vez que você está nisso, você de fato se torna muito conservador. Todo mundo tem que vestir preto, todos tem que ter a mesma cara de malvados, os riffs tem que ser de uma certa forma. Então, é muito incomum para uma banda tentar fazer as coisas fora desse padrão. Eu não estou dizendo que fizemos isso basicamente porque soávamos do mesmo jeito que uma banda qualquer de metal, mas...
Jeff Walker: Mas nós introduzimos coisas no metal que as pessoas hoje tomam como certo. Nós nunca inventamos a roda, mas com certeza adicionamos alguns aros. Nós meio que revolucionamos o metal de certa forma, mas não recebemos o crédito por isso.
Chris Karadimitris: Das bandas de hoje ou das que surgiram nos últimos anos, vocês ouviram alguma que os fizessem dizer "Eles herdaram o legado do CARCASS e podemos dizer que levaram um passo adiante"?
Jeff Walker: Provavelmente, nenhuma. E é por isso que estamos fazendo esse álbum, honestamente. Se não houvesse espaço na cena para o que estamos fazendo, então nós não faríamos um álbum. Nós fizemos esse álbum porque temos algo a oferecer. Ok, alguma coisa aconteceu durante os últimos 17 anos. Nós é que não fazemos ideia (risadas). Se você está interessado em ler críticas, alguém pode dizer que "esse riff soa como aquele" e que te lembra outra coisa...
Bill Steer: Eu estou na expectativa que isso aconteça. De volta a pergunta original, eu apenas acho que a música é uma série cronológica de eventos. Muito raramente você pode dizer que essa pessoa inventou essa coisa. Não havia nada antes deles, e eles estavam seguindo em frente. Isso é uma realidade. Mas também é muito legal quando ao longo da jornada você tira o chapéu para quem te inspirou. Eu espero que tenhamos conseguido fazer isso, e que algumas pessoas nos considerem como uma influência. Somos apenas parte de uma cadeia de eventos.
Chris Karadimitris: Deixe-me colocar isso de uma maneira diferente. Existem muitas bandas que citam o CARCASS como influência. Vocês já ouviram alguma banda da qual realmente gostaram do que eles tocam?
Jeff Walker: Provavelmente, não (risadas). Eu poderia apenas dizer "Sim, sim". Mas eu posso responder essa questão com uma pergunta "Nós compramos um álbum de alguma dessas bandas?" A resposta é não. Isso responde a questão. Ou você até pode dizer "Essa banda manteve a sua atenção durantes os 60 minutos do set ou apenas por algumas poucas músicas?". Daniel se deu bem com a banda, porque estava tocando com o ABORTED e nós ficamos impressionados com a sua forma de tocar bateria. Foi algo que ficou nas nossas cabeças, e é por isso que ele está na banda. Então, você vê muita coisa quando está tocando ao vivo com outras bandas (risadas)...
Chris Karadimitris: Isso faz parte do lado conservador do metal que você mencionou antes. Mas, eu acredito que Bill merece crédito por fazer ambas as coisas, e o faz com qualidade.
Jeff Walker: Ele resistiu a coisa toda por 15 anos. Mike queria fazer, e eu pensei que Bill era o último que poderia fazer. De repente, ele ainda pode tocar... (risadas)
Bill Steer: No passado eu fui muito, muito amargo. Eu acho que entre todos os que foram envolvidos com o CARCASS eu fui o mais afetado por isso. Realmente mexeu comigo por anos e eu queria me afastar de tudo isso.
Jeff Walker: Pergunte a ele o por quê... (rindo)
Bill Steer: Pareceu um fracasso para mim. Tudo. As circunstâncias ao redor do nosso último álbum e tudo o mais foi realmente difícil.
Jeff Walker: Você levou tudo muito a sério...
Bill Steer: É, levei mesmo. Foi exatamente isso, eu estava levando tudo muito a sério. E eu apenas queria fazer algo completamente diferente. Mas aí você tem todas essas pessoas te julgando, e elas começam a criticar o que você fez no passado. É apenas um novo conjunto de problemas. Você tem que desenvolver uma habilidade fixa em tocar música.
Chris Karadimitris: Jeff, eu tenho que te falar que também gosto do álbum do BLACKSTAR.
Jeff Walker: Obrigado.
Chris Karadimitris: Por que as pessoas não sabem sobre isso?
Jeff Walker: Tem sido muito tempo desde então, 1997. Muito tempo atrás. É fácil esquecer algo depois de tantos anos.
Chris Karadimitris: Muito obrigado pelo seu tempo.
Jeff Walker: Obrigado também.
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