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Scorpions: entrevista com o ex-integrante Herman Rarebell

Por Roberta Forster
Fonte: Scorpions Brazil
Postado em 13 de julho de 2013

Herman Rarebell, ex baterista do Scorpions, concedeu uma entrevista exclusiva ao site Scorpions Brazil. O músico falou sobre sua vida dentro e fora do Scorpions, planos futuros e o seu novo álbum Acoustic Fever. Herman falou também sobre assuntos relativamente polêmicos referentes à sua amizade com o ex-baixista do Scorpions, Francis Buchholz, que saiu da banda em 1992 por motivos nunca completamente esclarecidos. Francis e Herman se juntaram com Michael Schenker para a Temple of Rock, que veio ao Brasil na Lovedrive & Tokyo Tapes Reunion Tour há pouco mais de duas semanas, quando Herman concedeu esta entrevista. Confira!

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Scorpions Brazil: Olá, Herman! Obrigado por estar aqui conosco para esta entrevista!

Herman Rarebell: É um prazer!

SB: Quando foi a última vez que você esteve aqui no Brasil?

HR: Foi com o Scorpions em 1994, naquela turnê. Como vocês sabem eu saí da banda em 1996 e não saí muito em turnês desde em então.

SB: E você não chegou a voltar ao Brasil desde então?

HR: Não. Até 2010 quando eu trabalhei com o Michael Schenker em Brighton, onde eu moro, nós nos encontramos e a formamos o Temple of Rock. No início tínhamos Pete Way do UFO no baixo, e agora temos o Francis [Buchholz] e o Doogie White como vocalista. Nosso empresário perguntou "Que tal fazer uma turnê no Brasil e América Latina?" e concordamos. Eu estava ansioso para voltar. Nós tocamos no Chile, fizemos dois shows no México e foi muito bom. Os fãs realmente gostaram de ver esta formação pois acho que eles pensaram que nunca viriam algo da turnê Lovedrive.

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SB: As pessoas sempre sonharam com algo parecido [uma reunião dos ex-integrantes].

HR: Agora o sonho se torna realidade!

SB: Existem pessoas que preferem o que os Scorpions são agora mas são tantos os fãs que amam as coisas que vocês fizeram na banda. O Michael Schenker teve apenas um álbum com o Scorpions e eu particularmente adoro aquele disco.

HR: E ele tocou uma das minhas músicas, Another Piece of Meat. Ele também tocou Coast To Coast, Lovedrive, Holiday. Eu fiz oito discos de estúdio, provavelmente os mais importantes discos da carreira do Scorpions. Still Loving You, Wind of Change, Rock You Like A Hurricane, Dynamite, Blackout… Como você sabe eu escrevi muitas dessas letras, e fico feliz por termos incluído duas músicas minhas no nosso set list atual: Blackout e Rock You Like a Hurricane, Michael [Schenker] as toca muito bem.

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SB: Você teve algum tempo para passear pelo Brasil?

HR: Infelizmente não. Nós subimos ao palco ontem à 1h da manhã e tocamos até às 3h. Demos alguns autógrafos e, até chegarmos ao hotel, já eram 4:30 da manhã. Eu dormi até as 6h, e então fui levado ao aeroporto para chegar aqui às 12:30. Eu cheguei aqui há mais ou menos 1h. A gente não dorme!

SB: E agora você está aqui conosco! Somos muito sortudos!

HR: Pelo menos vocês podem dormir!

SB: Nós também não dormimos muito. Tiver que dar duro para poder estar aqui com você. Também tivemos que viajar! E São Paulo é uma loucura!

HR: Eu fico feliz e quero agradecer aos fãs por terem sido fiéis após todos esses anos. É um ótimo sentimento poder voltar e ver que os fãs ainda estão aí.

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SB: Às vezes viajar dentro de São Paulo mesmo é como ir para outra cidade, é como um país.

HR: Eu vi na TV que vocês tem tido alguns tumultos.

SB: Sim, estão acontecendo em várias cidades.

HR: São contra o quê?

SB: Você sabe que a qualidade de vida no Brasil é bem baixa, e queremos melhorar isso. Deveríamos ter feito isso há muito tempo. Eles começaram para que baixassem o preço do transporte público.

HR: Nós temos essas coisas na Europa também. É uma mudança para o melhor.

SB: Já fazem 20 anos desde a última vez que as pessoas tomaram as ruas. A última vez foi quando tivemos o Impeachment do presidente Fernando Collor. Foi a última vez que tivemos um protesto com tantas pessoas nas ruas. Estamos apenas defendendo nossos direitos.

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HR: Isso é bom. Acho que vocês tem o direito de fazer isso. É bom que vocês façam isso para que as coisas mudem.

SB: Bom, não vamos falar de política agora! Agora queremos rock n’ roll! Apesar de que o rock é bastante político.

HR: É uma declaração!

SB: A declaração do estilo rock and roll. Mas nos diga uma coisa, você tocou há dois dias em Goiânia e ontem em Belo Horizonte e hoje o show é em São Paulo. Como foram os shows até agora?

HR: Foram muito bons. A reação do público foi fantástica. Eles adoraram este line up. Como eu disse antes, tocamos músicas que não são tocadas ao vivo há muito tempo, desde que foram regravadas. Lovedrive é um disco de 1979 e Taken By Force é um disco de 1977. Foi engraçado para mim tocar We’ll Burn The Sky com o Uli. Há um ano toquei Sails of Charon com ele na França, que é a minha favorita do Taken By Force. Também estamos tocando músicas do Michael [Schenker], dos tempos do UFO e as reações são muito boas. Os fãs do Scorpions também são fãs do UFO e ao menos conhecem esta era e estas músicas, então é muito bom. Também quando tocamos Armed and Ready a reação é fantástica.

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SB: Você disse que a última vez em que esteve no Brasil foi há quase 20 anos. Você tem impressões diferentes sobre o país agora?

HR: Sim! Eu reparei que tudo é bem moderno, muitos prédios novos.

SB: É, estamos chegando lá! (risos)

HR: Também sei que a economia aqui está crescendo muito rápido, enquanto que na Europa a economia está caindo muito rápido.

SB: Por isso os protestos aumentam. Porque o Brasil está crescendo economicamente mas a situação do povo não muda.

HR: Isso não é justo.

SB: Por isso as pessoas estão bravas.

HR: O rico fica mais rico e o pobre fica mais pobre.

SB: Exatamente. A qualidade de vida 20 anos atrás era diferente, e até melhor. Apesar de termos mais tecnologia e muitas coisas novas é difícil alcançar um bom estilo de vida.

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HR: Pois é. Eu reparei a modernidade e os prédios novos que não existiam. Nós ficamos em Copacabana, no Rio. Isso continua o mesmo, mas sei que as cidades mudam. Às vezes eu tive a sensação de estar passando por Los Angeles.

SB: Você chegou a comer alguma comida brasileira?

HR: Na verdade não.

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SB: Estávamos curiosos se você iria comer algo que considerasse estranho.

HR: Eu não tenho nenhuma noção do que é comida brasileira, vocês tem que me ensinar.

SB: Trarei-lhe a comida do meu povo, lá do sul! Em Minas Gerais existem muitas coisas boas.

HR: Seria interessante provar algo, eu gosto de comer.

SB: São Paulo é conhecida pelas pizzas, pois temos muito italianos que fugiram para cá durante a Segunda Guerra Mundial. Temos até um bairro italiano aqui e muitas pizzarias.

HR: Eu comi espaguete quando cheguei há pouco.

SB: E o churrasco e a carne são mais tradicionais do Sul. Existem muitas churrascarias em Londres. Sabemos que a primeira coisa que o Scorpions fez ao chegar ao Brasil foi procurar uma churrascaria, porque eles adoram o churrasco.

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HR: Eu ouvi dizer que o churrasco aqui é feito em um fogo aberto, com coisas especiais.

SB: Chamamos de fogo de chão.

HR: Nós deveríamos ir comer um churrasco! Vocês conhecem algum lugar bom?

SB: A churrascaria Fogo de Chão é a mais famosa de São Paulo. Mas vamos de assunto agora. Vamos voltar no tempo, até os anos 80. Vocês curtiam bastante a moda do spandex e da lycra, aquilo era confortável de usar ou era só para as mulheres e pela atenção?

HR: Para mim, como um baterista, era bastante confortável. Eu não gosto de calças roçando e, quando você usa calças como aquelas, quando você mexe a pernas – como eu na bateria – elas esticam conforme o movimento. E também era o que estava na moda.

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SB: Claro, era o rock and roll.

HR: Spandex era legal.

SB: Só estávamos imaginando se realmente era confortável...

HR: Te digo que para mim era muito confortável.

SB: E você gostava das cores, os cabelos?

HR: Meu cabelo vinha até aqui [apontando até o peito] era a época dos cabelões e do spray de cabelo.

SB: Há um tempo fizemos uma entrevista com você e perguntamos se você sabia se os outros integrantes da banda tinham lido o seu livro.

HR: Eu não tenho ideia! Vocês perguntaram para eles?

SB: Sim. Klaus nos disse que ele não leu o seu livro, nem o do Rudolf. Parece que eles não gostam muito de ler. E agora? Você considera isso um tipo de bullying? (risos)

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HR: Pode ser... pode ser.

SB: Talvez eles sejam preguiçosos!

HR: Pode ser... O Rudolf me deu o livro dele e eu só li algumas páginas, tenho que ser honesto. (risos). Não li o livro todo. Mas o livro do Rudolf é mais uma filosofia e eu escrevi a história do Scorpions, como nos reunimos, como atingimos os sucesso nos EUA, como tudo aconteceu. É mais fácil para os fãs lerem isso do que ler sobre dar um conselho como toda vez que você acordar de manhã você deve tomar um suco de laranja e comer uma maçã. Eu não acho que você queira saber isso. Você deve preferir o seu próprio café da manhã. Eu não li muito do livro, li algumas páginas, olhei as fotos e botei de volta na estante. Porque para ler um livro você precisa ter tempo. Você tem que sentar, fazer a sua mente entrar no clima, mesmo que você leia rápido, você gasta uns dois dias em um livro.

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SB: No mínimo.

HR: No mínimo. Eu tentei botar o máximo de informação possível no meu livro, sobre a banda e sobre a história da banda.

SB: Você incluiu ótimos detalhes.

HR: Sim. E eu tenho um bom senso de humor.

SB: O seu livro é bastante interessante de se ler.

HR: Vocês leram em inglês ou em português?

SB: Em português.

HR: Me conte, a versão em Português é boa?

SB: Sim. O livro do Rudolf não teve uma tradução boa no português em Portugal, mas o seu ficou muito bom em português aqui Brasil. Gus Monsanto fez um ótimo trabalho. A nossa próxima pergunta pode vir a ser um pouco polêmica. E se o Scorpions lhe convidasse para tocar com eles novamente, como parte da banda mesmo?

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HR: Nunca se sabe. O melhor ainda está por vir. Poderíamos ter o line up original de novo comigo, mas eles teriam que ser amigos do Francis [Buchholz] de novo. Eu e o Francis somos amigos novamente, deixamos o passado para trás porque na minha filosofia, o que aconteceu no passado fica no passado. Você tem que esperar pelo futuro. O futuro você pode mudar mas o passado não. Não quero desperdiçar um segundo com o passado porque isso já era, não tem nada que eu possa fazer sobre isso. Não tenho como viajar no tempo e mudar a história.

SB: O Scorpions não comenta muito sobre o Francis e o tempo em que ele participou da banda.

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HR: Acho que eles querem deixar isso fora da mente deles.

SB: O passado é o passado.O melhor line up e mais clássico foi comigo, com o Francis, o Matthias, o Rudolf e o Klaus. Essa foi a banda que atingiu o sucesso. E todos que tocaram depois de nós, não importa o quanto eles toquem bem, eles apenas copiam. Eles tem que copiar a criatividade, eles não tem opção. Eu fui o original a tocar Rock You Like A Hurricane, eu escrevi a letra então quem for cantar ou tocar depois de mim, terá que me copiar. E o mesmo com Dynamite, Blackout e todos os clássicos da banda. Eu pessoalmente não gostaria de estar nesta posição. Se os Rolling Stones me chamassem para ser o baterista deles, eu diria não. Eu não posso substituir Charlie Watts.

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SB: Mesmo??

HR: Não é pelo dinheiro! Eu não posso tocar como o Charlie. Ninguém no mundo pode tocar como o Charlie. Ele não é um baterista fantástico, mas ele tem uma certa personalidade e estilo. Por isso, tecnicamente, ele não pode ser substituído.

SB: Você mencionou Keith Moon algumas vezes no seu livro.

HR: Sim, Keith foi meus heróis, assim como John Bonham. Eles foram os meus ídolos quando eu era jovem.

SB: Ele era muito travesso! (risos)

HR: Ele era muito travesso, é por isso que pessoas como eu gostavam dele! (risos) Eu acho que ele representava o verdadeiro rock´n´roll. Ele não se importava com a sociedade, se ele visse essa piscina ele...

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SB: Ele empurraria um Rolls Royce ali! (risadas)

HR: Sim! Ele não se importava, sabe! Ele não ligava para dinheiro, para nada! Ele vivia festejando bêbado durante 24 horas! E quando tocava, ele fazia isso como ninguém, pois colocava o sentimento na bateria, o que é muito difícil de copiar!

SB: Ele atuava no palco!

HR: Quando ele morreu, o primeiro baterista que veio depois foi Kenney Jones, no álbum "Face Dances", para substituí-lo e perguntei: Quem é esse?

SB: Como você se sente tocando novamente com o Uli e o Michael… agora, até mesmo o Francis está de volta... você disse que quer deixar o passado no passado... Como é esse sentimento?

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HR: Acho que temos um bom entendimento porque não temos mais que ficar dizendo o que fazer, somos que nem um velho casal, nos conhecemos muito bem. Não temos muito que discutir, as discussões ficaram para trás, então agora, é como se fossemos crianças, é pura diversão! Tocamos a partir do coração e da alma, e nos divertimos muito! Percebemos que isso era a coisa certa a ser feita e quem o que sairá disso? Talvez haja uma grande reunião! Acho que os fãs amariam isso!

SB: Definitivamente!

HR: Então, resumindo: Estamos nos divertindo!

SB: Vamos ver se as pessoas fizeram perguntas pelo facebook. Tem uma pessoa perguntando em qual hotel vocês estão hospedados! (risos) Esse tipo de pergunta sempre aparece, se você gostaria de ir a determinada cidade. Zico Mário Sérgio está perguntando se você gostaria de tocar no Rio. Vocês não irão tocar lá nesta turnê, então ele queria saber se você gostaria de ir pra lá! Muitas pessoas perguntam sobre isso, há alguma cidade específica em que você gostaria de ir tocar desta vez?

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HR: Gostaria muito de tocar de novo, obviamente, no Rio de Janeiro, fiquei surpreso que nessa turnê a cidade não estava na programação... Eu acho que o plano do produtor era de ir para onde certamente eles poderiam vender mais ingressos. Isso é o que eu acho. Espero que a próxima vez...

SB: Você estava nos dizendo como se sente ao tocar com o pessoal de novo. De quem foi a ideia de ter essa turnê?

HR: A ideia veio do Michael Schenker . E ele disse "por que nós não nos reunimos e fazemos uma turnê com o ‘Lovedrive’?". Além disso, o produtor sugeriu que Uli se juntasse a nós e dissemos que não haveria problema algum, que seria legal. O que fazemos agora é: o Uli entra e, com sua banda, toca durante 1 hora com e depois vamos e fazemos mais 2 horas de show com o resto do grupo. Nos dois últimos shows, eu e o Francis fomos para o palco com o Uli e tocamos "In Trance" e "We’ll burn the sky", e depois saímos do palco. Mas ontem tive muitos problemas técnicos com a bateria porque ,durante o set do Uli, tive que trocar a bateria dele, e enquanto ele tirava sua bateria, eu ia colocando a minha, e 2 minutos é muito pouco tempo para isso. Então isso foi um grande problema, conversei o Uli a respeito e decidimos que não iriamos tocar no set dele esta noite, porque é um show muito importante.

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SB: Ah! Que pena!

HR: Mas quem sabe no soundcheck a tarde mudamos de ideia!

SB: O lugar onde irão tocar esta noite é bem grande, o HSBC Brasil. Tem um bom palco, bastante espaço para vocês!!

HR: Fico feliz em saber disso!! (risos)

SB: Esperamos que dê tudo certo hoje à noite!

HR: Qualquer coisa que seja maior que aquele Pub em Goiânia.

SB: Sempre há bons shows naquele pub em Goiânia, mas infelizmente o lugar é pequeno! (checando o facebook) Outro fã perguntando sobre o Rio... ah pessoal, vamos lá, sejam criativos! Sabe, nós sempre pedimos aos fãs para nos enviarem perguntas quando planejamos uma entrevista, adoramos contribuições, mas vamos lá, galera, sejam criativos! Essa é a sua chance!

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HR: Eu vou precisar sair em 10 minutos, então...

SB: Então vamos lá! Bem, parece que o Scorpions está trabalhando em algum novo CD, um novo álbum... Com músicas que vocês compuseram a muitos anos atrás, você está envolvido com isso?

HR: Não, infelizmente não, mal posso esperar para saber o que eles estão fazendo com as músicas. Porque aquelas músicas foram produzidas por Dieter Dierks, eu não sei quantas musicas eles pegaram dessa época ou se eles pegaram todas as músicas, porque eu também escrevi muitas letras e eu mal posso esperar para ver e ouvir o que eles vão fazer com elas.

SB: Tem alguma coisa daquela época que você se lembra de ter gravado?

HR: Eu me lembro de todas as músicas, eu tenho eles em arquivos. Quando nós gravávamos eu já transformava tudo em arquivos de fita. Agora estamos e 2013, tempos modernos então vejamos o que virá disso tudo.

SB: Seria muito bom se eles te convidassem para tocar uma música ou duas...

HR: Yeah... te digo agora o que eu fiz, pode ser bastante interessante para vocês, eu acabei de terminar um álbum chamado "Acoustic Fever" e eu gravei todas as minhas musicas que eu escrevi ou coescrevi junto com o Klaus e o Rudy, e eu consegui diferentes vocalistas para cantar todas essas versões, por exemplo temos Rock You Like a Hurricane cantada por Bobby Kimball do Toto, consegui Alex Ligertwood do Santana para cantar Is There Anybody There, e Don Doken canta You Give me All I Need... Eu tenho o CD lá pra tocar pra vocês, posso ir lá buscar, mas eu precisaria de um CD player, vocês têm um aí?

SB: Ah, não! Só temos mp3 player aqui.

HR: Bem, de qualquer forma, é isso o que eu fiz; 13 músicas, todas acústicas, com diferentes músicos, diferentes cantores... será lançado em 2 de julho na Alemanha.

SB: Daqui a dez dias!

HR: Sim, daqui a dez dias. E vou sair em turnê pelo álbum de 26 de novembro até 10 de dezembro de 2013 na Europa.

SB: Então há uma chance para que você volte no ano que vem para a turnê desse álbum.

HR: Com certeza. Essa turnê do Acoustic Fever será feita com Don Dokken, Bobby Kimball, e John Parr – lembra de St. Elmos’ Fire? - e Michael Voss do Madmax , ele também canta na minha banda. Ele também cantou com o Temple of Rock no ano passado. Ele é realmente um ótimo cantor, o cara loiro. Então, essa turnê durará de 26 de novembro a 10 de dezembro na Europa. Seria bom se vocês pudessem ir a um desses shows.

SB: Nós poderíamos tentar, mas...

HR: Nós vamos tentar trazê-los ao Brasil.

SB: É, no Brasil é mais fácil! (checando o facebook) Antônio Alves gostaria de saber o que Scorpions significa na sua vida.

HR: O significado de Scorpions na minha vida?

SB: Sim.

HR: Bem, eles são uma grande parte da minha vida. Passei mais de 20 anos na banda, mas há mais vida além de Scorpions agora, vida fora do Scorpions, sabe? Tive bons momentos fazendo outras coisas, como vocês sabem eu tive a Monaco Records com o Príncipe Albert de Mônaco, foi bem divertido produzir aquelas bandas. Eu produzi uma banda nova na Alemanha chamada Unbreakable; eles tem entre 18 e 24 anos, bem jovens, eles são realmente uma banda muito boa. Visitem o website deles, http://www.unbreakable-music.com, vejam os garotos, escutem as músicas, acho que vocês gostarão deles, são rapazes bonitos e são realmente uma grande banda.

SB: (risos) É, acho que é mais fácil gostar quando a aparência é boa.

HR: Mas eu te digo, a banda é realmente boa.

SB: Ok, nós vamos checar! Alguém está perguntando aqui se você fará alguma sessão de autógrafos com o seu livro.

HR: Acho que não há nada planejado para isso agora, acho que faremos tudo junto, quando eu vier para Acoustic Fever tour, porque haverá um estande de merchandising e podemos colocar as duas coisas juntas: o CD e o Livro.

SB: Você estará vendendo alguns livros hoje à noite, haverá algum estande de mershandising lá?

HR: Não haverá mershandising lá mas eu sei que a editora daqui vende o livro em lojas de música e também na Amazon.

SB: Na verdade o livro está disponível em várias livrarias.

HR: Ah, sim? Muito bom.

SB: Quando fui comprar o meu apareceram vários resultados e várias lojas, é muito fácil de encontrar na internet e em lojas físicas.

HR: Ah, bom, não acho que estará à venda hoje à noite, dá pra comprar em vários lugares então...

SB: Ah, certo... Então, quanto tempo nós ainda temos, cinco minutos?

HR: Sim, cinco minutos, eu só tenho que pegar minha jaqueta lá em cima porque vamos todos nos encontrar aqui em baixo.

SB: Ok, nós temos uma última pergunta e então finalizamos.

HR: Ok.

SB: Na verdade gostaríamos de saber se há alguma coisa que você gostaria de dizer em uma entrevista mas ninguém nunca perguntou.

HR: Bem...

SB: Ou você sempre consegue dizer tudo o que você quer dizer?

HR: Acho que vocês cobriram tudo muito bem, a história da banda, o que poderia acontecer no futuro...

SB: Eu quero dizer... VOCÊ consegue cobrir tudo o que tem para dizer? Você já quis esclarecer alguma coisa numa entrevista e...

HR: Se eu começar agora vou acabar falando o meu livro inteiro e ficaremos aqui até amanhã, porque há tantas coisas que podemos falar sobre o Scorpions, porque nós temos uma longa história, fizemos tantas coisas, tantos álbuns... e acho que foi muito bom que tenhamos nos separado, porque se nos juntamos para fazer alguma coisa, todos irão contribuir com uma nova mentalidade.

SB: Nós temos o livro aqui!

HR: Oh, bom!

SB: Um é meu e o outro é da Cláudia. Eu vou pegar a caneta para serem autografados!

HR: Então, essa é a sua cópia?

SB: Sim! Cláudia, como o nome da sua esposa.

HR: Ok, to Claudia... Keep on Rocking Claudia!

SB: Obrigada!

HR: Que dia é hoje? 22?

SB: Sim.

HR: E aqui está!

SB: Esse é o meu.

HR: Para Patrícia!

SB: Sim.

HR: Espero que eu tenha escrito certo!

SB: Sim, está correto!

HR: Ok... for you! Keep on rocking!

SB: Eu tenho algo para ser autografado aqui também (Capa de vinil do Blackout). Então estamos terminando a entrevista... é, acho que sim. Então, tchau gente! Obrigado, Herman!

HR: Muito obrigado por me escutarem, estou curtindo muito meu tempo aqui no Brasil, espero poder voltar logo!

SB: Para quem ainda não curtiu a nossa página no facebook, é www.facebook.com/scorpionsbrazil. Muito obrigada, Herman!

HR: Foi um prazer!

Roteiro e tradução: Cláudia (Kraw) Bigoto, Roberta Forster e Patrícia Camara.

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Sobre Roberta Forster

Sou paulista, apaixonada por rock'n'roll, fotografia e literatura, nascida nos maravilhosos anos 80, funcionária pública, graduada em Artes Visuais pela Universidade Belas Artes de São Paulo. Especializei-me em fotografia pela Escola Focus em 2008 e, atualmente, estudo Letras na Universidade de São Paulo - USP e atuo como fotógrafa de Rock e Heavy Metal para o Whiplash! quando Chronos permite. Prazer!
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