Andragonia: entrevista Ricardo DeStefano ao Imprensa do Rock
Por Victor Francisco dos Santos
Fonte: Imprensa do Rock
Postado em 20 de junho de 2013
Confira agora a nova entrevista com Ricardo DeStefano, vocalista da banda, compartilhando informações sobre o recente álbum "Memories", troca de integrante e alguns detalhes particulares em algumas das faixas do disco.
Fala Ricardo, como está? Bem-vindo novamente a Imprensa do Rock e é uma honra trazer um velho amigo de volta. Já se passou mais de um ano desde o nosso último papo e lembro que estávamos conversando sobre o lançamento do Memories, o capitalismo na indústria musical e o mais importante os shows da banda. Depois do lançamento vocês estiveram em um gigantesco hiato, por que?
Fala galera da Imprensa do Rock, tudo bem?? Pois é cara, quando conversamos lá atrás, nem imaginávamos que tantas coisas viriam a acontecer. Hoje, depois de um ano e pouco, posso dizer que o "Memories" vai ficar nas nossas "Memories" pro resto da vida (risos).
Tivemos muitos problemas dentro da banda, não de convivência, mas de ordem particular que nos forçaram a parar, até problemas com gravadora na época.
O que houve com a gravadora que interferiu durante a produção do álbum?
Na verdade, fomos uma aposta da gravadora, já que o seu segmento é voltado ao mercado mais pop rock.
Quando fechamos com a gravadora, acreditamos que ambas as partes iriam sair ganhando se vencêssemos esse desafio que era colocar uma banda de METAL em um nicho mais POP.
Logo de cara mudamos o nosso single, para tentar entrar nesse mercado mais "mainstream". Tínhamos planejado fazer o vídeo para "Threshold", mas a gravadora sugeriu que fizéssemos "At My Side", por ser mais comercial. Assim o fizemos, e conseguimos colocar o vídeo de "At My Side" na programação da MIX TV, o que para uma banda de metal ainda era inédito.
Aconteceu que, ao se aproximar do lançamento físico do "Memories", a gravadora decidiu esperar mais por achar que a aposta era arriscada demais, e nós ficamos aguardando por uma posição. Isso aí durou quase o ano de 2012 inteiro, e a gravadora cada vez mais receosa em investir. Até que, em determinado ponto, de forma amigável, sugerimos que fosse terminada a parceria.
Gravadora movida a dinheiro é difícil... Outro ponto foi a troca de integrante, isso dificultou no trabalho do grupo?
Podemos dizer que foi assim: 2012 começou comigo doente do meio para o final das gravações de voz. Comecei a notar alguns problemas na minha voz, umas alterações estranhas. Como sempre fui muito encanado com isso, assim que gravei a última faixa, "Meet Again", resolvi ir ao médico, e constatou que eu estava com problema de refluxo, muito similar ao que o Edu Falaschi teve, só que ainda no início mas, de qualquer forma me colocou no estaleiro.
A medida que a demora com o álbum foi se arrastando, todos nós começamos a procurar alternativas para não ficarmos parados.
O Yuri sempre teve o desejo de ir pra fora do pais, e desde que voltou da tour com a Stripnoaltar, colocou na cabeça dele que lá fora era o caminho. Em meados do meio do ano, ele conseguiu uma oportunidade para trabalhar com música nos Estados Unidos, e como estávamos parados ele foi sem problemas. Em determinado ponto, ele me ligou e perguntou se o cenário aqui tinha mudado, e eu respondi que não. Ele comentou que tinha conseguido outra oportunidade para ficar mais tempo lá, e eu apoiei de imediato. Assim, não seria possível o seu retorno, e acabamos tendo a troca de baixista.
Entrevista completa:
http://imprensarock.blogspot.com.br/2013/05/andragonia-memories-o-mais-memoravel.html
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