Clawn: Brutal Death Metal genuinamente nacional
Por Vicente Reckziegel
Fonte: Witheverytearadream
Postado em 19 de julho de 2012
Hoje publico a entrevista com esta grande banda brasileira de Death Metal, verdadeiros ícones e batalhadores no underground nacional. Formada por Fábio Gonçalves (Vocal, Guitarra), Rodolfo (Vocal, Baixo) e Pedro Corrêa (Bateria). Conversei com os três sobre seu mais recente disco e sobre o cenário nacional em si que, apesar das dificuldades, ainda continua a produzir excelentes bandas…
Vicente: O Clawn foi formado em 1998. Qual é o balanço que fazem desses 14 anos de trajetória no Metal?
Fabio - Apesar de todas as dificuldades em manter uma banda ativa há mais de uma década, estamos fazendo a manifestação artística que amamos, com liberdade e respeito aos nossos princípios pessoais e musicais. Saber que, através da banda, fizemos amigos e produzimos trabalhos que levaremos por toda a vida, não tem preço, sendo a coisa que mais valorizo em nossa trajetória.
Rodolfo - Muita luta, perseverança e amor ao que fazemos. A banda faz parte pelo menos da metade de nossas vidas e poucas coisas nos faz tão bem quanto ela. Ficamos felizes em saber que de alguma forma escrevemos nosso nome na história do metal nacional.
Vicente: O seu segundo disco "The Great Excuse to Domination", foi lançado no ano passado. Como foi e ainda está sendo a reação do público?
Fabio – Muito boa! Isso para mim é algo surpreendente, gratificante e altamente satisfatório. Sabíamos que estávamos fazendo um CD muito bom para nós mesmos, como músicos e apreciadores do lado negro da música. Mas saber que outras pessoas comungam da mesma ideia é algo fantástico.
Rodolfo – A reação está sendo muito melhor do que imaginávamos, com uma repercussão totalmente favorável; estamos mais que empolgados com tudo isso!
Vicente: Vocês o gravaram onde? Conseguiram obter o resultado esperado?
Fabio – O álbum foi todo gravado e mixado em Botucatu/SP, nossa cidade natal, entre os meses de dezembro de 2010 e janeiro de 2011, no estúdio SA, com a produção de Rodrigo Pinheiro. A masterização aconteceu durante os meses de março e abril de 2011, em Mogi Guaçu, pelas mãos de Tomaz Ribeiro, no estúdio Área Livre.
Fabio – Importante ressaltar o lançamento, que aconteceu através da parceria de quatro selos de importante expressão! Nossos eternos agradecimentos à Black Hole Producutions, Rapture Records, Rotten Foetus Records e LAB6 Music.
Rodolfo – Fora isso, o CD contou com importantes participações, como do próprio produtor Rodrigo Pinheiro, fazendo o violão acústico da faixa "Oblivion" e Carol Corrêa, tocando os teclados nessa mesma música. Ainda contamos com a participação de Rafael Scherk, tocando violoncelo em dois sons do CD.
Vicente: Quem foi o responsável pela capa do disco? É uma capa forte, mas com uma grande arte...
Fabio – Toda a arte concebida em nosso segundo álbum foi fruto do trabalho do ilustrador mineiro Fernando Lima. Fernando é nosso amigo há tempos e soube sintetizar com maestria as nossas ideias, deixando a arte gráfica brutal e bela, como o espírito presente nas composições.
Rodolfo –A capa e a arte do CD expressa exatamente o teor das letras e a brutalidade das canções; ao ver a capa, a pessoa já tem ideia do que está por vir!
Vicente: Qual acredita ser a principal diferença dele para "Deathless Beauty of the Silence" (2006)?
Fabio – Muita coisa aconteceu no período existente entre o lançamento dos dois trabalhos, refletindo diretamente em nossas composições. A banda ficou mais experiente e musicalmente madura, com estruturas mais apuradas, complexas e com influências mais evidenciadas; isso, porém, mantendo a essência da banda intacta.
Rodolfo – É notória a evolução dos integrantes em "The Great Excuse to Domination". Tudo foi gravado com mais calma, pensando cada parte estrutural de cada música.
Pedro - Conseguimos deixar o som mais definido, mostramos um som mais técnico e produzido.
Vicente - Considero as músicas "Blessed by Fake Light", "Endless Suffering" e "The Essence of Chaos" formidáveis. Quais são os sons que o pessoal normalmente pede nos shows?
Fabio – Cara, essas músicas são a espinha dorsal do nosso set-list, estando presente em todos os nossos shows fundamentalmente, podendo até ser consideradas como clássicas em nosso repertório. Fora essas, "Sexual Religious Dementia" e "Human Remains" estão sempre presentes!
Rodolfo – Para nós, escolher o set-list não é uma coisa muito fácil! Existem sons que não tem como ficar de fora do show... É muito bom ver que a galera curte muito a "Religious Plague", do nosso novo CD, no qual fizemos um videoclipe, que pode ser visto noYoutube.
Vicente - Quais são as suas principais influências?
Fabio – As minhas influencias são as mais diversas, que variam desde o mais clássico rock and roll ao mais brutal Death/Black Metal. Na hora de compor, também me inspiro em trabalhos cinematográficos e literários, bem como e, principalmente, em meu estado de espírito (risos).
Rodolfo – Dentro do Rock e Metal, gosto quase de tudo! Mas minha preferência está em sons extremos, com riffs e blast beats velozes.
Pedro - Do Rock Clássico ao Death Metal. Sem limites para influências.
Vicente - Como avaliam o cenário para as bandas nacionais nesse momento? Há mais espaço para divulgação e realização de shows, ou não houve nenhuma mudança substancial nesse sentido?
Fabio - Nunca se viu um cenário tão fértil para bandas como o atual. Grandes bandas, grandes álbuns e materiais de qualidade indiscutível e com repercussão nacional e internacional. Mas os espaços de divulgação e a realização de shows já é outra coisa...
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Rodolfo – O cenário nacional hoje em dia está de fazer inveja pra qualquer país do mundo, há várias bandas destruindo tudo por onde passa; nessa hora dá orgulho de estar no underground brasileiro! Mas, infelizmente, existem bandas que ainda pagam para mostrar seu trabalho e não têm o apoio merecido.
Pedro - A qualidade das bandas é ótima, a união também. O que falta é apoio maior dos organizadores e apoiadores do underground.
Vicente - Em poucas palavras, o que acham das seguintes bandas: Deicide, Sarcófago, Morbid Angel, Napalm Death, Cannibal Corpse.
Fabio – De forma rápida e rasteira: Bandas que admiro muito, estando dentre as minhas preferidas dentro do extremo. Mestres! Grandes influências e os principais responsáveis por eu estar tocando em uma banda de Death Metal! (Risos).
Rodolfo – Bom, essas bandas são todas "top de linha!". A influência delas em nosso som tem de sobra...Sons de cabeceira!
Pedro -Ícones do extremo!
Vicente - Uma mensagem para os fãs e amigos que curtem o trabalho do Clawn e para aqueles que gostariam de conhecer melhor seu som e apostam no Metal nacional.
Fabio – Muito obrigado Vicente pelo espaço cedido à Clawn e pela condução dessa entrevista. Agradeço muito aos leitores, que nos acompanham e que através desta se interessaram pelo nosso trabalho! Valorizem as bandas nacionais! Comprem CDs das bandas brasileiras e usem as camisetas das suas bandas underground preferidas!
Rodolfo – Valeu pelo grande apoio dado ao Clawn e ao metal nacional! Obrigado por ceder esse espaço, que dessa forma o público conheça um pouco mais da banda. Caso alguém se interesse em ter o material nosso é só mandar e-mail para; [email protected] ou [email protected]
Pedro - Curtam a nossa página no facebook para acompanhar as novidades da banda.
http://www.facebook.com/Clawn.death
http://www.myspace.com/clawnbrutaldeath
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