[Headspace]: entrevista com o tecladista Adam Wakeman
Por Almir Figueiredo
Fonte: Fanzmosis Total Rock Site !
Postado em 18 de maio de 2012
O Fanzmosis Total Rock Site! conversou com Adam Wakeman, filho de Rick Wakeman (Yes, Black Sabbath e Ozzy). Durante esta entrevista exclusiva, ele falou sobre sua banda [HEADSPACE], seus novos projetos, shows e sobre o Brasil.
Conduzida por: Almir Figueiredo (Fanzmosis Total Rock Site!)
Tradução, inglês e português: Débora Figueiredo
Confira a seguir!
Perguntas e Respostas:
1) Como surgiu a ideia de criar uma banda de rock progressivo?
Eu tenho trabalhado com cada um dos membros do Headspace em diferentes bandas ao longo dos anos e todos nos tornamos bons amigos. Eu tive a idéia de montar uma banda juntamente com os 4 melhores músicos que eu conhecia, sem idéias pré concebidas de que seria uma banda de rock progressivo. Nós reservamos uma sala de ensaio e eu disse a todos para virem juntos, sem nenhuma idéia para ver o que aconteceria quando estivessemos na sala (de ensaio). Rapidamente tornou-se claro que o sangue do rock progressivo estava fluindo muito fortemente pelas veias da banda!
2) Você poderia apresentar a banda para seus fãs no Brasil e América do Sul?
O Headspace é banda britânica de rock progressivo composta por 5 membros, iniciado em 2007. Damian Wilson (vocal), Pete Rinaldi (guitarra) Lee Pomeroy (baixo) e Rich Brook (bateria). Nós lançamos um EP com 4 faixas para acompanhar os 3 shows de apoio que fizemos com Ozzy no Reino Unido e Irlanda na turnê Black Rain, em 2007. Desde então, nós estivemos trabalhando no álbum de estréia "I am anonymous". No verdadeiro estilo rock progressivo, levamos 5 anos para terminá-lo ...
3) Você pode falar sobre a produção e desenvolvimento do novo álbum "I AM ANONYMOUS"?
Foi um álbum difícil de escrever e gravar por causa de nossas agendas e compromissos com outras bandas que nós trabalhamos. Eu estava fora muitas vezes em 2007/8 e 2010/11 com Ozzy, o que significa que juntar todos do Headspace não foi fácil. Somos todos músicos que trabalham grande parte do tempo, o Headspace teve que ficar em segundo plano enquanto alguns de nós estavam fora (em turnê). Pete e eu começamos grande parte das letras juntos e depois, individualmente, nos uniamos para trabalhar nas faixas como e quando o tempo permitia.
4) Quais foram os temas e inspirações?
O título do álbum tem o dedo apontado diretamente para o ouvinte. É sobre você e seu relacionamento com a humanidade, em última análise, as batalhas travadas no interior da mente da criança ao homem. Através do modelo Kubler Ross de morte iminente, com referência à guerra, a turbulência nos leva à paz e à aceitação ... para somente então oscilar de volta ao caos.
5) Modelo de Kübler-Ross - O modelo foi proposto por Elisabeth Kübler-Ross em seu livro On Death and Dying, publicado em 1969 teve algum peso no processo de escrever o álbum?
Absolutamente. Era tanto uma influência sobre a estrutura musical do álbum, como na letra e no conceito. Leva a idéia de que o modelo de Kubler Ross ', que parece tão evidente à natureza humana ao reagir a morte iminente, pode ser projetado como a reação e o progresso por meio da guerra e autodestruição, que é tão prevalente nos homens. Musicalmente, a faixa "Die with a Bullet" pode ser separada em 5 partes, cada uma representando os 5 estágios na teoria Kubler Ross.
6) A arte da capa apresenta uma paisagem escura, devastada pela guerra, criando um cenário caótico nos contrastando com a inocência de uma criança. Como foi o processo e concepção da capa do álbum criado por Blacklake (a equipe de design da Holanda)?
Inicialmente, Pete e eu tivemos a idéia de uma paisagem devastada, desolada e triste com uma única flor crescendo no caos. Esta idéia mudou quando começamos a trabalhar com os caras muito talentosos do Blacklake, e a garotinha parecia encaixar-se no contraste que estávamos procurando de forma ainda melhor. Embora o álbum seja sobre nós como indivíduos, ele faz referência à acontecimentos no mundo em que vivemos, assim a guerra e a religião estão ligados com a arte também. O encarte interno do digipak é uma espécie de Headspace "Bible / Journal" se quiser. Os buracos de bala na parte de trás do encarte pode lembrar-nos que a religião tem sido a causa da guerra desde o início dos tempos, mas também é a salvação para milhões de pessoas ao longo de suas vidas. O álbum faz observações, sem tomar partido ou dizer o que é certo ou errado.
7) O CD "I Am Anonymous" será lançado em 22 de maio na América do Norte (um dia antes na Europa) via InsideOut Music. Quando a gravadora vai lançar o álbum no Brasil e América do Sul?
O CD físico estará disponível por importação somente da América do Norte, mas está disponível no iTunes e todas as outras lojas que vendem álbuns de download digital.
8) O que os fãs podem esperar do novo álbum?
Nós fizemos este álbum da maneira que queríamos desde o início. Nós mesmos produzimos pois sabíamos como queríamos que soasse. Nós não estávamos tentando fazer um álbum que podesse ser tocado nas rádios, tinha que ser fiel ao conceito e não poderia ser ditado por qualquer formato. É por isso que há músicas de 15 minuto nele. Dito isso, nós não começamos dizendo "vamos fazer uma faixa de 15 minutos" - o álbum evoluiu conforme foi sendo feito. Nós levamos o tempo que foi necessário para termos certeza de que estavamos felizes com isso. Uma vez que você lançar o álbum, é isso - ele está lá para sempre, você não pode voltar atrás e mudar. Com isso em mente, ele tem que ser o melhor álbum que poderíamos fazer e eu realmente acho que conseguimos. Se as pessoas gostarem, comprarem e forem aos nossos shows é um bônus. Para nós, fazer um álbum que, com sorte, resistirá ao teste do tempo é o que importa.
9) Você pretende sair em turnê para promover o álbum "I AM ANONYMOUS"? Se for assim, você pretende incluir o Brasil e América do Sul na turnê?
Estamos montando uma pequena turnê Europeia no início de setembro uma vez meus compromissos com o Ozzy terminaram para este ano. Quanto ao Brasil, já estive em turnê pela América do Sul e no Brasil muitas vezes com meu pai Rick e algumas vezes com Ozzy e posso dizer honestamente que eles foram alguns dos melhores shows que eu já participei. As pessoas têm uma paixão pela música que não se pode igualar a qualquer outro lugar no mundo. Gostaríamos muito de ir aí fazer a tour do album, mas tudo se resume ao lado financeiro para nos trazer, o transporte de equipamentos e um promotor que está disposto a assumir um risco com uma banda relativamente desconhecida. Se as pessoas gostarem do álbum e forem para os shows, então estaremos lá, como um raio! Compre o disco e espalhe a palavra!
10) Alguma mensagem final para seus fãs?
Obrigado a todos por seu apoio nos trabalhos ao vivo e em estudio - Espero que gostem deste álbum, vá no site www.headspaceonline.com para ver os anúncios das datas dos shows. Qualquer pessoa que tenha um smartphone pode obter acesso a uma página oculta primeiro se encontrar o código de verificação "QR" no encarte do álbum.
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