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Trivium: Gibson entrevista frontman da banda

Por Júlio Brazão
Fonte: Blog Trivium Brasil
Postado em 16 de julho de 2011

O Trivium vem sempre produzindo bons álbuns. "Ember to Inferno" (2003) e "Ascendency" (2005) apresentam forte influencia do metalcore. "The Crusade" (2006) lida mais com um estilo thrash metal em seus riffs. Já o Shogun dá ênfase às guitarras de sete cordas e trabalho intenso nos instrumentais. O quinto CD da banda, a ser lançado dia 9 de Agosto, "In Waves", ao mesmo tempo é parecido e diferente de seus antecessores. O CD mostra agressividade, energia, melodia, riffs intrigantes, chegando a flertar com um groove-metal estilo Pantera, estruturas firmes nas músicas, e a melhor presença sonora que a banda já teve.

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O guitarrista/vocalista Matt Heafy, considerado pela Gibson.com um dos grandes talentos da nova geração, diz que o álbum é um trabalho sonoro e visual que merece ser apreciado detalhadamente ao longo das faixas, e dos clipes de suas músicas. Matt falou na entrevista sobre o processo criativo de "In Waves".

GG: Já faz algum tempo que vocês começaram a trabalhar no "In Waves", certo?

MH: Nós nunca tivemos tanto tempo para dedicar a um álbum. O conceito mental, a idéia de fazer tudo ter coesão com o que queríamos para a banda começou há três anos. As músicas, mais ou menos dois anos, e o processo visual vem durando um ano e meio. Então, tudo tomou um bom tempo. Tempo que nós nunca tivemos! E isso possibilitou fazer tudo o que nós queríamos, até chegar ao ponto que está agora.

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GG: Mas existe um limite, pois se você tiver tempo demais, pode acabar dando voltas.

MH: Exato! Acho que se nós tivéssemos algum tempo a mais, isso ia acabar acontecendo. Mas o tempo que nós tivemos foi justamente o necessário.

GG: "In Waves" começa e termina com uma faixa instrumental (ou quase instrumental), e realmente dá vontade de sentar e ouvir o conjunto da obra como uma experiência, e não como apenas música.

MH: Não tínhamos pensado muito sobre isso, mas agora é isso mesmo. Eu não tinha pelos álbuns anteriores aquela vontade de ouvir algum do início ao fim enquanto dirigia por aí, mas agora quando ouço este CD, eu sempre quero começar do topo da lista e ouvir tudo. O legal, também, é que a edição especial tem duas outras músicas originais e um interlúdio que encaixa perfeitamente no meio das faixas. O interlúdio apresenta um ambiente de para onde a história do álbum segue. O bacana da intro, do interlúdio e do outro, é que essas faixas trazem muita experimentação. Para o interlúdio, eu gravei oito faixas vocais com um estilo meio oriente médio, e foi adicionada uma guitarra afinada como uma cítara e foi tocada na ponte para um aspecto Indiano. Nós adicionamos uns ‘hi-hats’ pequenos e tal, que deu um efeito Marroquino, e então nós achamos um tubo de papelão e eu toquei aquilo como um ‘didgeridoo’, e isso deu um toque Australiano. É muita coisa legal acontecendo ao mesmo tempo.

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GG: Gostei de como tomaram o controle sobre as informações do álbum. Como o jeito que "In Waves" foi apresentada, e a campanha para que a Roadrunner liberasse a "Dusk Dismantled" também.

MH: O CD como um todo é uma resposta àquilo que nós vemos no mundo da música e do metal. Era sempre a mesma coisa: A banda libera uma música, depois a capa do CD, e depois explicam o que cada pedaço significa. Mas nós não queríamos isso. É exatamente o que você disse: Nós tomamos o controle das informações. Eu sempre achei irritante quando as pessoas descobrem o nome e a capa do álbum cedo, e começam a especular sobre o CD inteiro só com isso. Então nós preparamos os ‘teasers’, e não anunciamos o título antes de lançar a ‘In Waves’. Nós quisermos tornar isso mais como uma experiência como costumava ser. Mesmo quando eu era jovem e uma banda estava prestes a lançar algo, era mais excitante. Você não sabia tudo que estava por vir, todos os detalhes do álbum. Nós quisermos deixar isso interessante para o ouvinte, enquanto aguarda o lançamento. E funcionou muito bem! Aconteceram coisas estranhas, como a ‘Amazon’ ter postado trechos de 30 segundos de cada música, e nós não sabíamos que isso ia acontecer mas decidimos aproveitar, aí eu "tuitei" e imediatamente todos estavam habilitados para ouvir os trechos. Mesmo que alguém tire suas conclusões do álbum todo baseado em apenas 30 segundos de um refrão, ainda fica aquele mistério, porque o CD não vazou (bate na madeira). Estou certo que vai (bate na madeira), mas espero que não porque tem muita ênfase nas músicas e nos visuais nesse CD; os visuais são algo que você realmente não pode ter, só de baixar isso online. Você tem que ter a edição especial para ver o documentário, o vídeo ao vivo, a embalagem, o vinil que vem com a edição especial, toda a coisa boa. Isso é mais pra trazer a antiga emoção de ter um CD.

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GG: Dessa vez, Colin Richardson produziu, visto que ante ele mixou o CD para vocês.

MH: Ele quis ver um projeto do começo ao fim e nós quisermos ver o que ele era capaz de fazer. Fomos grandes fãs dele por anos e sabíamos da qualidade das coisas que ele faz. Normalmente as pessoas só contam com ele para mixar o CD, e acontece que alguém com uma visão diferente daquilo que o CD deveria ser, está lá desde o começo do álbum. Nós queríamos sua visão completa. Foi tudo produção do ‘Colin’ (Richardson), ‘James Ford’ co-produzindo e ‘Carl Brown’ como engenheiro de som, e foi um trabalho bem colaborativo. Como se nós sete estivéssemos trabalhando para fazer desse álbum algo especial.

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GG: Os timbres ao longo do álbum soam ótimos! As guitarras e a bateria estão incríveis.

MH: É! Colin é o cara!. Antes de começar a gravar eu disse, "Colin, eu quero que seja o melhor álbum do Colin Richardson de TODOS!"

GG: Que guitarras vocês usaram?

MH: ‘Gibson Les Paul Custom’ com captadores ‘EMG 81’ e ‘85’. Eu acho que eu tenho cinco ou seis todas com os mesmos captadores, mesmo calibre das cordas, e cada uma soa completamente diferente.

GG: Você mencionou que vai lançar uma nova linha personalizada.

MH: Amo a 'Gibson', mas optei por uma ‘Epiphone’! A razão é que eu sabia que eu poderia trabalhar com uma ‘Epiphone’ ou uma Gibson para fazer algo que seria bom o bastante para tocar ao vivo. E se é bom o bastante para eu tocar ao vivo, é bom o bastante para nossos fãs comprarem numa loja. Se eu fizesse exatamente o que eu quisesse para uma linha personalizada eu ia querer que fosse uma ‘Les Paul Custom’ e custaria perto de US$6,000 e poucos fãs teriam acesso. Então eu quis fazer algo mais acessível, mas baseado na minha ‘Les Paul Custom’. Então, é baseado numa ‘Les Paul Custom’ na frente, mas atrás é onde todas as modificações cosméticas acontecerão. Não deveria revelá-los ainda, porque alguém poderia roubar minhas idéias! Mas vai ter um monte de coisas atrás da guitarra que ajudarão no uso. Obviamente EMG 81 e 85, quero dar uma aparência que agrade quem gosta ou não de mim como um guitarrista, quem gosta ou não da banda, quem gosta ou não de metal, você pode desfrutar dessa guitarra. Essa é a base de toda a idéia. Será feita como eu acho que uma guitarra deve ser feita.

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Traduzida por: Pedro Ramos

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