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Scar for Life: Alex S e o encorpado Metal do grupo lusitano

Por Marcos Garcia
Fonte: Scar For Life
Postado em 21 de novembro de 2010

O Metal Lusitano já é bem conhecido aqui no Brasil, graças a nomes como MOONSPELL, ORDO DRACONIS, TARÂNTULA, e outros que todos já ouvimos. E o SCAR FOR LIFE é o mais novo da turma, com o futuro igualmente brilhante, justamente por ser uma banda ousada, em lançar mão de elementos diversificados para nos brindar com um Metalzão de primeira qualidade, comparado aos ótimos vinhos advindos de além-mar.

Aproveitando o lançamento do novo CD, ‘It All Fades Away’, fomos bater um bom papo com Alex S, guitarrista e mente pensante por trás da banda.

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Saudações, Alex! É um imenso prazer falar com você mais uma vez, então, fale-nos um pouco como o SCAR FOR LIFE passou este tempo entre o CD anterior, o ótimo ‘Scar for Life’, e o novo.

ALEX - Olá Marcos! Assim que terminamos as gravações do primeiro disco, começamos logo a promover o álbum com concertos em Lisboa, showcases acústicos em várias lojas do país e logo de seguida comecei a compor novo material que surgiu espontaneamente. Posso dizer que as gravações correram muito bem e o ambiente foi muito descontraído.

Depois do lançamento virtual, soube que ele foi prensado em CD e está à venda. Então, surge uma curiosidade: por que lançamento virtual primeiro naquela época, e só agora em CD físico?

ALEX - Como não temos editora, todas as despesas ficam por nossa conta. No início, oferecemos o disco por 6 meses o que ajudou atrair novo ouvintes. Depois colocamo-lo à venda via digital (iTunes, Amazon,...) e só passado uns 2 meses é que mandamos fazer as duplicações para distribuição em Portugal (também vendemos o disco físico no nosso website). Posso dizer que o álbum vendeu bem para uma banda independente e foi com a venda deste que conseguimos pagar as duplicações e juntar dinheiro para a gravação deste novo trabalho. Iremos adotar a mesma estratégia para ‘It All Fades Away’ mas só iremos mandar fazer as duplicações lá para Janeiro. É triste que nenhuma editora ainda não tenha assinado SFL mas não é isso que nos vai impedir de continuar.

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Mesmo sendo dois trabalhos de uma mesma banda, o que você consideraria que mudou na musicalidade de um CD para o outro?

ALEX – ‘It All Fades Away’ é um disco mais direto. Preferi fazer músicas mais pequenas, o que me dá liberdade de ter mais temas num disco. Gosto também de compor temas maiores mas achei um desafio fazer nessa perspectiva. Rez também trabalhou muito a técnica vocal e pode-se notar uma clara evolução entre este disco e o primeiro. Acho que tanto ele como eu, soubemos trabalhar um para o outro, ou seja, Rez já conhece melhor o que pretendo numa música e eu sei com o que posso contar graças à sua voz poderosa.

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O ‘It All Fades Away’ dá a clara impressão que a banda soube aproveitar o tempo em estúdio, bem como os recursos. Poderia nos contar um pouco sobre o processo de gravação em si, como quanto tempo a banda teve, quem produziu e o estúdio usado? E como foi utilizar mais uma vez o talento de Sophie do UNDESTREAM?

ALEX - As gravações correram bem. Já tínhamos trabalhado com Daniel Cardoso como baterista no disco anterior, e uma vez que também é produtor, acabou por misturar e masterizar este disco, mas com uma sonoridade diferente ao do primeiro. As baterias e vozes foram gravadas no novo estúdio UltraSoundStudios (na Moita) enquanto que as guitarras foram gravadas na Pressplay Studios (meu estúdio de gravação) e o baixo ficou ao cuidado do baixista Sean Rose ‘Sales’. Demoramos no total uns 3 meses porque não fizemos tudo seguido.

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Há uns anos atrás, eu e a Sophie já tínhamos falado em criar um projeto ambiente / acústico que nunca se concretizou. Quando inicia SFL, lembrei-me logo de a convidar e sempre que pode participa também nos concertos.

Notadamente, ‘It All Fades Away’ possui ótimas melodias e harmonias em cada composição, ainda mais marcantes do que no primeiro. Ou seja, a evolução é bem grande em todos os aspectos. Ao que você atribui tal fato?

ALEX - Tanto eu e o Rez já nos conhecemos melhor e já sabemos qual a direção de SFL. Quando compus os temas para o primeiro disco, não tinha vocalista nem tinha a menor idéia que ‘estilo’ iria adotar. Rez respondeu a um anúncio e gravou o disco logo de seguida. Com este novo trabalho foi diferente. Fiz as músicas adaptadas ao seu registro de voz e trabalhamos muito em conjunto para conseguir o melhor resultado possível.

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Ouvindo o CD, existem dois destaques que chamam a atenção do ouvinte: um é a voz de Rez, que equilibra muito bem melodia, agressividade e emoção. Poderia nos explicar como ele consegue este feito, uma coisa rara hoje em dia, onde poucos possuem esta característica tão particular?

ALEX - ...ou se nasce com talento ou então é complicado! Para Rez, cantar é perfeitamente natural e consegue fazê-lo sem qualquer tipo de esforço. Até mesmo para gravar é bastante rápido. Eu adoro assistir às gravações porque fico fascinado pela sua versatilidade o que me inspira a criar mais temas só para ouvi-lo cantar...!

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O outro destaque é justamente as guitarras, com melodias muito bem cuidadas, arranjos soberbos e estruturas musicais que unem vários elementos musicais, como Metal Tradicional, um pouco de Thrash aqui e mesmo algumas pitadas mais de Prog Metal, em um estilo bem personalizado. Sabemos que o lado musical vem com estudo e muita prática, mas quais são suas maiores inspirações para chegar a esse ponto?

ALEX - Comecei a ouvir música clássica desde muito novo. Aos doze passei para o Hard Rock e ouvia bandas como Deep Purple, Iron Maiden, Black Sabbath. Encontrava muita semelhança entre a música clássica e rock e ambos os estilo tinham muita melodia. Nunca aprendi música. O meu pai ofereceu-me uma guitarra acústica quando tinha 13 anos e foi aí que tudo começou. Gostava muito de tocar as músicas dos meus ídolos mas o que realmente queria era compor.

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As letras, à primeira vista, podem dar uma impressão errada de serem letras depressivas, pois títulos como ‘Never Smile Again’, ‘Lost’ e ‘Cold Blood’. Assim sendo, poderia nos falar qual a mensagem que suas letras procuram transmitir, ou se elas são mais intimistas? E em que Rez se influencia para escrevê-las?

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ALEX - Normalmente quando passo uma nova música ao Rez, apresento sempre com um título para ele desenvolver. Mas sim, posso dizer que são letras mais tristes do que propriamente ‘alegres’...

Em geral, muitas bandas promovem seus trabalhos via Internet por meio de vídeos, e vocês já possuem um oficial em ‘My Last Words’, do primeiro CD. Há planos para algum vídeo promocional para o ‘It All Fades Away’? Qual seria a faixa escolhida, se for existir algum? A banda terá algum apoio de instituições para fazê-lo, como foi o caso da UAL (Universidade Autônoma de Lisboa) no vídeo anterior?

ALEX - Se fizermos um vídeo será da ‘Never Smile Again’, mas ainda não temos qualquer tipo de apoio. É uma questão tempo.

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E como tem sido a recepção de ‘It All Fades Away’ por parte dos fãs pelo mundo? E em Portugal, a banda já está sendo mais bem recebida pelos fãs de Metal daí?

ALEX - As críticas na imprensa e nas webzines têm sido excelentes, tanto em Portugal como no resto do mundo. O feedback entre os fãs têm sido espetacular o que nos inspira a continuar a batalhar mesmo sem editora. Esperemos que essa situação se altere porque uma coisa podemos prometer... Se um dia tivermos o apoio de uma editora, iremos surpreender porque temos muita vontade de criar música nova, dar bons concertos pelo mundo fora... ou seja, queremos todos dar o nosso melhor e com as condições adequadas.

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Vocês já devem estar com planos para algumas datas, para divulgar seu trabalho. Já algo confirmado nesse sentido? E por favor, venham logo ao Brasil para alguns shows!!!

ALEX - Estão a ser marcadas umas datas mas não posso adiantar muito por agora. Adoraríamos ir ao Brasil! Vocês podem ajudar se fizerem pressão às vossas promotoras para nos contatarem! Iremos todos com um GRANDE sorriso na cara!

Por favor, deixe sua mensagem para seus fãs.

ALEX – Muito obrigado ao Whiplash, ao Marcos e a todos que apoiam SFL mesmo esta sendo uma banda independente. É graças a vocês que nós estamos aqui e com vontade de continuar. Relembro que podem comprar qualquer disco nosso no iTunes e no Amazon. Visitem www.scarforlife.com para mais informações!

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Sobre Marcos Garcia

Marcos Garcia é Mestrando em Geofísica na área de Clima Espacial, Bacharel e Licenciado em Física, professor, escritor e apreciador de todas as subdivisões de Metal, tendo sempre carinho pelas bandas mais jovens e desconhecidas do público, e acredita no Underground como forma de cultura e educação alternativas. Ainda possui seu próprio blog, o Metal Samsara, e encara a vida pela máxima de Buda "esqueça o passado, não pense no futuro, concentre-se apenas no presente".
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