Stay Heavy: sete anos batalhando pelo Metal brasileiro
Fonte: Thiago Rahal Mauro
Postado em 16 de setembro de 2010
Não é preciso ser nenhum expert para saber que o heavy metal no Brasil é feito por pessoas apaixonadas e determinadas por esse segmento musical tão arrebatador. Felizmente, não são apenas as bandas que fazem algo em prol do cenário nacional. Na verdade, o cenário não existiria se não houvesse a mídia especializada e os fãs, que dão suporte às talentosas bandas que levantam a bandeira do metal nacional.
Colaborou Costábile Salzano Jr.
O Stay Heavy tem como objetivo principal mostrar a real dimensão do público do Rock/Heavy Metal e a força do gênero musical no Brasil e no mundo. Nesta entrevista exclusiva ao Whiplash!, os apresentadores contam as novidades do programa, da vida profissional, algumas histórias sobre bandas, além, é claro, de contar detalhes sobre a edição 2010 do Stay Heavy Metal Stars. Confira!
Stay Heavy está completando sete anos de vida em 2010. Qual o saldo que vocês fazem todos estes anos?
Vinicius: O Stay Heavy tem uma missão: levar a cultura do Heavy Metal para o máximo de pessoas possível! Se olharmos para o nosso começo, em 2003, em uma webTV, e hoje, onde somos transmitidos para mais de 50 retransmissoras de TV diferentes espalhadas por todo Brasil, penso que o saldo é mais do que positivo! Queremos mais, só está no começo!
O programa começou na allTV (televisão via Internet – www.alltv.com.br) e, na época, foi uma das apresentações mais vistas do canal. Podemos dizer que a allTV foi uma escola para vocês?
Vinicius: Sem dúvida alguma, aprendemos fazendo! Errando e acertando, buscando sempre melhorar e o público foi fundamental nesse processo. Quando você recebe um feedback do seu trabalho existem duas opções: repudia ou assimila. Nós ouvimos e respeitamos todas as opiniões e as usamos como aprendizado!
Cintia: E, realmente, nós batemos vários recordes de audiência com o Heavy Metal na allTV, o que só comprova a força deste estilo e a necessidade de se fazer coisas específicas para o segmento.
Chegaram a estudar alguma faculdade de comunicação depois que viram o potencial do programa?
Vinicius: Não, mas achamos essencial o estudo. Em nosso caso, não acho que uma faculdade seria a melhor solução, já que o dia a dia da TV nos fornece um belo insumo de conhecimento. Podemos dizer que já somos experientes na TV.
Vinicius: De qualquer forma, sempre buscamos nos aprimorar, seja em cursos de aperfeiçoamento de técnicas ou pedindo conselhos aos mais experientes.
Cintia: Chega até ser irônico, pois o Vinicius já foi ministrar palestra para cursos de jornalismos em faculdades para falar sobre o programa, que acabou se tornando um case.
Vinicius: E só por curiosidade, nossa formação é totalmente eclética. A Cintia é engenheira com especialização em Segurança do Trabalho e atualmente está finalizando o mestrado em Tecnologia Ambiental. Já eu trabalhei um bom tempo no mercado financeiro como operador da Bolsa de Valores, e tenho vários diplomas. Sou formado em Marketing e já fiz duas pós-graduações e dois MBAs voltados para administração de negócios.
A partir do momento em que vocês foram crescendo, o programa passou a ter outros formatos, com bandas tocando vivo, coisa que hoje em dia raramente acontece. Quando isso voltará acontecer, visto que mesmo com a allTV não tendo uma estrutura adequada, as bandas sempre se apresentavam tocando?
Vinicius: Isso é meio irônico, mas quando não tínhamos tanta estrutura levávamos bandas para tocar em quase todos os programas. E agora que temos uma estrutura profissional não conseguimos. Existe explicação: quanto maior e mais profissional você fica, maiores são os custos. A nossa intenção é equacionar isso o mais rápido possível e voltar com as apresentações das bandas, pois essa é a veia do Stay Heavy! Atualmente estamos passando por um processo de reformulação já visando 2011 e isso está no nosso radar.
Cintia: Muitas vezes temos que abrir mão de fazer algumas matérias e também as apresentações com banda, pois temos que garantir a qualidade final do que sai na TV, o que depende de profissionais qualificados, além dos que fazem o programa atualmente, e que não são muito baratos...
Poucas pessoas sabem que nos primeiros programas pela Rede NGT, o ex-diretor do Fúria Metal, Paulo Marchetti, foi quem dirigiu o Stay Heavy. Vocês pegaram o extinto programa da MTV como um exemplo a ser seguido?
Vinicius: Na sua época áurea posso afirmar que fui fã do Fúria Metal, e é claro que ele nos serviu como referência assim como Headbangers Ball. O Fúria Metal original tinha um grande mérito, o qual tentamos repetir no Stay Heavy, que é ter uma programação eclética, abrangendo todos subgêneros do Metal sem perder o foco de atuação: 100% Heavy Metal.
Vinicius: Penso que a ideia se perdeu na MTV, perdeu a essência Metal. O problema de emissoras maiores é que geralmente o responsável pela programação não entende de música, acha que uma banda Metal é a mesma coisa que Pearl Jam, por exemplo, e acaba não cativando, não formando uma identidade.
Cintia: Quanto ao Paulo, foi muito legal tê-lo como diretor do Stay Heavy por um tempo, ele dava uma outra perspectiva. Apesar do pouco tempo, sua contribuição foi ótima e de grande valia. Em contra partida, o Vinicius sempre foi o cérebro do Stay Heavy.
Pensaram em resgatar o apresentador Gastão Moreira, na época, longe da televisão brasileira, mas com larga experiência no assunto?
Vinicius: Não, acho que não faria sentido, porque o Stay Heavy foi concebido por nós e ter outra pessoa apresentando seria estranho. Apesar de não termos experiência no início do Stay Heavy (2003) como apresentadores, isso acabou se tornando mais um ingrediente no sucesso do Stay Heavy, pois o público reconheceu nossas limitações e ao mesmo tempo sabe que nós somos do meio do Metal, nós já éramos antes mesmo do programa existir, somos fãs de Heavy Metal e fazemos o Stay Heavy com o maior prazer do mundo!
Cintia: No Stay Heavy, nós temos inúmeros colaboradores e quem sabe o Gastão pode um dia ser um também, seria uma honra para nós. O Vinicius o adora, inclusive foi visitar seu bar em Florianópolis em 2007, mas acabaram não se encontrando. Algum tempo depois o Gastão ligou para ele pedindo desculpas pelo desencontro, e o Vinicius ficou emocionado! É um grande apresentador que marcou época no Metal!
Qual a imagem que nós Headbangers passamos ao público em geral, já que vocês possuem contato com parte da grande mídia televisiva?
Vinicius: A que estamos acostumados a conviver no dia a dia, uma imagem pré-concebida de que somos adoradores do demônio, drogados e que ouvimos uma "música" barulhenta, ou seja, é pura ignorância.
Vinicius: Sabe como quebramos essa barreira? Com muito trabalho, essa é a missão do Stay Heavy, mostrar o lado cultural do Heavy Metal, suas letras, gêneros e sua atitude! Que o metal é tão somente um estilo musical e que merece respeito e seu espaço.
Vinicius: Não é fácil ter manter um programa de televisão, imagina então um programa com a temática o Heavy Metal (Metal de verdade!), indo do Melódico ao Black Metal. Esse é o Stay Heavy, essa é imagem que levamos para TV, seja em emissora grande ou pequena. Não vamos mudar por dinheiro ou por fama. Nós somos 100% Heavy Metal!
Cintia: É até engraçado, esses dias recebemos emails alguns telespectadores reclamando que o programa estava muito pesado! Nós adoramos! (rs)
Vocês receberam grandes bandas dentro do programa, tendo inclusive a banda alemã Rage como um dos destaques. Eles chegaram a colocar em um DVD a participação do grupo no Stay Heavy. Como reagiram a isso tudo?
Vinicius: Isso foi sensacional! Ter uma banda lendária como Rage tocando no Stay Heavy e depois ter uma faixa publicada no DVD foi fantástico, um reconhecimento internacional.
Vinicius: Já tivemos várias atrações internacionais se apresentando no programa, e destaco entre elas a do Hatebreed quando eles tocaram juntos com o Agnostic Front! Foi demais! A gente quase destruiu a allTV!
Cintia: Também Epica, Jeff Scoft Soto, Leaves’ Eyes, Van Canto, Richie Kotzen tocaram e muitos outros foram entrevistados em estúdio, entre eles Brujeria, Paul Di’Anno, Dragonforce, Grave Digger... Levamos muita gente bacana ao Stay Heavy, mas prefiro dar espaço às bandas nacionais.
Vocês já pensaram em lançar algum DVD com os programas? Seria, no mínimo, bastante interessante.
Vinicius: Nós já pensamos nisso sim. Nossa ideia é um dia lançar uma coletânea com as melhores apresentações, entrevistas e como bônus as maravilhosas jams que rolam no Stay Heavy Metal Stars!
Cintia: Também gravamos em parceria com a produtora Alpha Canal três DVDs que acabaram não sendo lançados ainda: do Tuatha de Danann, Hangar e do Shadowside. Estamos vendo a viabilidade de ainda lançá-los, em função principalmente de alterações na formação das bandas.
O programa se internacionalizou graças às coberturas realizadas no festival alemão Wacken Open Air, além, é claro, das várias bandas internacionais que tocaram no Stay Heavy. E agora contam até com correspondentes no exterior. Vocês têm recebido um bom feedback de fora do país?
Vinicius: Felizmente alcançamos um patamar muito bacana. Hoje o Stay Heavy é um programa reconhecido mundo a fora. Quando vamos para o Wacken Open Air somos tratados de uma maneira fantástica, tanto pelas bandas, como pelas gravadoras e organizadores do evento. Eles têm uma visão muito profissional do negócio, o que falta um pouco por aqui. É mais fácil trabalhar lá do que no Brasil!
Cintia: Hoje contamos com duas correspondentes internacionais: a Jasmin St. Claire nos Estados Unidos e a Sanna Veijanen na Europa. Teremos boas novidades em breve sobre a internacionalização do Stay Heavy. O que posso adiantar é que existe uma grande possibilidade de ter uma versão do programa nos Estados Unidos em 2011.
O festival alemão Wacken Open Air, devido a toda a sua importância, é, sem dúvida, uma das matérias mais esperadas pelos telespectadores brasileiros. Este ano, vocês não estiveram no festival, como supriram essa lacuna?
Vinicius: Essa é uma ótima pergunta, após sete anos seguidos não ir para a Alemanha foi estranho, mas penso que esse ano foi uma ruptura. A matéria do Wacken é a cereja do bolo do Stay Heavy, mas acho que ela estava começando a ficar saturada.
Vinicius: Ano passado tivemos a oportunidade de assistir a um show do Metallica nos Estados Unidos e foi totalmente diferente do que vemos na Europa, o que nos deixou inquietos, pensando nas possibilidades que temos além do Wacken.
Cintia: No ano que vem pretendemos explorar novos horizontes, outros festivais na Europa e quem sabe nos EUA, até porque existe uma grande possibilidade do Wacken ser realizado no Brasil em 2011.
Outro fato interessante é que a abertura do programa foi feita pela banda Korzus. Inclusive, eles usaram a música no novo disco. Como vocês se sentiram com isso?
Vinicius: É uma honra. O Korzus faz parte da família do Stay Heavy é uma banda que admiramos em todos os sentidos, que está na luta pelo Metal há anos! E a música do Stay Heavy estar presente no melhor disco de Thrash Metal de 2010 é fantástico! Estamos loucos para vê-la sendo executada ao vivo!
Como surgiu a ideia do Stay Heavy Metal Stars? Parece que uma festa de aniversário do Ricardo Batalha (Roadie Crew) no extinto Black Jack Bar, em que rolaram várias jams de músicos, foi o start, não?
Vinicius: Não sei se foi exatamente esse o início, mas como o Batalha tem influência em tudo quando o assunto é Heavy Metal no Brasil, pode até ser (risos). Seu conhecimento sobre Metal é absurdo! Ainda bem que ele é colaborador também no Stay Heavy.
O Stay Heavy Metal Stars teve inspiração realmente em festas de comemoração do aniversário de alguns veículos de imprensa, pois estas festas eram fechadas apenas para convidados. Em 2006 resolvemos fazer algo semelhante, mas aberto ao público, pois não fazia sentido uma noite tão divertida ser restrita para apenas algumas pessoas, e foi um sucesso! Em 2007 repetimos a fórmula e em 2008 o evento atingiu seu ápice, ficando muita gente fora por falta de capacidade da casa, o que foi inacreditável! A ideia é que o Stay Heavy Metal Stars seja uma noite de diversão, congregação dos músicos e de união da nossa cena, uma celebração do Metal nacional! .
Cintia: Nas edições anteriores nós contamos com a ajuda do Richard Navarro que organizava o festival Brasil Metal Union, o que nos ajudou muito, pois não é fácil preparar um evento das proporções do Metal Stars. Parece algo pequeno, mas para se ter uma ideia, em 2008 teve mais de 75 músicos diferentes, das mais diversas bandas. Para edição de 2010 são mais de 40. Dá um trabalhão, mas vale a pena, é diversão pura!
Na edição deste ano, vocês resolveram adicionar dois shows (Hangar e Torture Squad) ao lado das tradicionais jams, por que isso?
Cintia: Nós queríamos fazer o evento num formato diferenciado, até para não viciar a fórmula. Além disso, essa é uma edição "Party", ou seja, uma festa em comemoração ao aniversário de sete anos do Stay Heavy.
Vinicius: Nós chamamos dois dos principais nomes do Metal nacional, são bandas que fazem parte da história do Stay Heavy e, nada mais justo do que tê-los no palco, é um honra! O legal é que são bandas de estilos bem diferentes mostrando o clima do evento, de união da cena, sem preconceito ou disputa, só Heavy Metal!
Vinicius: Lógico que não poderíamos deixar de fora as famosas jams, aliás, acontece muita coisa inusitada no evento, é vocalista tocando bateria, baterista assumindo a guitarra, enfim, é entretenimento do começo ao fim! As formações são inusitadas e só rolam clássicos do Metal. Para edição de 2010 selecionamos um repertório incrível e podemos adiantar que vão rolar várias surpresas, o público vai pirar!
Como vocês se sentem ao reunir os maiores artistas do Heavy Metal brasileiro em um cenário que muitas vezes prega a união, mas, na teoria, nem sempre é o que acontece?
Vinicius: É um desafio, mas ao mesmo tempo é muito gratificante, pois sabemos que não é simples para os músicos participar das jams. Eles precisam dedicar um tempo para tirar a música, se comunicarem com os outros músicos da jam, alguns que nem se conhecem, treinar a música, para chegar no dia e fazer bonito.
Vinicius: Então é muito legal saber que fazem isso a nosso convite, mas pela cena, pela galera que vai lá conferir o show.
Vocês atualmente estão sem nenhuma produtora e por isso os programas não estão sendo feitos mais dentro de estúdio. Como vocês estão lidando com essa situação?
Vinicius: Nós sempre estivemos associados à produtora Alpha Canal e voltamos a gravar em suas instalações físicas há algum tempo, que possui estúdios excelentes, e onde estamos vendo as condições para voltarmos a levar bandas. Isso não aconteceu ainda porque temos restrições quanto a aumentar a equipe, em função dos custos, como já comentamos.
Alguns dos programas recentes foram feitos em locais externos como, por exemplo, as invasões na revista Roadie Crew e as coberturas da seletiva do Wacken Metal Battle. Quais as maiores dificuldades que vocês encontram para realizar esse tipo de programa, que em tese é muito mais interessante que apenas apresentar clipes?
Vinicius: Na realidade, nossa ideia é ter ambos tipos de atrações na programação, tanto o quadro "Invasão", como matérias externas em shows, por exemplo, e em estúdio chamando os clipes. Não é nem tão complicado fazer o programa fora do estúdio, mas além de eventualmente ter alguma restrição da nossa equipe, o problema maior é produzir matérias durante a semana, pois além do Stay Heavy existem nossos outros trabalhos. E como só eu e a Cintia fazemos a parte de produção e apresentação do programa, às vezes temos que abrir mão de fazer algumas matérias. Em estúdio a gente grava nos finais de semana.
Como vocês lidam com as críticas à página "Stay Heavy Report" na revista Roadie Crew?
Vinicius: Acho super válidas e incorporamos aquelas que são construtivas. O conceito do Stay Heavy Report é um pouco diferente da linha editorial da Roadie Crew. A ideia da seção é trazer curiosidades dos bastidores do mundo Metal e isso inclui o programa, os shows que vivenciamos, as entrevistas que realizamos, uma visão diferente da convencional, além de temas relacionados de alguma forma à música pesada. Não queremos fazer resenha de shows, discos ou entrevistas, para isso a Roadie Crew tem a melhor equipe de colaboradores do Brasil.
Vinicius: Recentemente deixamos a coluna interativa, onde o leitor vira o redator, com o "Brasil Metal". Nela o leitor tem a liberdade de fazer uma matéria sobre a cena da sua cidade ou região mostrando como ela é para o mundo, falando das bandas, bares, lojas e etc, aliás, quem quiser participar basta enviar o texto e algumas fotos para [email protected].
Vinicius: E estamos sempre abertos a sugestões, queremos fazer a experiência para o fã de Heavy Metal a melhor possível, nós trabalhamos em função deles!
Quais os planos para o futuro próximo?
Vinicius: Em pouco tempo vamos estrear a nova abertura do Stay Heavy, a quarta em sete anos, e no Stay Heavy Metal Stars nesta próxima sexta-feira vamos fazer um preview dela. Junto com a abertura estrearemos um novo cenário. O programa passará a ser gravado em FullHD levando uma melhor qualidade para os telespectadores. Vamos reformular a linha editorial também, e em seguida voltar com as bandas, intensificar as coberturas externas, além de criar novos quadros. Será um Stay Heavy renovado, pensado para o fã de Heavy Metal!
Cintia: Vamos continuar batalhando para levar o programa para mais emissoras e tentar chegar ao máximo de headbangers possível, aliás, se o Stay Heavy ainda não passa na cidade de algum leitor desta entrevista e tiver alguma sugestão de emissora local para nos indicar, pode enviar um e-mail para [email protected].
O Whiplash! agradece pela entrevista e deseja boa sorte com o Stay Heavy. O espaço é de vocês para as considerações finais...
Vinicius: Nós que agradecemos. O Whiplash é referência na web quando o assunto é Metal e o João Paulo é um grande amigo e apoiador do Stay Heavy. Deixo um agradecimento especial para o Thiago e para o Costábile pela entrevista, dois jornalistas batalhadores da cena e que nos ajudam nessa luta pelo Metal.
Vinicius: E, para finalizar, agradecemos a todos os fãs, colaboradores e equipe do Stay Heavy. Não é fácil manter um programa de Heavy Metal na TV, então temos que comemorar muito estes sete anos no ar. Portanto convidamos a todos para nossa festa de aniversário, na edição 2010 do Stay Heavy Metal Stars, que ocorre nesta sexta-feira no Manifesto Bar em São Paulo! See you headbangers! E Stay Heavy!
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