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Motley Crue: sorte de estarmos vivos depois do que vivemos

Por Otávio Augusto Juliano
Fonte: Blabbermouth
Postado em 19 de novembro de 2009

Heather Muse, do site Lemondrop.com, recentemente entrevistou Vince Neil, vocalista do MÖTLEY CRÜE. Alguns trechos da entrevista podem ser conferidos abaixo. Vince comenta sobre a autobiografia da banda, "The Dirt", da possibilidade do livro virar filme e de como é sair em turnê com sua banda solo.

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Lemondrop.com: Algum dia você imaginou que quase uma década depois ainda estaria falando sobre o livro "The Dirt"? O que você acha que torna o livro um clássico do gênero biografia de celebridades?

Vince: Sim, estou surpreso que as pessoas ainda falem do livro. Nesta autobiografia nós nos abrimos e tudo foi muito verdadeiro.

Vince: Eu gosto do jeito que o livro foi escrito. Quando aconteceu um incidente, todos estavam lá, mas cada um deu a sua versão dos fatos - é assim o tempo todo no livro. Nós apenas fizemos algumas loucuras, e somos sortudos por estarmos vivos depois dessas coisas loucas que fizemos durante anos.

Lemondrop.com: Um filme do livro "The Dirt" está sendo feito?

Vince: Eu acho que o projeto do filme está agora em cima da mesa de alguém acumulando poeira. Está sempre fora das nossas mãos. Mas se isso acontecer, é interessante. Se não acontecer (rs)... eu não vou esperar pelo trailer do filme.

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Vince: Eu nunca concordei que o filme deveria ser feito, pois como você pode colocar estas vidas - nossas vidas e as coisas que fizemos - em 2 horas de filme? Tem muito material. O que deixar de fora? O que colocar no filme, e como filmar isso sem ser censurado, na verdade, devido a todos os excessos: garotas e drogas e bebidas e todas as coisas? Eu prefiro deixar isso por conta da imaginação de cada um que lê o livro. Para mim, é mais legal.

Lemondrop.com: O que tem de diferente em sair em turnê solo?

Vince: É mais livre. É muito legal porque não é tão estruturado... Minha banda apenas sai para tocar e não temos um set list pronto.

Vince: Nós apenas saímos à noite e nos perguntamos, 'bem, o que nós queremos tocar esta noite?' Daí nós vamos e tocamos. É uma mistura de alguns covers, clássicos do MÖTLEY CRÜE e alguma coisa dos meus álbuns solo. Você não pode fazer isto quando está no MÖTLEY. Eu apenas saio e me divirto. É ótimo estar no MÖTLEY, mas a turnê solo também é bem legal.

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Vince: E curto tocar em lugares menores. Você nunca tem a chance de fazer isso em uma banda como o MÖTLEY CRÜE. Então, eu meio que aproveito os dois mundos.

Leia a entrevista inteira (em inglês) no site Lemondrop.com.

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Sobre Otávio Augusto Juliano

Otávio é paulistano, tem 29 anos e faz algo nada a ver com o Rock: é advogado. Por gostar muito de música e não possuir talento algum para tocar instrumentos musicais, tornou-se um comprador compulsivo de cds. Sempre interessado em leitura ligada ao Rock e Metal, começou a enviar algumas pequenas colaborações para a Whiplash e hoje contribui principalmente com textos relacionados ao Hard Rock, estilo musical de sua preferência. De qualquer forma, é eclético e não dispensa álbuns de todas as demais vertentes do Metal, sendo fã incondicional de W.A.S.P., Mötley Crüe e dos trabalhos do guitarrista Steve Stevens.
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