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Sugizo: guitarrista fala sobre X Japan, Luna Sea e S.K.I.N.

Por Emanuel Seagal
Fonte: JaMe Brasil
Postado em 05 de outubro de 2009

Apesar de ser conhecido por ser um membro da lendária banda LUNA SEA, há muito mais para SUGIZO do que esta banda. Além de sua carreira solo, ele montou diversos projetos, como o grupo eletrônico de improvisação S.T.K. (Sensual Technology Kooks) com o escritor e conhecido ativista Tetra Tanizaki, a banda psicodélica SHAG, formada para procurar o êxtase de performances de improviso, e a 'super banda' S.K.I.N. ao lado de lendas da música como GACKT, miyavi e YOSHIKI (X JAPAN). Além disso, SUGIZO escreveu livros, atuou em filmes e até se apresentou em uma produção de dança. Como aparentemente não há fim para os talentos deste homem, o JaME teve a oportunidade de conversar com ele sobre suas muitas colaborações, influências musicais e trabalho como ativista.

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Você começou suas atividades solo em 1997 e teve uma longa carreira. Até agora, você colaborou com vários artistas, tais como Ryuichi Sakamoto, Mick Karn (ex-Japan), DJ KRUSH, Tsuchiya Masami e outros, lançou os selos CROSS e EMBRYO, organizou eventos incluindo NEO ASCENSION GROOVE com SHAG e até estendeu suas atividades para dança e teatro. Em certo ponto, você nomeou a si mesmo como um 'ativista espiritual' como se fosse mais um 'ativista' do que um 'artista'. Poderia nos contar sobre isso?

SUGIZO: É claro, eu sou um músico, mas houve uma época em que eu trabalhava principalmente para a conscientização ambiental, paz e outras atividades positivas com políticos. Mas usei a minha música como uma ferramenta para ajudar a fazer isso. Agora eu voltei a criar música, me concentrando mais nos detalhes musicais. Para mim, a música é uma ferramenta. O importante é orientar o mundo para um lugar melhor, tornando-o mais bonito. Eu sei que não tenho tanto poder sobre as coisas, mas sei que eu sou melhor do que nada. Então faço minha parte através da minha música. Não é como se as pessoas fossem morrer sem música. Alimentos, roupas e abrigo é outra história, mas as pessoas ainda podem existir sem a arte e música. Mas acho que sem música, o coração das pessoas morreria. Meu objetivo é poder ajudar os corações das pessoas e também como elas vivem no mundo real. Dessa forma, podemos deixar outras coisas importantes para os políticos que apoiamos e que pensamos estar certos. Eu acho que a música é boa para a política também. Eu acho que é importante que as pessoas que têm a perspicácia de ver o que é necessário no futuro para a sociedade guiar os outros. Então isso realmente se tornou a base para minhas atividades. Eu acho que cerca de três anos atrás foi o meu auge, quando eu pensava mais assim.

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Três anos atrás foi quando você fez várias atividades, como organizar o NEO ASCENSION GROOVE como SHAG, formar o grupo eletrônico de improvisação S.T.K. com o escritor e conhecido ativista Tetra Tanizaki e tocar com o trompetista Toshinori Kondo, certo?

SUGIZO: Sim.

Você também teve a experiência de aparecer em filmes, como "Soundtrack" de Ken Nikai, no qual você era o diretor musical e o ator principal, e "Rock'n'roll Mishin" de Isao Yukisada. O que você achava de atuar?

SUGIZO: Eu não me lembro muito bem porque foi há muito tempo atrás (risos). Ofereceram-me o papel. Sabe, eu realmente gostava de filmes desde que era criança e eu fui tão influenciado pelas músicas de cinema que sonhava me tornar um músico que produzia música para filmes. Eu tinha recebido várias ofertas antes e a época era boa, já que o LUNA SEA tinha terminado. Para mim, eu acho que a criação de trilhas sonoras é a minha vocação. Claro, eu também estava interessado em participar de dramas, mas mais com a música sendo minha atividade principal com uma performance adicional, mas eu recebi uma oferta para ser o ator principal, então aceitei.

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Havia alguma parte de atuar que eram similares as suas atividades musicais?

SUGIZO: Olhando para trás, sim, eu acho que sim. Lembro que elas eram semelhantes. Existem vários modos de atuação, mas o primeiro filme em que tive um papel, "Soundtrack", era um filme muito musical e o diretor era um gênio... E estranho. Me disseram para fazer quase toda a música antes de começarmos a filmar! (risos)

Oh, verdade? Então ele criou imagens inspiradas pela sua música?

SUGIZO: Eu escutei as várias idéias que o produtor teve e escrevi muitas canções. As canções que se tornariam a música tema do filme ou que seriam usadas ponto a ponto foram decididas, então as filmagens foram feitas enquanto a música era tocada no estúdio. Não havia muitas falas, então era quase como um filme mudo. Era como um filme mudo europeu que era profundo e cômico e a qualidade era maravilhosa. Como resultado, atuar de acordo com a música que eu fiz como música de fundo, era bem parecido com filmar um videoclipe para um novo lançamento. Então era como uma extensão de minhas experiências musicais nos últimos dez anos até então. Eu acho que tive muita sorte, já que eu pude entrar no mundo dos filmes através de um modo que era, para mim, um processo tão natural.

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Você atuou de modo diferente em "Rock'n'roll Mishin"?

SUGIZO: Eu acho que houve um pouco de atuação ali. (risos)

Em 2001, você produziu e se apresentou na produção da companhia de dança contemporânea H. Art Chaos, "Suichoku no Yume". Você dançou de verdade?

SUGIZO: Sim. Era uma dança, mas era uma dança muito extrema.

Era como dança criativa?

SUGIZO: Era dança contemporânea.

Foi o desafio de expressar sua arte através da dança?

SUGIZO: Eu iria produzir a música, mas me pediram para ficar no palco, então pensei que eu apenas iria ficar no palco e tocar um instrumento, mas me pediram para dançar também, então eu fiquei tipo: "O quê...!" (risos) Isso foi há oito anos, então eu não sei o que pensei na época, mas eu queria fazer várias coisas. Foi logo após o fim do LUNA SEA, o que significava que eu tinha me graduado do meu lar, que era algo que eu estava trabalhando há mais de dez anos, e eu queria tentar várias coisas. Eu acho que enquanto fazia isso eu tentei encontrar 'onde minha música realmente está'. Mas agora o que eu realmente quero fazer é criar música.

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Naquela época, você formou a dupla de acid rock The FLARE com o vocalista YUNA, formou o S.T.K. com Tetra Tanizaki e começou a trabalhar com o trompetista Toshinori Kondou, ampliando suas atividades musicais. A razão para isso foi porque você conheceu estas pessoas?

SUGIZO: Sim. Eu realmente queria me expressar de diversas formas. Eu sempre ia para festas ao ar livre, eventos ambientais e encontros da paz, então era fácil fazer eventos como SHAG e S.T.K., porque nós todos dizíamos coisas como: "Nós faremos um show amanhã!" e nossa agenda se encaixava e nós apenas improvisávamos usando nossos instrumentos. Nós não fazíamos nenhum grande show ou turnês, já que teríamos que ter tempo e uma grande equipe, mas nós estávamos em uma posição que, se recebêssemos uma oferta, nós a aceitaríamos e então transmitiríamos nossa mensagem para as pessoas que compareceram.

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Ah, então vocês improvisavam como jam sessions. Você não tinha medo de improvisos assim?

SUGIZO: Eu sempre gostei de improvisar, é quando me sinto mais confortável. (risos)

Então você gosta de tocar livremente mais do que tocar o que está escrito na sua frente?

SUGIZO: Sim. Mas mesmo quando as coisas já estão determinadas, eu não gosto de tocar as mesmas coisas o tempo todo. A duração das minhas performances é diferente dia após dia, então as canções mudam com isso. Ao longo desses anos, me senti como se estivesse em treinamento samurai, treinando para performances improvisadas. Eu acho que Toshinori Kondou é um príncipe de performances de improviso, então eu aprendi muito com ele.

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Você teve o desejo de expandir para outros instrumentos naquela época também?

SUGIZO: Não, eu realmente não tinha desejo disso, apenas aconteceu.

Você colaborou com vários artistas diferentes até agora. O tipo de público, como também a reação da platéia na sua frente, tem sido diferente dependendo do palco?

SUGIZO: Sim, eu acho que sim, mas logo que eu começo a tocar, a platéia se torna mais próxima de mim, não importa de onde eles são ou que projeto estou fazendo. Eu apenas me expresso naquele momento. Se eu tentasse me destacar demais, isso não seria muito legal e se eu tocar de um jeito muito modesto, eu acho que pareceria muito frágil. Então eu aprendi muito sobre ajustar como eu me expresso. Eu acho que é importante não ser tão ganancioso pelos holofotes, mas não tão modesto, especialmente quando o público quer mais.

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Você lançou o álbum remix SPIRITUARISE em dezembro de 2007, em que artistas tanto do Japão como do exterior remixaram suas canções originais, e também a sua primeira coletânea, COSMOSCAPE, em 23 de julho de 2008. Esta coletânea tem vários tipos de músicas, como rock, trance, jazz, clássico, bossa nova, etc. Podemos pensar neste álbum como a essência de sua música em mais de dez anos?

SUGIZO: Sim. Eu queria reunir os trabalhos que formaram a essência de minha música por dez anos e trabalhos que eram a minha cara.

Então nós provavelmente podemos sentir as influências das pessoas com quem você trabalhou em cada época?

SUGIZO: Claro que podem, mas o principal neste álbum não é quando o trabalho foi feito, mas sim o que estava acontecendo dentro de mim. Há canções que podem refletir aquele momento em particular, mas as principais canções são aquelas que surgiram naturalmente ao invés de serem influenciadas por mim ou procurando algo em particular.

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Nos agradecimentos você escreveu: "Eu escolhi canções acreditando em minha inspiração."

SUGIZO: Eu acho que a maioria das músicas veio para mim um pouco acidentalmente, ou apenas saíram de mim. Eu acho que a música nasce quando você é influenciado por fontes externas, em combinação com seus próprios sentimentos e desejos. Eu acho que se você colocar muito de si mesmo nela, quando você revisitá-la daqui a cinco ou dez anos, ela soará muito velha (risos). Então com COSMOSCAPE, eu decidi que queria superar o fator tempo e não sentir a velhice na música.

Então você selecionou a música através de seu ponto de vista presente?

SUGIZO: Sim.

No começo dos agradecimentos, você escreveu: "Este álbum não é um chamado álbum 'best-of', nem inclui canções cativantes. É música nascida naturalmente de mim, para os fãs de SUGIZO." Isso significa que sua música não é feita para se ajustar ao mundo, mas sim uma expressão natural musical do que está dentro de você?

SUGIZO: Sim. Particularmente com este álbum.

Quando a idéia de lançar uma coletânea surgiu para você? Este lançamento foi um de seus projetos para o 10º aniversário de sua carreira solo?

SUGIZO: Sim. Na verdade eu queria lançá-lo em 2007, mas eu estava ocupado, então decidi adiá-lo. (risos)

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Como você se sente após terminá-lo e olhando para trás ao longo dos seus dez anos?

SUGIZO: Hm... Eu acho que este é o meu padrão agora. Acho que você pode dizer: "A música de SUGIZO é assim" e entregar este CD a alguém e ele terá uma boa idéia da minha música.

Levou muito tempo para escolher as canções?

SUGIZO: Não, eu fiz isso muito rapidamente.

Você realizou seu show solo SUGIZO GIG 2008 RISE TO COSMIC DANCE no SHIBUYA-AX em 19 de dezembro de 2008, depois de quatro anos e nove meses desde o último, e você lançou o DVD ao vivo em março deste ano. Lá, sua coletânea foi reproduzida muito bem, com várias surpresas no palco, tais com uma dançarina de dança do ventre e sessões de percussão incorporadas em sua apresentação. Com sua performance de palco, bateria e percussão parecem ser bastante enfatizadas.

SUGIZO: Eu gosto de criar ritmos intensos. Ritmo é a parte primitiva dos humanos; nos faz pensar sobre a terra e a origem da música.

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As dançarinas de dança do ventre simbolizavam algo espiritual?

SUGIZO: Eu queria fundir minha música com dança. Já que fiz músicas colaborando com dança contemporânea, eu senti que era necessário fundir música com movimentos corporais e eu queria fazer isso há um longo tempo. Eu acabei convidando dançarinas de dança do ventre porque elas são minhas amigas (risos). A canção INITIATION nasceu da longa rivalidade entre Israel e Palestina e ela tem um gosto do Oriente Médio e Próximo ou Ásia, então eu pensei que dança do ventre se encaixaria com a imagem da canção.

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Você improvisou bastante em sua apresentação ao vivo?

SUGIZO: Sim. Com minha apresentação solo, eu improviso bastante. Mas foi diferente do SHAG que era a banda em que basicamente tocávamos apenas improvisos, então foi como se programássemos 60-70%, e improvisássemos 30-40%.

Em algumas canções, era possível ver você tocando muitas jams. Você tocou livremente?

SUGIZO: Sim, eu assumi totalmente o controle, dando sinais e desenvolvendo canções mais e mais.

Fiquei impressionada por outra coisa em seu show; as palavras 'Não às armas nucleares, faça música' foram projetadas várias vezes no palco. Podíamos sentir a forte mensagem de paz mundial com sua música. Em 2005, você participou do Dia da Terra Tóquio, um dos maiores eventos de meio ambiente e paz realizado no Japão, publicou o livro Rokkasho, uma mensagem para a Terra depois de 24 mil anos (um livro de mensagens que falava sobre o perigo de uma usina de reciclagem de combustível nuclear em Rokkasho, Japão) e apareceu em muitos eventos ambientais e discussões sobre os problemas com energia nuclear e atômica e o aquecimento global. Você acha que estes projetos são seu trabalho de vida?

SUGIZO: Eu não sei. Mas, para mim, participar deste trabalho é bem natural. Ou talvez seja eu. Fiquei mais interessado nesse tipo de trabalho na segunda metade dos anos 90, já que eu não pude evitar notar as mudanças ocorrendo no mundo. Eu acho que existem vários tipos de música e arte, e eu não acho que todos devem ter algo em especial para dizer ao mundo, mas no meu caso, era muito natural para fazer isso. Creio que devemos abandonar as armas nucleares, devemos nos distanciar do poder nuclear e devemos aplicar dinheiro para o desenvolvimento de energias renováveis. Eu acho que existem problemas causados durante a tentativa de fazer isso porque as pessoas que têm poder e dinheiro estão envolvidas, então as pessoas deveriam notar mais isso.

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Enquanto vivemos nossas vidas diárias, há um número muito grande de pessoas que não tem tempo de refletir sobre esses problemas, embora possam ter ouvido falar deles. É ótimo que você é capaz de agir de forma tão consciente.

SUGIZO: Se considerarmos as coisas, elas se tornam parte de nossas vidas. Acho que as pessoas são programadas para não perceberem os mecanismos mais importantes do mundo, porque se elas fizerem isso, se torna problemático. No entanto, a não ser que nós acordemos e percebamos algumas coisas, o futuro será muito difícil. Quando confrontados com uma situação difícil, algumas pessoas fazem o seu melhor para fugir dele. Ao fazer isso elas perdem a esperança. É importante enfrentar uma situação difícil e, em seguida, crescer com ela. Eu sou o tipo de pessoa que nunca desiste, ignora as coisas ou foge.

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Você estreou como compositor e guitarrista do LUNA SEA em maio de 1992 e a banda, que liderou a cena do rock japonês nos anos 90, se separou no fim de 2000.

SUGIZO: Na verdade, nós começamos em 1989. Além disso, a base do LUNA SEA foi formada com estudantes do colegial, incluindo J, cerca de três anos antes disso. Basicamente falando, cinco membros se reuniram e formaram o LUNA SEA em 1989, então este ano é apenas o 20º aniversário.

Naquela época, o nome da banda era LUNACY, certo? O LUNA SEA fez um show de reunião no Tokyo Dome em 24 de dezembro de 2007. Como você se sentiu tocando com os membros da banda depois de tanto tempo?

SUGIZO: Eu senti que todos os membros cresceram muito. Eu também percebi que o LUNA SEA continuou evoluindo, embora a banda tenha ficado congelada por sete anos.

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Vocês também tocaram juntos no hide memorial summit em maio de 2008, não é?

SUGIZO: Sim. Eu acho que todo mundo na banda continuou trabalhando em suas habilidades e ainda estão no auge do que fazem. Foi muito interessante retornar ao LUNA SEA e eu percebi que o processo de crescimento é muito importante para um músico.

Você lembrou-se de algumas memórias antigas do LUNA SEA?

SUGIZO: Sim, às vezes. Mas eu queria tocar com meus sentimentos do presente. Como os membros se tornaram adultos, e eu digo isso de uma boa maneira, nós não nos preocupamos mais com as coisas. E não agimos sem sentido ou egoisticamente ou sem razão, Claro, quando pensamos que precisamos de algo, cada um de nós expressa sua opinião. Eu acho que todos os membros, incluindo eu, se tornaram mais filosóficos sobre como usar nossa força de vontade, então as coisas fluem muito bem.

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Quanto tempo duraram os ensaios?

SUGIZO: Cerca de duas semanas.

Enquanto eu escrevia o live report na área de imprensa, eu vi algumas pessoas emocionadas às lágrimas.

SUGIZO: Estou honrado em ouvir isso.

E para a super banda S.K.I.N., você a formou com YOSHIKI, GACKT e miyavi e fizeram seu primeiro show no Anime Expo em Los Angeles em junho de 2007. Cerca de 5.000 pessoas se reuniram na Arena de Long Beach para a apresentação. Como foi essa experiência?

SUGIZO: Nós apenas tentamos uma vez, então eu não tenho certeza de como será daqui pra frente. Bem, nós queremos continuar, mas todos nós estamos muito ocupados para nos encontrar ao mesmo tempo no mesmo lugar. (risos)

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A experiência foi boa?

SUGIZO: Pensando nisso agora, acho que foi um momento importante para eu voltar para a minha postura rock. Naquela época, eu estava imerso em atividades ambientais e apresentações musicais de improviso, então eu precisava ser atraído de volta ao 'rock', com riffs de rock que eu não tocava há muitos anos. Claro que as coisas voltaram rapidamente. Mas eu acho que isso me ajudou a buscar o meu equilíbrio. Nesse sentido, eu acho que foi uma época muito boa para mim.

O que acontecerá com o S.K.I.N. daqui pra frente?

SUGIZO: Eu não sei, é um mistério (risos). Bem, eu acho que vai continuar.

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Em 2006, você participou do evento de dance music Nagisa Ongaku Sai como o guitarrista do lendário grupo de trance Juno Reactor. Como você os conheceu?

SUGIZO: Pedi-lhes para remixarem meu trabalho e foi aí que os conheci. Eles foram artistas importantes da década de 90 e eu os respeito muito, então pedi para eles remixarem três canções. Então nós nos demos bem.

Nos shows do Juno Reactor, você toma um papel totalmente diferente em comparação com seus outros projetos? Você improvisa lá?

SUGIZO: As partes claras e determinadas e as partes improvisadas são bem definidas. Eu acho que é impossível para um guitarrista não improvisar.

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Você participou da turnê mundial do Juno Reactor como o guitarrista e se apresentou em todo o mundo de abril até o fim de 2008. Além disso, em abril de 2009, você participou da turnê européia deles e tocou por toda a Europa.

SUGIZO: E continua até agora. Tocarei na Hungria em agosto e na Eslovênia em setembro.

Como foi fazer parte da turnê mundial deles e viajar para todos aqueles diferentes países? Foi difícil às vezes?

SUGIZO: É difícil, mas eu gosto do desafio.

Que partes são difíceis?

SUGIZO: Eu não achava que faria tudo sozinho na minha idade, como carregar meus instrumentos, colocá-los no palco, desmontá-los e levá-los até uma van (risos). Nós não temos nenhuma outra equipe, apenas os membros. Eu me sinto como se tivesse voltado 20 anos no tempo (risos). Mas sou grato por isso, já que não acho que muitos outros músicos possam ter a mesma experiência.

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O que você quer dizer?

SUGIZO: Bem, é difícil, mas quando me lembro de minha intenção original eu sei que há uma razão para tudo isso. Todos os outros membros são estrangeiros, então é ótimo que podemos entender uns aos outros através da música. Há dois britânicos e um jamaicano, nós costumávamos ter quatro africanos até o ano passado, o baterista é americano e eu sou japonês, então não há realmente nenhum limite à nacionalidade.

Vocês se comunicam em inglês?

SUGIZO: Todos nós conversamos em inglês. Às vezes não conseguimos entender o inglês uns dos outros, mas nos acostumamos.

Os costumes dos membros são diferentes?

SUGIZO: Eles são diferentes. Bem, mas as diferenças de costumes e línguas não influenciam tanto na música. Nós somos todos iguais, uma vez que estamos no palco. Mesmo nós japoneses temos costumes diferentes, então eu não me importo nem um pouco com a diferença de costumes.

Depois de se apresentar como o guitarrista suporte para o X JAPAN em várias apresentações, como suas apresentações de retorno após dez anos em 2008 e o hide memorial summit em maio daquele ano, você anunciou na X JAPAN WORLD TOUR LIVE IN TOKYO em maio de 2009 que você tinha se tornado oficialmente guitarrista do X JAPAN. Tendo se tornado um membro oficial do X JAPAN, o que você ganha com isso e o que você tem que sacrificar?

SUGIZO: Na verdade eu não sacrifico muito, já que consigo controlar minha agenda no momento. Se me permite dizer, eu passo muito tempo aprendendo canções. Mas isso realmente não é um sacrifício para mim.

Te pediram para tocar exatamente o que está escrito na banda?

SUGIZO: Sim. Então eu tive que me ajustar a um estilo que não era meu e eu precisei de muito tempo. Entretanto, foi uma experiência tão maravilhosa aumentar minhas habilidades como artista, então estou agradecido.

Você tem algum plano para lançamentos ou shows que poderia nos contar?

SUGIZO: Atualmente, estou trabalhando em um projeto solo fazendo canções e pré-produção. Eu acho que eu já tenho criado material suficiente para alguns álbuns. Eu continuo criando cada vez mais canções, então gostaria de lançar um álbum no começo do ano que vem.

Você viaja muito. Existe um lugar no mundo que faz você se sentir em paz?

SUGIZO: É difícil dizer. Nunca me perguntaram isso antes. Um lugar onde me senti em paz foi Sedona no Arizona, nos Estados Unidos. É o lugar sagrado para os índios e também um forte ponto de poder. Sedona também é uma atração turística e há uma comunidade independente, cujo nome é Comunidade dos Conceitos Aquarianos e eu fiquei lá.

Você esperava ir e ficar lá?

SUGIZO: Eu queria visitar lá por um longo tempo. Eu me senti mais em paz nos dias que passei com as pessoas da Comunidade dos Conceitos Aquarianos. E eu realmente gosto da Grécia. Eu gosto de Atenas e amo Mikonos e Santorini no Mar Egeu, porque elas são as ilhas mais bonitas. Eu não fui ainda, mas eu realmente quero ir para o Havaí. Seria bonito e tranquilo, eu acho.

Eu não esperava que você dissesse que quer ir ao Havaí, já que é um lugar que muitos japoneses vão para visitar.

SUGIZO: Eu não fui a esses lugares aonde um monte de outras pessoas vão como o Havaí, Guam e Saipan. Mas quando eu imagino o Havaí, eu penso na energia de lá, não penso nele como uma atração turística. Então, talvez não Honolulu, eu acho.

Onde você se sente em casa?

SUGIZO: É minha cidade natal, Tsurumaki em Hatano! (todos riem) A casa dos meus pais. Musicalmente, é o LUNA SEA. Mas eu tenho vários lugares... A Terra. Pode ser até as estrelas nas Plêiades. Eu sinto que minha casa era a estrela de Lyra e eu vim de lá para a Terra.

Por favor, dê sua mensagem aos fãs no exterior.

SUGIZO: Eu acho maravilhoso que a internet pode ligar tantas pessoas, rompendo os limites da distância e tempo. Através desta conexão, eu quero ir para onde vocês estão e vê-los na realidade. Penso que esta realidade é o caminho para podermos entender um ao outro, então eu quero levar a minha música e compartilhar meu tempo com as pessoas em todo o mundo, o máximo possível. Por favor, continuem com seu apoio!

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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