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Opeth: Mikael fala sobre turnês, mudanças, folk e progressivo

Por Emanuel Seagal
Fonte: Blabbermouth
Postado em 28 de maio de 2009

Lee Troupe, do "The Funeral Directory" da WUTK 90.3 FM, rádio da universidade do Tennessee em Knoxville, realizou uma entrevista com o guitarrista/vocalista Mikael Åkerfeldt da banda sueca OPETH antes da sua apresentação no dia 22 de Maio no The Bijou Theatre em Knoxville. Confira alguns trechos da conversa.

The Funeral Directory: Há bandas ou músicos com os quais você particularmente gostou de tocar durante os anos?

Mikael: Isso não importa, para ser franco. Eu raramente vejo shows das bandas de abertura, porque eu não consigo realmente relaxar antes do nosso próprio show. Então, ahn, eu apenas quero uma banda que eu goste e que seja legal e talvez traga uma espécie de, uma vibe legal para toda a turnê, o pacote da turnê. Se você escolher bandas óbvias, as pessoas dirão, "Por que vocês não vão em turnê com o Katatonia?" e esse tipo de coisa, que, você sabe, nós fizemos turnê com eles, mas, é como, nós temos os mesmos fãs de diversas formas. Você quer atingir pessoas que nunca te ouviram antes, e mesmo que às vezes a gente traga uma banda menor que gostamos mas que não traga muita gente, você sabe, isso dá a toda turnê um pouco de credibilidade.

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The Funeral Directory: Mikael, você prefere shows em lugares menores, como teatros, ou então casas maiores ou festivais?

Mikael: Isso aqui é perfeito para mim, digo, o tamanho. Normalmente nós temos um bom som de palco com esse tipo de local. Eu particularmente não gosto de tocar em pubs realmente pequenos e não gosto de tocar em arenas. Arenas fazem com que você se sinta isolado, especialmente se é tipo... nós fizemos uma turnê em arenas com a Gigantour, e em alguns daqueles lugares, não havia pessoas realmente. É como colocar 1.000 pessoas numa arena com capacidade de 20.000 pessoas. É, não é divertido. E lugares muito pequenos, é como, você tem o público logo ali, sabe, não há... eu nunca gostei de shows muito pequenos. Esse tamanho (N. do R.: em locais como teatros) é perfeito, para mim.

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The Funeral Directory: Você tem três membros relativamente novos na banda [Fredrik Åkesson, Per Wiberg, Martin Axenrot]. Com estes três caras novos, como o processo de composição mudou?

Mikael: Não mudou muito. Eu escrevo a maior parte das coisas sozinho, Fredrik e eu co-escrevemos uma música juntos, a música se tornou o primeiro single, "Porcelain Heart". Nós a fizemos juntos. Mas o resto das coisas eu escreví em minha casa, basicamente, e essa é a forma que sempre tem sido. Realmente não importa muito, quem irá tocar, desde que sejam bons músicos, eu acho. Para mim, eu sei que muitas pessoas gostam da velha formação e tudo, mas para mim, essa banda é muito melhor, sabe. É tão mais fácil para todos, nunca há problemas com nada, e certamente não há em tocar as músicas, o que é realmente legal.

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The Funeral Directory: Qual é o maior obstáculo que o Opeth enfrentou como banda durante os anos?

Mikael: É, eu acho, as mudanças de formação, mesmo que seja contraditório com o que eu acabei de dizer, você sabe, achar caras novos, e meio que ajustar ao fato de que essas pessoas com as quais você tem tocado por metade da sua vida não estarão mais ali. Musicalmente, como eu disse, não tem sido um grande problema, mas irá funcionar em um nível pessoal? Irá durar? Esse tipo de coisa. Então, é sempre difícil. Mas de qualquer forma, é como, sabe, se temos problemas, é normalmente fácil de resolver. Enquanto a banda estiver bem, eu realmente não me importo com o resto. Se são negócios e dinheiro e esse tipo de coisa, eu realmente não me importo com isso. Você perde um pouco de dinheiro, às vezes ganha um pouco mais, então tudo entra em equilibrio no fim.

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The Funeral Directory: Você ainda continua em contato com algum dos ex-membros da banda?

Mikael: Não muito. É normalmente porque eu estou fora na maior parte do tempo, é difícil. Eu e Peter, nós meio que ficamos em contato. Nós temos conversado sobre jantarmos juntos faz um ano e meio agora, e isso é simplesmente impossível de marcar. Eu não mantenho... bem, o primeiro baterista, nós volta e meia nos ligamos mas não posso realmente dizer que ficamos em contato. Isso seria uma mentira.

The Funeral Directory: Que bandas e álbuns influenciaram o lado mais progressivo do Opeth?

Mikael: Eu gosto de tudo. Eu não necessariamente tenho que ouvir uma banda progressiva para escrever algo que soe progressivo. Eu posso tirar idéias como essa de qualquer lugar, sabe. Mas se estamos falando de bandas progressivas, no início, eram bandas como King Crimson. Yes era grande, hm... Genesis, as grandes bandas. Pink Floyd era grande pra mim. Através deles eu comecei a procurar por bandas obscuras. E agora eu estou completamente perdido em colecionar discos.

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The Funeral Directory: Vocês definitivamente tem um lado progressivo, e também um grande elemento folk em sua música. Então acho que você não pode escolher uma pessoa em específico que o influenciou nesse aspecto, ou uma banda?

Mikael: Havia a musica folk que eu ouvia muito quando fizemos os primeiros álbuns. British folk rock como STEELEYE SPAN, FAIRPORT CONVENTION, esse tipo de coisa, sabe, as bandas famosas. E algumas das bandas não tão famosas, eu realmente gostava de uma banda chamada TREES e de uma banda chamada MELLOW CANDLE. ALgumas bandas suecas, nós temos uma banda sueca chamada KEBNEKAISE, que recebeu o nome da maior montanha que temos, que basicamente combina música folk sueca com rock. E eles eram incríveis. Sim, há algumas bandas de música folk tradicional de alguns países, é bastante especial. Você não pode achar nada remotamente parecido com aquilo em outros lugares. Algumas delas são uma merda, mas pra mim, eu não gosto de música folk grega, não posso ouví-la. Então eu não estaria interessado em uma banda grega de folk rock. Mas o rock sueco eu acho muito legal e único.

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The Funeral Directory: Há um projeto paralelo com você e Steven Wilson e Mike Portnoy do DREAM THEATER, há um rumor disso há bastante tempo. Algo acontecerá um dia disso?

Mikael: Eu acho que não, pra ser franco.

The Funeral Directory: Oh, é uma pena.

Mikael: Parece que não depende de mim, porque os outros caras são workaholics. E eu não sou um workaholic. Então quando estou fora em turnê, como após esta turnê, então acabamos. Eu tiro uma folga, não vou fazer nada por um tempo. Porque os outros caras, eles simplesmente vão para um novo projeto, assim que terminam um... eu acho que eles tem, como se chama, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade)? [risos] Eles estão trabalhando o tempo todo, e eu simplesmente não sou um desses caras. Não serei um instigador para fazer esse projeto começar. Eu tenho que esperar até que eles digam algo.

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The Funeral Directory: Bem, você tem bastante coisa acontecendo, e você tem sua família...

Mikael: Sim, bem, Mike Portnoy tem três ou quatro crianças agora. Para ser franco eu não sei como ele consegue. Mas, hm, eu não sei se é uma boa idéia de qualquer forma, esse projeto, porque, você sabe, para mim eu gostaria de ser passivo. Se eu estou trabalhando com Steven Wilsinon, eu sou um pouco passivo, esperando ele dizer ou vir com algo. Eu não tenho idéia como é trabalhar com Portnoy, ele pode ser realmente difícil. Além disso, pode acabar sendo exatamente como todos esperam: Uma mistura de PORCUPINE TREE e OPETH. O que seria entediante. [risos].

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O "The Funeral Directory" pode ser ouvido online nas noites de segunda-feira pelo www.wutkradio.com (clique em "Listen Now!") das 10 da manhã até 1 da manhã ET.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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