Korn: "é fácil ser corajoso atrás da tela de um computador"
Por Bruno Silvestre Lira
Fonte: Blabbermouth
Postado em 22 de dezembro de 2008
James Wright, do Blistering.com, conduziu em 2008 uma entrevista com o antigo guitarrista do KORN, Brian "Head" Welch, que falou sobre sua atual carreira solo.
Blistering.com: Você acha que o modo como o Korn estourou nas paradas de sucesso mudou as pessoas e suas atitudes?
Head: "A maior diversão que tive enquanto estava no Korn foi quando estávamos trabalhando nossa ascensão, mas uma vez no topo, ficou como 'Certo, agora vamos pra onde?'. E só havia um caminho para seguir e era para baixo. Nós ainda estávamos no comando e o Korn ainda era grande, mas era como se tivéssemos que escalar esta montanha e uma vez no topo, a diversão acabou. Se tornou uma carreira e deixou de ser um sonho".
Blistering.com: Você está escalando a montanha novamente com seu trabalho solo?
Head: "Sim, certamente, mas é diferente agora porque não é sobre mim, seguindo meu sonho de ser uma estrela do rock, mas sobre pessoas gostando da música. Eu fui a um show recentemente, eu sempre fui aquela pessoa no palco, mas agora eu estava no meio das pessoas e pude ver todos os fãs cantando as músicas e quão felizes eles estavam. Foi então que ficou claro que não é sobre o artista, mas sobre o dom que o artista tem de entreter as pessoas".
Blistering.com: Seu álbum solo realmente leva os ouvintes de volta ao som do Korn antigo.
Head: "Obrigado, cara. Eu meio que voltei para as coisas que eu amo. Eu perdi a diversão com a música e quando saí da banda, pude voltar e fazer somente o que amo. Então eu fui e descobri que o som que eu amo sem me preocupar se seria tocado no rádio ou qualquer coisa parecida. Também, eu precisava falar sobre o que eu passei, então houve esta conexão entre o novo e o velho eu".
Blistering.com: Você tem sido muito sincero quanto a sua fé, mas tem sido difícil corresponder às expectativas de alguns membros da igreja sobre o que você deveria ser?
Head: "Eu somente faço o que eu quero. Os únicos que me atacaram foram pessoas do MySpace que mandaram mensagens. É fácil para as pessoas serem corajosas por trás de uma tela de computador e criticarem você, mas quando você encontra pessoalmente, elas são mais legais e dizem coisas como 'Não querendo julgar nem nada, mas o que há com as garotas no vídeo?', eu não sinto pressão, porque para mim, o álbum é vida real. É sexo, drogas e rock’n’roll, mas eu estou salvo disto. Eu não vejo a diferença entre falar sobre isto, e colocar na forma de vídeo e mostrar. Eu não farei estes vídeos cristãos de baixa qualidade que alguns desejam que eu faça".
Leia a entrevista na íntegra (em inglês) clicando neste link.
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