Matérias Mais Lidas


Threat: banda comenta apresentação no Wacken Open Air 2008

Por Carolina Brand
Postado em 04 de dezembro de 2008

O Brasil foi representado no Wacken Open Air 2008 (W:O:A), um dos maiores eventos de metal do mundo, pela banda Threat de São Paulo. Não podíamos perder a oportunidade de conversar com Fábio Romero (baixo e vocal) sobre esta inesquecível experiência, além de mostrar um pouco mais dessa banda que cresce no cenário musical brasileiro. A banda é formada também por Wecko Mainente (vocal e guitarra), André Curci (guitarra) e Edu Garcia (bateria).

Por que "Threat – old school meets new school"? Algum significado especial?

Fábio: Na verdade essa frase não é nossa, e sim de um jornalista americano que estava escrevendo sobre o Threat. Ele não sabia como encaixar em algum estilo, de acordo com ele, o som, os arranjos e os vocais lembravam algumas bandas mais antigas, como Prong, Corrosion of Conformity, Anthrax com o John Bush, algumas coisas lembravam Suicidal Tendencies e ao mesmo tempo algumas bandas mais novas, como Disturbed por exemplo. Perguntou se teria problema ilustrar a matéria com esse título e mandamos a pergunta de volta, ou seja, se haveria algum problema em ilustrar nosso site com a frase dele...rs. No release oficial do Wacken eles descreveram o Threat como brazilian metalcore, com passagens de HC NY. Nosso myspace categoriza a banda como metal, para mim é o que basta. Quanto às subdivisões do metal, para mim não existem. Eu vi o Quiet Riot em 85 e o Venom em 86, curti os dois shows da mesma forma. Não ligo muito para isso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A Threat é uma banda com sete anos de estrada. Está no seu melhor momento? Como foi a evolução de vocês durante esse período?

Fábio: Quando falamos em sete anos de estrada, é realmente isso, sete anos tocando, sete anos de shows. A banda já vinha se preparando antes disso, experimentando, criando, passando por alterações até se sentir realmente segura para tocar ao vivo.

Fábio: Não sei dizer se é o melhor momento, na verdade nós não paramos muito para pensar nisso. Sempre trabalhamos bastante, colocamos os objetivos a serem alcançados e corremos atrás deles. Eu, o Wecko e o André já estamos tocando no underground a mais de 20 anos, o Edú a menos tempo, mas vai completar 12 anos. O André vem do Full Range e eu o Wecko do Proposital Noise, que foram bandas que tocaram muito aqui em São Paulo, num período interessante, em que despontavam pelo Brasil bandas como Rosa Tatooada, Skyscrapper, Psycho Clown, Avalon, X-Rated, Rip Monster, Desolation, Siegrid Ingrid, Mitrium, o próprio Steel Warrior de SC, ou seja, bandas dos mais variados estilos e qualidade indiscutível. Durante esse tempo aprendemos e apanhamos muito e hoje tentamos aplicar esse aprendizado no Threat. A idéia é fazer as coisas com o maior profissionalismo possível, com muita, mas muita paciência. Vejo o Threat evoluindo nisso, principalmente na tentativa de aprimorar a estrutura por trás da banda com um pé na realidade brasileira e um pé na força de vontade. Claro, temos muita preocupação com o som, mas isso é uma coisa natural, que é criada espontaneamente, não dá para forçar e a evolução dele é espontânea. Se você ouvir "Ready", que é do nosso primeiro ano de banda, "Headswitch", que foi gravada em 2005 e "Heaven to Overthrow" que foi a última música que fizemos, vai ver que os mesmos elementos estão ali presentes. Hoje é essencial que a banda tenha capacidade de se autogerir, de controlar suas contas, de organizar seus próprios shows, de investir na produção de um material de qualidade, não só na parte de áudio mas também na parte gráfica. Acredito que a maior evolução está nisso. A maioria das bandas reclama de tudo, nós não reclamamos de nada, sabemos das limitações do mercado e trabalhamos dentro das possibilidades.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Como a Threat chegou a se inscrever para o WOA 2008, ganhou a etapa regional disputando com grandes nomes com o Dr. Sin e venceu a etapa nacional?

Fábio: A etapa paulista foi bem legal. Só lamento ela ter sido no meio da semana, se tivesse acontecido em uma sexta ou sábado com certeza o público seria presenteado com um evento raro. Não que não tenha sido excelente, mas o fato de ser numa terça inviabiliza para muita gente que trabalha no dia seguinte e poderia ter assistido a esses shows. Em São Paulo, tocar ao lado de colegas e conhecidos é sempre divertido e não poderia deixar de ser assim, fomos nos divertir, como sempre fazemos quando tocamos, claro, com todo o profissionalismo que o evento demanda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Fábio: Digo a mesma coisa em relação à etapa nacional, que foi em um domingo. Foi um pouco diferente, extremamente rica em termos de diversidade e qualidade musical, mas não conhecíamos ninguém das outras bandas. Sabe, é muito raro ter a chance de ver algumas das bandas que estavam tocando e mesmo que eu não fosse tocar estaria presente de qualquer forma. É praticamente impossível assistir, por exemplo, o Steel Warrior por aqui, teria que ir até Santa Catarina, então foi muito bom ver os caras tocando. Eu, que aprecio muito o metal nacional, acompanho a carreira de algumas bandas há muito tempo e sou um ávido colecionador de demos pirei nessa noite. Para mim foi uma experiência muito rica. Sinto não termos mais intercâmbio entre as bandas de outros estados, mas isso é natural devido à estrutura precária que o Brasil tem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

O que vocês acharam das bandas que venceram nos outros estados, em especial as bandas da região e a Steel Warrior de Santa Catarina?

Fábio: Eu sou suspeito para falar de bandas daqui, estava ouvindo Avenger no carro, "Missão Metálica", que é do SP Metal 1, na seqüência "Kamikaze do Rock and Roll", do Made in Brazil, e logo depois Lamb of God, Hatebreed e Bloodwork (que é uma das bandas que tocou no Metal Battle, da Alemanha), depois entrou Ancesttral e Tempestt. Chapo meu ipod de som, ripo dos myspace mesmo (hahaha). Hoje de madrugada estava ouvindo o som novo do Survive que é a banda do Acre (está no ipod também, espero que eles não fiquem bravos), fiquei contente de ver que a produção melhorou muito, som porrada. Baixei o Chainsaw Disaster que disponibilizou o cd para download, tenho uns sons que o Voodoo Shyne disponibilizou também aqui, dei um jeito de baixar todas as bandas que tocaram e fiz uma playlist legal chamada Metal Battle Brazil. Nós temos excelentes músicos e quando você está em algum lugar como o Wacken percebe o respeito que o Brasil tem em termos de música, tanto pelos produtores quanto o mais importante, pelo público.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

No site da banda diz "Batidas fortes e levadas com 'groove', vocais versáteis, refrãos cativantes e riffs instigantes de guitarra, são algumas das características da musicalidade do grupo. Mas a principal delas é a personalidade." Vocês diriam que esse é o diferencial da banda? Foi difícil se destacar no meio? Falem sobre essa personalidade.

Fábio: Não sei definir o diferencial do Threat, na minha opinião as pessoas que vão ao nosso show curtem porque é bem espontâneo, e ao ver a banda se divertindo no palco se divertem também. Personalidade, no caso do Threat, tem muito a ver com fazer o que gostamos. Dedicamos muito de nossa vida a isso e fazemos questão de que o som e as letras retratem bem o que estamos passando ou pensando. Acabamos mesclando muito da personalidade de cada um e inserindo isso no nosso material. Flui de uma forma natural. Hoje em dia as bandas dependem muito da venda de uma imagem, sabe, algo produzido, e muitas vezes isso mascara como a banda realmente é, dá um impressão errada das pessoas. Você tira uma foto e as pessoas criam aquela idéia de como você deve ser. Ao vir conversar, ou ao ir a um show, vê que as coisas são bem diferentes. Isso acontece bastante. Gosto de conversar com aqueles que foram ao show, é sempre divertido e acabamos fazendo muitos amigos assim.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

A formação da banda é a original? E nos EPs - "Headswitchcraft", "Special Edition EP" e "Threat", teve alguma participação? Por que três EPs antes de lançarem um CD próprio?

Fábio: Quando começamos a gravar a primeira demo, queríamos registrar o que estávamos fazendo para guardar. Mas os colegas começaram a cobrar e fizemos algumas cópias, que sumiram rápido. Quando percebemos que estava tendo uma ótima repercussão, começamos a trabalhar mais, pensando no que fazer. Como aqui tudo que você quer fazer bem feito demora, fomos moldando tudo da forma que queríamos, descobrindo timbres, testando músicas (que se tornavam os EPs que você mencionou) e fazendo muitos shows até aparecer uma real oportunidade de fazer um trabalho de qualidade. No começo da banda, alguns colegas vieram fazer um som conosco. Testamos até chegarmos à conclusão de que essa formação estava fechada. Continuam grandes amigos e estão sempre por perto inclusive participando dos eventos que organizamos aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Fábio: O CD tem a participação do Hugo Mariutti (André Mattos, Henceforth) e do Heros Trench (Korzus) que também foi nosso produtor. Um prazer para nós, afinal o Hugo é um grande brother e o Heros nem preciso falar. O Ricardo Campos do Sunseth Midnight fez a intro do CD, na verdade era uma intro que já rolava nos shows.

Quando foi o lançamento do trabalho "Heaven To Overthrow"? Lançaram internacionalmente também ou só no Brasil? Como está sendo a aceitação do público?

Fábio: Nós lançamos aqui no Brasil em Dezembro de 2007, a aceitação foi ótima, os CDs acabaram rápido. Nós montamos em todos os shows um stand com nosso material, temos além do CD uma linha de merchandise com moletons, uniformes de rugby, camisas de baseball. Além de todas as camisetas tradicionais têm mais muita coisa vindo. Estamos vendendo bem, então a aceitação deve estar boa. O feedback tem sido positivo. O saldo no Wacken também foi ótimo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | Alex Juarez Muller | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |

E como foi a produção e gravação deste trabalho?

Fábio: Levamos um bom tempo para finalizar, o Heros é um cara detalhista e super cuidadoso e nós somos muito chatos, então, diria eu, chegamos ao limite para um primeiro trabalho. Fizemos tudo no Mr. Som, pré-produção, gravação, mixagem e masterização e contamos, além do Heros produzindo, com a participação do Pompeu, do Lopes (que hoje é o guitarrista do Torture Squad, mas que também virou várias noites trampando conosco) e do Alexandre Garcia, irmão do Edú, quando gravamos a batera. Foi muito bom contar com os ouvidos consagrados desses caras. Foi um trabalho árduo, mas extremamente recompensador. O Threat não deixou de fazer shows para gravar, e também não fechamos o estúdio para finalizar nosso trabalho, fomos gravando, ouvindo, analisando tudo, ou seja, bem desgastante em termos de stress... Mas nada como fazer o que você gosta e ver aquilo gravado como merece ser, com as pessoas dedicando aquela atenção especial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Vocês recém retornaram da viagem à Alemanha, após apresentação no WOA 2008 não é mesmo? Vocês foram a primeira banda do festival a se apresentar?

Fábio: Fomos, sim, fomos a primeira, entramos e os portões ainda estava abrindo.

Como foi essa experiência? O que vocês acharam do festival?

Fábio: O festival é espetacular. Muito bem organizado, ótima infra-estrutura, as pessoas são simpáticas e você tem tudo a seu alcance. Mas o que mais me surpreendeu foi o respeito que o público tem por todas as bandas. As rodas são ótimas para quem gosta de mosh, wall of death, é tudo uma diversão. Não se ouve em momento algum as pessoas vaiando. Muito menos pedindo por outra banda. E olha que tocou o Iron Maiden. Em nenhum momento, a não ser quando outra banda acabou o show, as pessoas gritaram nomes, acho isso de uma educação rara de se ver. Estou postando em breve um relato da história toda a ida do Threat ao Wacken no diário da nossa página, com as fotos, as pessoas que encontramos, comentários dos shows. Afinal, estávamos em um lugar onde almoçamos com o pessoal das bandas e muita gente era acessível, você troca idéia numa boa. Os caras do Killswitch Engage, Exodus, Destruction, Uli John Roth, Hatebreed, as garotas do Girl School, todo mundo por ali depois dos shows, bem a vontade e isso foi muito legal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp

Passaram por algum outro lugar? Ou foi bate-volta? Viajaram por quanto tempo?

Fábio: Inicialmente fomos para Hamburgo, passeamos bastante por lá, é uma cidade ótima. De Hamburgo fomos para Wacken. Voltamos para Hamburgo e de lá fomos para Lisboa, depois de Lisboa para São Paulo. Os vôos foram demorados, assisti "Kung Fu Panda" três vezes, uma em inglês e outras duas em português de Portugal durante a viagem. Mas foi divertido, tinha bastante gente viajando pela excursão então demos bastante risada. Aliás, abraço para o pessoal que foi, Silas, Gustavo, Helô, Eduardo e mais uma porrada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Quais são os planos futuros para a banda Threat?

Fábio: Estamos retomando a rotina de shows por aqui e já começamos a compor para o próximo CD. Queremos dar continuidade ao "Heaven to Overthrow" em breve.

Fábio: Disponibilizamos para download um som do Suicidal Tendencies, a "Nobody Hears", que finalizamos recentemente. Devemos receber logo o show do Wacken e vou disponibilizar ele no site, não só para assistir, mas para baixarem tanto para o computador como para quem tem players como o Ipod.

Fábio: O mesmo vai acontecer com os videoclipes. Estamos trabalhando bastante para termos pelo menos dois até Dezembro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Fábio: Uma coisa bem diferente para nós é que vamos gravar um dos sons em espanhol. Existe uma boa chance de fecharmos uma mini tour na América Latina até o final do ano ou no começo de 2009 e acho que isso é um desafio e tanto.


No dia 15 de novembro a banda Threat se apresentou na cidade de Caçador, oeste de Santa Catarina. Esperamos mais oportunidades de ver o trabalho desta promissora banda no estado. Sucesso para o metal brasileiro!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | Alex Juarez Muller | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS