Stryper: "Deus me dizia para sair", diz ex-baixista
Por Monica Fontes
Fonte: Blabbermouth
Postado em 21 de maio de 2008
O ex-baixista do STRYPER, Tim Gaines, reservou um pouco do seu tempo para responder 50 perguntas feitas pelos fãs. Ele fala desde a sua saída do grupo até os projetos atuais e seus planos futuros.
Por que você deixou o STRYPER?
Tim: "Várias razões me levaram a isto... Conflitos internos, falsas promessas, desunião da banda, diferenças musicais, de personalidade e espirituais, etc... Durante a turnê de 2003, fiquei chateado com algumas coisas que estavam começando a me incomodar. Uma questão que persistia há anos em minha mente era: 'Deus realmente quer que sejamos rock stars?' (Idolatria é um pecado). Nós estávamos lá para sermos exaltados pelo que Deus estava fazendo? Nós realmente levamos as pessoas ao conhecimento salvador de Jesus Cristo ou só fazemos o show e recebemos a glória por nós mesmos? Durante aquele período, perdi o interesse em fazer shows e só tocava em cultos para Deus e rezava pela Sua proteção. Pude ouvir Deus falando comigo em cada noite no palco e dizendo que meu tempo aqui estava quase acabando. Depois que a turnê acabou, alguns eventos acontecerem e decidi deixar a banda. Tivemos uma reunião e dei a notícia ao STRYPER".
Você se arrepende de ter saído?
Tim: "Não. Dediquei 21 anos da minha vida ao STRYPER. Tivemos um ótimo período nos anos oitenta. Às vezes eu gostaria de passar um tempo com eles. Sinto muita falta deles e tenho muito carinho por todos. Mas também estou tendo sucesso com algumas coisas minhas e estou indo bem".
O que você pensa do atual baixista, Tracy Ferrie?
Tim: "Pelo que eu sei, ele parece ser uma ótima pessoa e um grande cristão. Ele é um baixista fenomenal e tem uma boa presença de palco. Pelo que eu ouvi, os fãs o adoram".
Você ainda é amigo dos outros membros da banda e mantém contato com eles regularmente?
Tim: "Sim, ainda sou amigo deles. Falo sempre com Oz e nos encontramos quando estamos na cidade. Considero Oz como um dos meus melhores amigos. Falo com Michael regularmente e rezo por ele e sua família. A única pessoa com quem não tenho contato é Robert. Não falo com ele desde que deixei a banda. Espero que isso mude logo".
Você já pensou em trabalhar com o STRYPER novamente? Caso negativo, o que acha de participar em uma das apresentações no futuro?
Tim: "Se Deus me abrisse a porta para trabalhar com o STRYPER de novo, é claro que eu iria. Mas desde que Ele estivesse coordenando. Ainda tenho o meu baixo preto e amarelo e o meu spandex... Vai acontecer? Não sei. Obviamente, eles precisariam me consultar. Sei que muitas coisas mudaram na banda desde a minha saída, então quem sabe? Eles estão vivendo muito bem sem mim".
Quem é, ou foi, sua maior influência na carreira?
Tim: "Eu cresci ouvindo o pop dos anos 60 e 70. As canções daquela época me influenciaram mais que qualquer coisa. No início dos anos 70, estava muito ligado em ELTON JOHN e queria ser pianista, mas descobri que, o que realmente me atraía, eram as linhas de baixo de suas músicas. O baixista do Elton era o Dee Murray e foi quando eu realmente me interessei pelo baixo. Outras grandes influências foram Geddy Lee, do RUSH; John Deacon, do QUEEN; John Paul Jones, do LED ZEPPELIN; Craig MacGregor, do FOGHAT; e mais tarde Jaco Pastorious, Jeff Berlin e muitos outros.
Como você lida com as tentações na estrada (sexo, drogas, bebida, etc)?
Tim: "Lido da mesma forma como se estivesse em casa e tento viver da melhor maneira que posso e que acho válido... Tenho uma linda esposa a quem amo muito e valorizo mais a nossa relação do que o prazer de uma noite. Prefiro ser racional a me drogar ou ficar bêbado em algum lugar. Tento viver sob o padrão de Deus e não sob o padrão do mundo, que é: 'Se isso lhe parece bom, faça'".
A matéria completa (em inglês) pode ser lida aqui.
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