Darkthrone: Fenriz diz detestar a palavra "fanbase"
Por Robert de Souza
Fonte: Blabbermouth
Postado em 13 de fevereiro de 2008
Nathan T. Birk, do Metal Maniacs, entrevistou em 2008 o baterista/vocalista Fenriz, do DARKTHRONE, que falou a respeito de seu mais recente álbum, "F.O.A.D.", e a duradoura influência da cena norueguesa sobre o Black Metal.
Metal Maniacs: Antes da gravação de "F.O.A.D." você estava consciente de que dividiria a base de fãs, ou a elite de fãs do Darkthrone, mais severamente do que fizeram com "The Cult Is Alive"?
Fenriz: "A simple palavra 'base de fãs' (fanbase) me dá repugnância. Droga! É um termo baixo! Se você fizesse música, você não falaria sobre tais coisas como bases de fãs ou opiniões. Eu sei que não, mas por conta destas entrevistas, eu tenho que reduzir meu mundo a esta merda. Nós estamos em contato com excelentes bandas que nos apóiam agora mais do que nunca; meus contatos jamais foram com o grande público".
Metal Maniacs: Seria possível fazer um álbum como "F.O.A. D" em 1995, quando vocês abandonariam seu "clássico" período na Peaceville (gravadora pela qual a banda assinou dentre 1989 – 1994, 2005 – hoje) e começariam a moldar um novo, mas distinto período primitivo para o Darkthrone com o tenebroso "Panzerfaust"?
Fenriz: "É como eu disse na época do 'The Cult Is Alive': 'se você escrever a história contra os fatos, pode se tornar alimento para os mortos vivos de Nairóbi'. O que poderia ter sido é um desperdício de energia, para pô-lo em prática. 'The Cult Is Alive' é uma continuação natural de 'Under A Funeral Moon'. Saboreie o seu prato..."
Metal Maniacs: O que você diz, então, a todos aqueles fãs que querem o Darkthrone soando como aquela eterna trilogia clássica do Black Metal na época da Peaceville (respectivamente os álbuns "A Blaze In The Northern Sky", "Under A Funeral Moon", "Transilvanian Hunger")? Há mais conexões entre agora e antes do que as pessoas pensam?
Fenriz: "Zzzzzzzz. Naturalmente sim. Em terra de cego, quem tem um olho é rei. Apenas espere até estas pessoas crescerem e verem o grande espécime do Metal, Rock e Punk. Triste mas talvez necessário, eles estão numa área a qual não enxergam claramente, apesar de serem muito perspicazes".
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