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Rob Halford: "a mais perfeita definição do Metal"

Por César Enéas Guerreiro
Fonte: BraveWords
Postado em 24 de dezembro de 2007

A última vez em que eu me sentei com o frontman do JUDAS PRIEST, Rob Halford - relata Mitch Lafon - foi há apenas seis meses. Naquela oportunidade, ele deu uma entrevista bastante esclarecedora. Desta vez nos concentramos nos novos re-lançamentos do FIGHT e no documentário "War Of Words – The Film".

Mitch Lafon: Vamos falar sobre War Of Words – The Film. Por exemplo, a parte "live" é formada por alguns clipes musicais. Pode explicar o conceito por trás disso?

Rob Halford: "Em primeiro lugar, isso tudo é muito empolgante porque é o ‘round’ dois do Fight [além da banda solo de Halford, quer dizer ‘luta’]. Nunca planejei nada, então quando essas coisas tornam-se realidade – é um momento muito especial. Essa retrospectiva mostra uma parte muito importante de minha carreira, quando me aventurei em algumas atividades solo pela primeira vez. Mas a música ainda é vibrante. Já estamos na segunda edição do ‘Film’ e das demos K5, que mostram que os fãs de Metal ao redor do mundo são muito fiéis à banda e à sua música. O filme em si é um conjunto de idéias que tivemos quando percebemos que todos nós tínhamos câmeras de vídeo na época. Nós as levamos desde o estúdio em Amsterdã [Holanda] para os shows ao redor do mundo e, quando fizemos 'Metal God Essentials – Volume 1', percebemos que tínhamos imagens incríveis. Então pensamos em examinar tudo e apresentar todos esses grandes momentos que estávamos passando de forma a produzir algo realmente especial que representasse a banda. Foi assim que a idéia surgiu".

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"Depois foi preciso muito tempo e esforço de todos nós aqui no escritório de Phoenix, Arizona. Foi uma coisa muito legal de fazer, mas que também trouxe alguns sentimentos conflitantes para mim, já que estou de volta ao Priest – a banda que amo mais do que qualquer coisa no mundo. Aquilo que cada um de nós faz em qualquer empreendimento é importante que guardemos como parte da memória do Metal, então foi por isso que colocamos a parte do Fight. Trata-se de uma combinação com o filme, que é um documentário bem legal de 15-20 minutos que mostra desde a criação da banda e a reação da mídia até aquele que foi o momento mais importante para mim – ver a banda se apresentar ao vivo em todos aqueles locais (que foram colocados em seqüência na edição)".

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Lafon: O áudio veio de apenas um show?

Halford: "Na verdade é uma mistura. Algumas partes vieram de Paris e de outros locais na Europa. Esse é o território do Roy Z [produtor]. Ele é um maestro nesse mundo. E é um gênio quando se trata de fazer o trabalho de áudio, que é ótimo. No cinema isso fica simplesmente fenomenal com o som 5.1 Surround no volume máximo e os fãs pulando nas cadeiras fazendo o sinal do demônio com as mãos. É uma atmosfera realmente espetacular que nunca tinha experimentado antes. É por isso que os fãs ao redor do mundo estão adorando o filme ‘The Fight’ e as demos".

Lafon: O fato do Fight ter essa ‘segunda vida’ é surpreendente porque, quando ele surgiu nos anos 90, o cenário musical estava mudando e havia muita resistência, já que você havia saído do Priest. A banda teve seus seguidores fiéis, mas agora parece que também está conquistando uma nova legião de fãs. Isso deve te deixar muito satisfeito".

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Halford: "Isso é ótimo. Acho que estávamos um pouco fora do esquema e estou contente por você, Mitch, ter feito essa colocação sobre a situação da indústria musical naquela época. O ‘grunge’ estava dominando tudo e o Metal estava sendo deixado de lado, então não nos deram a devida atenção. Qualquer banda precisa de todos os elementos da indústria (mídia, rádio, tudo) e não tivemos nada disso".

Lafon: Com toda essa atenção da mídia que o Fight está tendo agora, você pensa em gravar mais um álbum do Fight? Fazer uma turnê? Ou você acha que simplesmente já fez o que tinha que fazer?

Halford: "Acho que ainda há muito a ser dito, pois aqueles foram grandes momentos. Mas, às vezes, quando você tenta registrar esses momentos pela segunda vez, a coisa não sai tão boa assim. Quando estivemos juntos (pela primeira vez em vários anos) para o show no Mann’s Chinese, ninguém falou nada sobre isso. Pode ser que tenhamos dito tudo o que tínhamos para dizer nos álbuns ‘War Of Wars’ e ‘Small Deadly Space’. Sem dúvida, poderíamos nos reunir como Fight e tocar ‘War Of Words’. É uma possibilidade prática, mas não há tempo. Como poderíamos fazer isso? Deveria haver uma turnê mundial, mas o Priest é o principal componente de minha vida agora desde que nos reunimos, além de ser um monstro que devora tudo. Eu tive sorte de ter sobrado um pouco de tempo para lançar o documentário do Fight e as demos. Mas voltarei pro estúdio com os outros caras para checar três ou quatros vezes as minhas partes porque sou uma pessoa muito exigente com aquilo que faço. Então vamos deixar as coisas como estão no momento e nos divertir com o documentário, a música,...".

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Lafon: No CD "Fight K5 – The War Of Words Demos", você mostra cinco novas faixas. Elas foram gravadas agora para esse projeto ou são sobras daquela época?

Halford: "Eu tinha me esquecido completamente delas. Elas estavam na mesma situação de ‘demo’ que o resto do material, Mitch. Pra começar, não conseguíamos encontrar as fitas. Elas não estavam no Arizona. Elas estavam na Califórnia, em um depósito em Los Angeles. Estava sendo um prazer ouvir todas aquelas fitas master e, de repente, ‘Oh, o que é isso?’. Essa é ‘Beast Denies’. Legal! Tinha esquecido dessa e, o que é isso? Ah, essa é ‘Down’. O que vamos fazer com essa música nova? Vamos juntar tudo. Tudo faz parte da época em que a banda estava gravando demos no verão escaldante de Phoenix. É música que foi escrita e cujas demos foram gravadas na mesma época em que o resto do material de ‘War Of Words’".

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Lafon: Os vocais também?

Halford: "Sim. Nada foi tocado. É tudo fresco".

A parte II da entrevista será publicada em breve – nela, Halford fala à BW&BK sobre o próximo álbum do Priest, Nostradamus, e outras atividades solo.

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Sobre César Enéas Guerreiro

Nascido em 1970, formado em Letras pela USP e tradutor. Começou a gostar de metal em 1983, quando o KISS veio pela primeira vez ao Brasil. Depois vieram Iron, Scorpions, Twisted Sister... Sua paixão é a música extrema, principalmente a do Slayer e do inesquecível Death. Se encheu de orgulho quando ouviu o filho cantarolar "Smoke on the water, fire in the sky...".
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