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Exodus: "não queremos soar como em 1985"

Por Daniel Faria
Fonte: Blabbermouth
Postado em 19 de dezembro de 2007

Peter Jandréus, da Critical Mass sueca, recentemente conduziu uma entrevista com Gary Holt, guitarrista do EXODUS, que falou de maneira franca sobre muitos assuntos, incluindo o retorno de Tom Hunting.

Critical Mass: Tom Hunting voltou para a bateria no novo álbum. O que aconteceu com Paul (Bostaph)?

Gary: "Bem, sabe, nada aconteceu com Paul. Tudo que ocorreu foi que ficou entendido entre todos que se Tom quisesse voltar, teria uma vaga esperando por ele, que é um dos membros fundadores e um dos meus melhores amigos desde os meus 17 anos de idade. Tom precisava de um tempo fora para concentrar em si mesmo, pois esta banda pode tomar muito de sua vida, e então ele voltou e Paul estava totalmente de acordo com isso, além de também querer um tempo pra si próprio de qualquer maneira. Estou feliz que meu amigo Paul está de volta no TESTAMENT, então no fim das contas ficou bom para todo mundo".

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Critical Mass: Eu estava ouvindo o seu álbum anterior outro dia e talvez você já tenha ouvido essa pergunta muitas vezes antes, mas eu estava querendo saber sobre a música 'Deathamphetamine'. Isso é uma forma sua de lidar com um passado mais tenebroso?

Gary: "Sim, claro, foi meio que minha forma de exorcizar alguns dos demônios que eu carregava. De certa forma descreve o pesadelo que é o abuso de anfetaminas. Eu não sou do tipo de pregar para as pessoas, mas se alguém por aí estiver tomando esse veneno, pode aprender alguma coisa e não ficar tão fudido nessa merda como eu fiquei".

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Critical Mass: Então a música é, de certa forma, uma espécie de terapia para você?

Gary: "Sim, claro, e nesta banda a música fica mais e mais raivosa e estou feliz por isso. Eu não ando por aí fazendo cara de mau, eu sou o cara mais feliz que você pode encontrar. Sabe, ajuda poder exprimir a raiva através de uma canção".

Critical Mass: Sua formação atual é muito foda, mas alguns devem achar que você está meio que usando na turnê uma "marca registrada", e que deveria mudar o nome da banda?

Gary: "Bem, eles não sabem de que porra estão falando, pra começar. Eu entenderia e concordaria com eles se, digamos, por exemplo, o EXODUS tivesse se separado e então uns 5 ou 10 anos depois Gary Holt aparecesse com quatro caras novos e chamasse isso de EXODUS. Isso não seria certo, mas quando fomos para o estúdio gravar 'Shovel Headed Kill Machine', Rick (Hunolt), que ainda era um membro da banda, saiu no dia que levamos o equipamento, alegando que não queria mais se comprometer. Ele tampouco apareceu para ensaiar. Zetro (Steve Sousa) foi simplesmente um cuzão. Ele estava impossível de lidar mesmo em 1993 então não sobrou outra alternativa senão mandá-lo embora. De qualquer maneira, ele não era o vocalista original. Todas essas coisas aconteceram em semanas e pouco antes da gravação do álbum e eu não iria parar algo no qual estava me concentrando pelos últimos seis meses. EXODUS tem sido meu bebê desde os meus 14 anos de idade e eu não vou deixá-lo morrer. A maioria das pessoas hoje me agradecem por não deixá-lo desaparecer".

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Critical Mass: Como você rotularia o som do EXODUS de 2007?

Gary: "É absolutamente Thrash, e eu não deixarei ninguém me convencer de que não é, pois daí estarei fugindo de algo que ajudamos a criar. Sabe, eu não enfrento as coisas diferentemente de como eu fazia antes. Quero dizer, começa com um riff e qualquer um que é músico pode ver como eu arranjo as músicas. Eu tenho meu próprio estilo e ainda o sigo. Mas ao mesmo tempo não estou interessado em soar como eu soava em 1985. Outras pessoas querem isso mas eu fiz primeiro, então por que eu iria querer fazer isso agora?"

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Critical Mass: Aqui na Suécia o stagediving (mosh) é mais ou menos proibido nos lugares maiores e pessoas freqüentemente são expulsas por causa disso. Isso é semelhante quando você visita outros países? Como você se sente sobre isso?

Gary: "Nós só ouvimos recentemente que nós somos o motivo pelo qual o stagediving e o moshing são proibidos no Whisky em Hollywood. E sou muito orgulhoso disso. Eu não sei como eles planejam monitorar essas regras, mas lembro que uns anos atrás em Gothenburg um cara pulou do palco e a multidão toda saiu de baixo e ele caiu bem feio no chão e ouvimos aquilo do palco, achando que ele morrera. A ambulância veio etc, mas o vimos depois do show e ele estava bem. Mas eu digo, ele caiu feio - aquilo foi assustador".

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Critical Mass: Você passou por mais coisas assim ao longo dos anos?

Gary: "Bem, sim, nós fomos processados pelos pais de um rapaz quando a multidão passou por cima dele e eles disseram que ele teve cicatrizes emocionais e físicas permanentes, mas eu afirmou que qualquer um que vem pra ver o EXODUS já tem as cicatrizes emocionais!"

Critical Mass: Que parte do mundo você acha que tem o público mais selvagem?

Gary: "Sabe, tinha a época em que eu não diria isso sobre Hollywood, mas nossos shows lá tem sido mais e mais insanos e a audiência é um monte de garotos de 17 anos e eu os vi em frente de um lugar de show na passagem de som, eles começaram a agitar na calçada e eram uns vinte se batendo na rua às três da tarde. As pessoas tentando passar e eles arrepiando..."

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A matéria completa (em inglês) pode ser conferida no criticalmass.se.

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Sobre Daniel Faria

Nascido em 1977, cresceu em um lar onde rock progressivo dominava as ondas do ar. Aos 12 anos, com a compra de "Paranoid" (Black Sabbath) tudo mudou e o metal gradualmente passou a ser o som predominante em casa. Estudou Computer Science / Applied Science pela Concordia University (Montreal, Québec, Canada) e hoje vive em um vilarejo rural em Simcoe County, centro-sul de Ontario, Canada.
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