Megadeth: "música é um ato político em essência"
Por Gustavo Hermann
Fonte: Grand Rapids Press
Postado em 28 de outubro de 2007
John Serba, do The Grand Rapids Press, recentemente encontrou-se com Dave Mustaine, frontman do MEGADETH.
Nos anos oitenta, a banda era parte integrante da evolução do Metal. Juntamente com outros astros do gênero como METALLICA, ANTHRAX e SLAYER, Mustaine contribuiu para a criação de uma agressiva corrente musical que estourou no mainstream no início dos anos 90, quando o MEGADETH enchia estádios de futebol na turnê de seu álbum "Countdown to Extinction," lançado em 1992. Ainda assim, Mustaine não vê muita diferença entre artistas e políticos.
"Acho que fazer música é um ato político em essência, já que [a música] é um meio para se dizer algo", diz ele. "É quase a mesma coisa que ter um lugar em uma assembléia, você está falando às pessoas".
É notável que Mustaine ainda tenha a energia e o espírito para criar música com tal força e profundidade se considerarmos: seus problemas com drogas no passado, tão explorados pela mídia; uma amarga e contínua contenda com seus ex-colegas de banda do METALLICA; um desentendimento com seu companheiro de longa data no MEGADETH, o baixista David Ellefson, que terminou em litígio. E ainda, em 2002, um nervo do braço machucado levou o grupo a um hiato de dois anos e exigiu de Mustaine uma longa reabilitação.
Tudo isso gerou novas perspectivas para Mustaine. "Na maior parte do tempo, eu estava perdendo um monte de tempo olhando pelo espelho retrovisor, me certificando de que não estava sendo perseguido, e tinha meu pé enfiado através do assoalho tentando alcançar quem quer que fosse que estivesse na minha frente", diz ele. "Talvez tenha sido uma espécie de amadurecimento, mas quando machuquei meu braço, finalmente passei a me contentar com o que tenho".
O artigo completo (em inglês) está no mlive.com.
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