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Entombed: "Nós quisemos que o álbum soasse doentio e desajeitado!"

Por Marco Néo
Fonte: Blabbermouth
Postado em 09 de julho de 2007

O e-zine holandês Lords of Metal recentemente entrevistou o vocalista do lendário grupo sueco ENTOMBED, que falou basicamente sobre o novo álbum, explicando o motivo pelo qual demorou para sair, dentre outras coisas.

Lords of Metal: Em 06-06-2006 vocês lançaram o EP "When In Sodom" e agora, só um ano depois, o novo álbum do ENTOMBED, "Serpent Saints", é lançado. Por que o hiato de um ano? Aconteceu alguma coisa?

Petrov: "Não, é que naquela época nós já tínhamos algumas músicas prontas, já tínhamos parte do álbum, mas nossa agenda de shows estava cheia. Ter que fazer shows e compor ao mesmo tempo não é uma combinação muito boa. Para compor, temos que nos focar 100%, gostamos de estar em casa para poder nos concentrar nisso. Mas felizmente tínhamos algumas músicas prontas, porque havíamos prometido a algumas pessoas que lançaríamos o álbum em 06-06-06. No final das contas saiu um EP, então pelo menos tinha alguma coisa que pudemos lançar. Quando finalmente terminamos a turnê, pudemos nos concentrar de novo nas composições, foi isso o que fizemos neste último ano".

Bruce Dickinson

LoM: Analisando a carreira do ENTOMBED, nota-se que a criatividade, ou a produtividade, parece vir em fases. Vocês tiveram vários lançamentos entre 1990 e 1993, depois um hiato de quatro anos e mais lançamentos entre 1997 e 2003 e mais um hiato até hoje. Há alguma explicação para esses fatos?

Petrov: "Vamos demorar oito anos para lançar um álbum novo (ri alto)! Não, quanto ao primeiro hiato, entre 'Wolverine Blues' e 'To Ride, Shoot Straight and Speak The Truth', foi um problema de negócios, contratos não sendo firmados e coisas do tipo. Nós só queríamos tocar, já tínhamos até músicas prontas, mas tivemos que esperar pelas gravadoras, foi bastante frustrante. Quanto ao hiato entre 'Inferno' e o novo álbum, nós tivemos a saída de alguns membros da banda e demorou um pouco até nos acostumarmos com essa nova formação, com quatro membros. Estamos fazendo tudo por conta própria agora, somos independentes, então tivemos algumas coisas para aprender, mas também já escrevemos músicas para um próximo álbum, então não vamos demorar mais quatro anos para lançar coisa nova".

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LoM: Um fato engraçado que descobri: nenhum membro do ENTOMBED sempre integrou a banda. Nem mesmo você. Que tipo de impacto você acha que essa constante mudança de integrandes teve na carreira do ENTOMBED?

Petrov: "É sempre triste quando sai um membro da banda, mas obviamente a vontade é sempre de continuar, então sempre tentamos tirar o melhor da situação. Uma banda sempre vai encontrar problemas, de um jeito ou de outro, quando Nicke Andersson deixou a banda ele era uma parte importante do ENTOMBED, mas não pensamos sequer por um minuto que deveríamos parar e fazer outra coisa. Continuar era a única alternativa. Todos os solavancos na estrada só nos fizeram mais fortes, pra falar a verdade nós estamos muito bem agora com quatro integrantes".

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LoM: O título completo, "Serpent Saints - The Ten Amendments" insinua um álbum conceitual. É o caso?

Petrov: "Não, não. Tentamos compor sobre o que achamos sobre tudo. E nós sempre escrevemos sobre os espíritos maus que estão envolvidos em tudo. Neste álbum nós não ficamos dizendo o que os outros devem fazer, nós simplesmente dizemos 'o que você quer fazer'. Nós quisemos que o álbum soasse doentio e desajeitado para que quando as pessoas o ouvissem, tivessem um sentimento estranho, do tipo 'quem são esses caras...' Tem muitas coisas repugnantes nele, provavelmente porque nós somos repugnantes, hahaha!".

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LoM: A segunda parte do título, "The Ten Amendments" (as dez emendas), parece ser uma referênia aos Dez Mandamentos da Bíblia. Qual é a ligação ou a brincadeira com isso?

Petrov: "É, é meio que o contrário. Os mandamentos dizem 'não farás', mas nós dizemos 'se você quer, pode!' Não temos dez emendas que você tem que seguir, é um espectro amplo, se você preferir. Se eu tivesse que formular alguma coisa, seria 'você é o que é', ou 'as coisas que você faz voltarão para você'. É o que você faz que conta. 'Não deverás falar até que tenhas vivenciado', hehe, algo do tipo! É o jeito que eu vivo, eu falo bastante mas também faço!"

Bruce Dickinson

LoM: Nota-se que em algumas músicas há uns vocais gritados. Foi você que os fez também? E como vocês conseguiram o coro de crianças para "When In Sodom"?

Petrov: "Fui eu que fiz os vocais gritados. Foi uma novidade para mim, mas eu sempre quis cantar daquele jeito também, só que nos últimos álbuns não deu. Ao vivo o Nico (Elgstrand, baixista) vai fazer as partes dobradas. Quanto ao coro de crianças, somos nós! Pegamos o microfone e cantamos (faz voz de falsete) 'When In Sodom', é a única coisa de que precisamos. Quando gravamos o álbum, nós tínhamos em mente fazê-lo bem simples, especialmente pelo fato de que temos só um guitarrista agora, quisemos permanecer verdadeiros e fazer coisas que pudéssemos reproduzir ao vivo".

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LoM: Este novo álbum é o primeiro gravado com Olle Dahlstedt. Como foi? Por que ele substituiu Peter Stjärnvind?

Petrov: "Pra ele foi fácil. Tem muitos bateristas por aí, mas a nossa lista só tinha o nome dele! Ele é um cara feliz e tem a mentalidade certa para estar no ENTOMBED. Ele é um grande cara e não se limitou a sentar num cantinho e ser o novo membro, ele já começou dando suas idéias. Peter teve alguns problemas de ordem pessoal, ele teve que cuidar disso, obviamente. Foi a coisa certa a se fazer".

Leia a entrevista completa neste link.

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Sobre Marco Néo

Nascido na primeira metade dos anos 70, teve seu primeiro contato com sons pesados quando o Kiss veio para o Brasil, em 83, mas não compreendeu bem o que era aquilo. A contaminação efetiva ocorreu um ano depois, quando conheceu Motörhead, Judas Priest, AC/DC, Iron Maiden. Desde então, tornou-se um apaixonado colecionador de tudo o que se refere a Metal e Rock'n'Roll, independentemente de subestilos.
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