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Manifesto 2025

Halford: "Turbo representa o Judas da época"

Por Marco Néo
Fonte: Brave Words
Postado em 14 de junho de 2007

Mitch Lafon, da revista BW&BK, conversou com o Metal God, Rob Halford, durante uma viagem do vocalista ao Canadá para falar sobre sua nova companhia, a Metal God Entertainment, e seu último CD, "Metal God Essentials Volume 1", uma compilação com músicas de sua carreira solo com o HALFORD, com a banda FIGHT e algumas faixas novas.

Mitch Lafon: O "Nostradamus" é somente um disco temático ou é realmente um álbum conceitual - em que a primeira música leva à segunda, a segunda à terceira... É uma história seqüencial?

Rob Halford: "Pra mim um álbum conceitual é um enredo... Uma idéia que você embeleza com instrumentação e mensagens diferentes. Basicamente temos a vida dele, que qualquer um pode pesquisar, seja lendo um livro ou pesquisando no Google. Está tudo lá, só pegamos os elementos da vida dele e os conectamos ao Metal".

Judas Priest - Mais Novidades

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ML: Como foi que o Priest acabou se ligando ao Nostradamus? Temos o Ozzy e o musical do Rasputin. Por que o Nostradamus e não outro personagem histórico?

RH: "Seria bem difícil fazer uma versão Metal da Judy Garland (risos), ainda que eu ache que alguém vai acabar fazendo isso um dia desses. A idéia é sempre olhar para figuras com importância e valor histórico. Tenho certeza que o Ozzy fará um excelente trabalho com Rasputin. Rasputin era o monge louco - é ou não é legal? Daí você pensa no Ozzy e acha que é louco, sabe. Eu acho... Geoff Tate do QUEENSRYCHE fez o 'Operation: Mindcrime' e se você olhar para a história do Rock, não somos exatamente a primeira banda a fazer algo do gênero. Nós sempre procuramos fazer algo que não fizemos antes e os fãs sempre pediram um álbum conceitual. Algumas pessoas perguntaram se o 'Painkiller' era um álbum conceitual, e não era. 'British Steel'... Não. 'Sad Wings Of Destiny'... Não. Então, agora estamos afirmando que o próximo álbum será conceitual, sobre esta figura que é um ótimo assunto, adaptado para uma experiência metálica".

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ML: Sendo o Nostradamus um álbum conceitual, o show ao vivo terá um palco especial? Vocês tocarão o álbum inteiro? O design do palco será de '500 anos atrás' [inspirado na época em que Nostradamus viveu]?

RH: Sim, é ótimo porque podemos fazer de tudo. As possibilidades são infinitas. Dá pra fazer uma apresentação bem direta, dá pra tentar criar um clima no palco que reflita a época em que ele viveu ou até mesmo colocá-la num contexto futurista, mas ainda não chegamos nesse estágio. Quando se está na fase de composição, com coisas mudando o tempo todo... Está ainda num estágio de fluxo nebuloso, não dá pra ser taxativo. Quando terminarmos de estipular a ordem das músicas e mixar o álbum, ouvirmos o resultado final e digerí-lo, daí poderemos olhar para a parte física da apresentação ao vivo. É ótimo porque há múltiplas oportunidades e qualquer coisa pode se tornar realidade. É isso o que mais gostamos de faser com o Priest, não colocamos parâmetros, porque certamente no dia em que fizermos isso acabaremos perdendo algo de bom simplesmente por não se encaixar".

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ML: Isso também se reflete na parte musical? O Metal tem certos parâmetros e uma vez que você começa a ter um som muito orquestrado ou... Vocês planejam tomar uma direção musical diferente ou vai ser Metal puro e simples?

RH: Eu acho que o mais importante é que seja algo possível de reproduzir no palco, temos que conseguir isso antes de tudo.

ML: Então, não há regras. Há liberdade para criar...

RH: "Sim, tem que ser assim para qualquer banda. Temos que conseguir recriar o que foi gravado em estúdio e é isso o que sempre almejamos com o Priest. Não importa o quão grandioso se torne ou o quão simples e direto se torne, seja uma música para cinco pessoas tocarem ou mais. É necessário chegar ao palco de forma confiante e tocar. Dessa forma, a fé dos fãs fica mais sólida, 'olhe, eles realmente estão tocando ao vivo. Eles estão lá no palco tocando essa música'. Temos que fazer isso primeiro, e depois olharmos para os aditivos".

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ML: Quando ele sai?

RH: "Realmente não sei. Não dá pra fixar uma data".

ML: Você acha que sai este ano?

RH: "Seria mais realista dizer em algum momento do ano que vem... Só de olhar o que falta ser feito, por causa do objetivo que nós nos impusemos. Não são só dez ou doze músicas diferentes. Tudo tem que ser pensado com calma e não dá pra deixar escapar nada, porque uma vez que esteja terminado e lançado, não dá pra voltar atrás. Estamos com um pensamento mais do tipo 'ficará pronto quando ficar pronto', sabe. Hoje em dia estamos nessa posição confortável, anos atrás nossos prazos eram restritos, tínhamos que lançar um novo álbum em um determinado período e fazer uma turnê em um determinado período. Hoje em dia estamos em um patamar diferente, vai demorar o quando precisar, basicamente".

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ML: Deve ser agradável não ter a gravadora bufando no seu cangote, dizendo 'já deu, vamos lá!'

RH: "A relação com a Sony BMG é ótima. Rob Stringer, o chefe do selo, é um fã do Priest e sabe que estamos fazendo algo especial e está nos dando todo o suporte".

ML: Deixe-me perguntar sobre pressão de gravadoras. Quando vocês fizeram o álbum com músicas como 'Parental Guidance' [o entrevistador se refere ao "Turbo"], que são mais Pop, foi por pressão da gravadora querendo que vocês soassem como o BON JOVI ou mais bonitinhos ou foi simplesmente o que vocês conseguiram criar na época?

RH: "Novamente, há um tremendo respeito ao Priest por muitas pessoas, o 'Turbo' foi simplesmente o que nós éramos naquele momento específico".

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ML: Então nunca teve um cara da gravadora dizendo 'vamos lá rapazes, precisamos de um single que se pareça com DEF LEPPARD'?

RH: "Nunca fizemos isso. Nunca fizemos isso e se alguém nos pedisse iria ouvir um 'cai fora e cuide da sua vida'. Sabemos o que fazemos e somos os melhores no que fazemos, se alguém não gostar, é uma pena. Obviamente, é importante que o selo acredite na banda e no material que ela apresenta. Ainda que tenha sido bastante controverso, o 'Turbo', comercialmente falando, foi um álbum muito bem sucedido, especialmente nos EUA, onde ele foi muito bem e nos trouxe muitos novos fãs. Acabou que muitos fãs atraídos pelo 'Turbo' foram atrás de outras músicas de outros discos do Priest e acharam outras áreas do nosso trabalho. O Priest é único. Podemos rasgar sua cara com 'Painkiller' ou podemos trazer uma bela balada, como 'Angel', uma balada acústica muito simples e bonita. No final das contas, eu creio que o que uma gravadora deseja é um material com valor e substância. É isso o que sempre fizemos e é por isso que sempre tivemos um relacionamento incrível com a CBS, Columbia, Sony e agora Sony BMG... Vendemos zilhões de álbuns na nossa carreira. Nosso catálogo é enorme. Todo mundo ainda quer conhecer trabalhos como 'Sin After Sin' ou 'British Steel' ou 'Stained Class'. Então, a gravadora pensa, 'não temos que fazer nada com o Priest. Eles sabem o que fazem. Eles têm uma legião de fãs que os apóia, então também os apoiaremos'".

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Sobre Marco Néo

Nascido na primeira metade dos anos 70, teve seu primeiro contato com sons pesados quando o Kiss veio para o Brasil, em 83, mas não compreendeu bem o que era aquilo. A contaminação efetiva ocorreu um ano depois, quando conheceu Motörhead, Judas Priest, AC/DC, Iron Maiden. Desde então, tornou-se um apaixonado colecionador de tudo o que se refere a Metal e Rock'n'Roll, independentemente de subestilos.
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