Tru Smoke Diezel - Banda de thrash metal de New York
Postado em 18 de janeiro de 2000
A Tru Smoke Diezel é uma banda de thrash metal, de New York, que em poucos anos de estrada saiu do anonimato. Divide o palco com bandas grandes, excursiona pelos Estados Unidos, ganhou o primeiro prêmio do Battle Of The Bands (Batalha das Bandas), em que concorreu com mais de 1.000 bandas, participa de todos os festivais de heavy metal e com isso mostra que vieram para ficar.
A banda foi formada em Outubro de 1996 e tinha como nome Monster-X. De lá para cá, gravaram o primeiro CD chamado Four Twenty ,que teve ótima repercussão ,e se mandaram em tour por todos os Estados Unidos, dividindo o palco com bandas como, Testament, Merciful Fate, Sepultura, Pro-Pain, Crowbar, Six Feet Under, Biohazard, entre tantas outras.
Recentemente a banda resolveu mudar de nome, pois estavam encontrando alguns problemas com o nome Monster-X. Resolveram ‘re-batizar’ a banda como Tru Smoke Diezel. Atualmente a banda está em estúdio em New York, finalizando o próximo CD.
Com vocês a entrevista com o vocalista Mike Affinito e o baterista John Johnson.
Por Jaisson Tatto
Tatto / Como foi formada a banda?
Mike / John (Baterista), Jay (guitarrista) e Anthony (Baixista) estavam numa banda e eles decidiram ir para outra direção, musicalmente falando, então a banda se separou. Eles colocaram um anúncio no jornal e o Joe (Guitarrista) respondeu , fez um teste e começou a tocar com eles. Aí, no processo de gravarem um demo CD, o vocalista foi expulso (risos)...Eles colocaram mais um anúncio, eu respondi, fiz um teste e eles me aceitaram.
Tatto / Por que vocês resolveram trocar o nome de Monster-X para Tru Smoke Diezel?
Mike / Nós resolvemos mudar o nome da banda porque estava dando muita confusão. Apareceram duas outras bandas com o mesmo nome e uma companhia que fabrica bicicletas possui os direitos do nome. Então trocamos para Tru Smoke Diezel, baseados num caminhão de brinquedo que solta fumaça. É um nome para não dar confusão.
Tatto / Mike, você era baterista em outra banda e resolveu largar a bateria e ser vocalista, por quê?
Mike / Sim, na minha outra banda eu tocava bateria. Aí eu comecei a cantar também, pois a gente não achava um vocalista legal; então tive que fazer os dois, tocar bateria e cantar e a coisa emperrou (risos). Como eu estava fazendo audições para outras bandas tanto como baterista como vocalista, eu decidi somente cantar, pois eu gostei de ter saído de trás da bateria. Foi aí que entrei no Monster-X como vocalista.
Tatto / Como é o processo de composição das músicas?
Mike / Jay, Joe e Anthony chegam com os riffs e John combina com a bateria. O Jay ou eu mesmo escrevemos as letras. A gente grava o resultado e depois de escutar umas vezes a gente decide se vai ser um novo som ou somente um rascunho.
Tatto / Vocês ganharam o primeiro prêmio do Battle Of The Bands, que é um dos festivais mais importantes para bandas novas nos Estados Unidos. Conte como foi.
Mike / Nós mandamos um demo tape para organização do Battle Of The Bands, que é um festival de música e tatuagem, e eles nos escolheram entre mais de 1.000 bandas. O festival foi realizado em 3 dias. A gente concorreu com outras 25 bandas. Nós tocamos no segundo dia... e a gente quase não chegou nas finais. Durante o nosso show, o nosso baterista aqui (apontando para o John e rindo) teve um bloqueio mental durante a apresentação da música Iron Bound , mas a gente cobriu o incidente legal.... e no outro som já estávamos reagrupados e chegamos nas finais. O terceiro dia a gente matou a pau, ou seja foi um show perfeito e fomos votados como a melhor banda do festival.
Tatto / Quais são suas influências?
Mike / Bom, minhas influências eram: O Animal dos Muppets, Peter Criss do KISS. Como evoluí musicalmente, minhas influências evoluíram também: Mike Muir do Suicidal Tendencies, Elvis Presley e Stewart Copland do Police.
John / Kiss, Black Sabbath, Van Halen antigo, Iron Maiden, Sepultura e Slayer.
Tatto / O que você pode nos adiantar do novo CD que está para sair?
Mike / O novo CD vai estar abarrotado de letras do tipo "Eu estive lá, frustado e angustiado", com estilo metal "Olho roxo inchado do mosh pit" (risos)... Com partes de guitarras tão pesadas que se você estiver se barbeando vai cortar a garganta.
Tatto / Como é a cena metal em New York?
Mike / É um ambiente muito estranho. Tá cheio de ótimas bandas locais, de metal/hardcore, em lugar para tocar. Não me entenda errado, New York tem bandas de metal já famosas que tocam nas grandes arenas (tem que ter assinado com gravadora para tocar), mas das novas bandas não tem muito para falar.
John / Acho a cena de New York muito morta.
Tatto / O que vocês já escutaram do Brasil?
Mike / Eu já escutei que Brasil é um ótimo País para tocar e que a cena e os fãs são muito fiéis ao metal.
John / Sim, eu já escutei que é um dos melhores lugar para tocar e que eles amam o metal.
Tatto / Um dos sons da banda estava sendo tocado no programa do Howard Stern, que é um dos programas com maior índice de ouvintes em todo o País. Como vocês chegaram lá?
Mike / Eu entrei no prédio da rádio dizendo que eu trabalhava para uma firma de entregas de encomendas. Enquanto eu estava lá, até usei o telefone deles para ligar para o John para contar onde eu estava (risos). Falei com a recepcionista e larguei o CD com ela e falei que era para o Howard Stern. Não deu duas semanas e eles começaram a usar um som nosso nas voltas dos comerciais, antes do Howard voltar a falar. O legal que isso repercutiu e muito, pois em nossos shows a galera pede aquele som.
Tatto / Teve um show da banda que vocês tocaram sem um dos guitarristas, o Jay. Pode contar o que aconteceu?
Mike / (risos) Sim, nós fomos tocar no festival March Metal Meltdown em New Jersey, em Asbury Park, que virou uma cidade fantasma, com prédios, casas, parques, tudo abandonado. O Jay, nosso guitarrista foi tentar achar um lugar para comprar aspirina. Enquanto ele estava fora, a Produção do festival mudou a ordem de apresentação das bandas, então fomos puxados no horário e tivemos que entrar no palco sem ele, só com um guitarrista (risos). Quando estávamos tocando o último som o Jay chega e como o local estava lotado, tinha umas 5 mil pessoas, ele ficou olhando em volta para ver se nos achava (risos)...e a gente no palco tocando. Foi aí que ele olhou para o palco e viu a gente no ato e calmamente ele subiu no palco, para dizer tchau na hora da despedida (risos)...
Tatto / Quais são suas predições para o ano 2000?
Mike / Minhas predições para o ano 2000 são: Tru Smoke Diezel vai estar em turnê, o time Pittsburgh Steelers vai ser campeão do Super Bowl e a MTV vai voltar a tocar vídeos...
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
A banda de metal extremo que é referência para Mark Tremonti (Creed, Alter Bridge)
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
Bryan Adams retorna ao Brasil em março de 2026
A música solo que Ozzy Osbourne não curtia, mas que os fãs viviam pedindo ao vivo
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
O único frontman que Charlie Watts achava melhor que Mick Jagger
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
Megadeth tem show confirmado em São Paulo para 2026
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
Megadeth "vai resistir ao tempo" melhor que outras de thrash, de acordo com Ellefson
O rockstar brasileiro que até as músicas ruins são divertidas, segundo Regis Tadeu
A melhor música do pior disco do Van Halen, segundo o Heavy Consequence
O clássico do Queen que Elton John achou título péssimo: "Vocês vão lançar isso?"
A opinião de Diva Satanica, da Nervosa, sobre Tatiana Shmailyuk do Jinjer
Krist Novoselic, baixista do Nirvana, comenta o suicídio de Cobain
O maior disco de Heavy Metal da história para Robert Trujillo; "o álbum supremo para mim"

Rob Halford: "Talvez eu seja o único Gay vocalista de Metal"
Pantera: Namorada de Dimebag explica porque Anselmo não foi ao enterro



