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Noisekiller - Banda thrash de Caxias do Sul. Entrevista exclusiva.

Postado em 03 de maio de 1999

O Noisekiller é uma banda do sul do Brasil (Caxias do Sul) e provou com seu primeiro álbum, "A Frozen Image in Time" que pode vir a ser uma grande banda de thrash no cenário nacional. Após inúmeras críticas positivas e matérias nas principais revistas especializadas do Brasil, a banda foi procurada pelo site Whiplash!. Confira esta entrevista feita com o baixista Rodrigo Tonietto e conheça de vez esta excelente banda nacional. Por André Toral.

Whiplash! / Para começar, contem sobre a história da banda.

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Noisekiller / O Noisekiller começou em agosto de 1994, quando Daniel Scola (Bateria) e Cláudio Moraes (Guitarra) chamaram Daniel Biu para o vocal e, logo após, Gustavo Tedesco (Guitarra) e Denis Guerra (Baixo). Durante essa formação, foram feitos shows pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, além de ter sido gravada a única Demo Tape, auto intitulada, com 5 músicas, em abril/95. Gravada, mixada e masterizada em Caxias do Sul, essa DT foi comentada na Rock Brigade - dezembro de 1995, recebendo muitos elogios. Em janeiro de 1997 Denis sai da banda, cedendo o lugar para Rafael Pezzi. Ele participa de apenas um show (São Leopoldo-RS) e, em seguida, sai. Logo mais, em abril, Rodrigo Tonietto assume a posição de baixista. Quando tudo está pronto para a gravação do primeiro CD, Scola resolve sair. Em outubro, Leonardo Casal toma as baquetas. Fevereiro de 1998. Na semana anterior ao Carnaval, é gravado o CD "A Frozen Image In Time", com 9 músicas inéditas e mais uma composição da DT, refeita. A partir disso, o objetivo passou a ser fechar contrato com uma gravadora. Isso foi conseguido em abril do mesmo ano. Foi assinado um contrato com a gravadora Vozes, da mesma cidade da banda. Finalmente, em agosto, é lançado o CD, no Coisa de Cinema Pub Rock/Tomada 2. Casa lotada e uma hora e meia de muita agitação. O Noisekiller consolida seu nome no cenário gaúcho. O CD recebe excelente crítica na RB de outubro de 98 (Nota 8). Em janeiro de 1999, a banda aparece na seção "Up Coming" da RB. Shows pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná já foram realizados para divulgação e espera-se conseguir em São Paulo, Minas Gerais, Nordeste e outros países. Logo, será gravado um clip e, no ano 2000, o segundo CD.

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Whiplash! / Ainda é o primeiro álbum e o Noisekiller já se mostrou profissional. Cozinha coesa, guitarras pesadas e um vocalista consistente. Conte-nos sobre todo o processo de estruturação instrumental do álbum.

Noisekiller / O que acontece é que cada membro da banda tem influências diferentes, desde o flamenco até o death. Em termos de estrutura instrumental, cada um acrescenta a sua parte à música com um toque pessoal. No final, todos dão a opinião sobre os outros instrumentos, falando de riffs que podem ser mudados ou adaptados.

Whiplash! / Praticando um thrash tão violento, como a banda fez a junção das letras com o som? Houve a preocupação de soarem violentos em tudo?

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Noisekiller / O Biu (vocal) costuma escrever as letras nas suas horas vagas. Se alguém tem alguma idéia para escrever, passa a letra para ele analisar e ajustar o que for necessário. Então, ele sempre tem uma boa gama de letras para escolher e ver qual se adapta mais à parte instrumental que está sendo feita pelo resto da banda. Quanto à violência do som, se você decide tocar thrash, a música inteira tem que ter uma temática thrash.

Whiplash! / Ainda sobre letras, quais os conceitos de Playing a Life in a World of Opposites e Killer Motherfucker?

Noisekiller / Playing a Life, assim como a maioria das letras dentro do thrash, tem uma postura crítica, neste caso, da bagunça que o nosso mundo virou. Já Killer Motherfucker tenta transmitir a idéia de como são estúpidos aqueles caras que matam por motivos tão idiotas, por interesses...

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Whiplash! / A Frozen Image in Time foi produzido por Marcelo Pompeu (korzus). A banda acha importante trabalhar com gente "do ramo"? Qual foi o grau de influência passada por Pompeu no resultado final?

Noisekiller / Existem muitos caras que entendem demais de rock’n roll, outros que entendem muito de pop ou de outros gêneros. Mas dificilmente há um cara desses que entenda extremamente bem de metal, ou vice-versa. Sempre há aqueles detalhes no som que mesmo a banda tentando explicar para o técnico, não é obtido o resultado ideal. É preciso alguém que goste daquilo que está ouvindo e que dê a sua opinião pessoal sobre os timbres, volumes, etc. O Pompeu não só influiu como técnico, mas como produtor, dando opinião sobre certos detalhes da música que a banda não tinha percebido por não ter uma referência de como ficaria a música numa gravação de qualidade.

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Whiplash! / Pode-se notar um trabalho impecável quanto à produção. Vocês acham que o Brasil atravessa uma boa fase para que novas bandas gravem seu material, em termos de estúdios profissionalizados?

Noisekiller / Há muita tecnologia hoje à disposição da maioria dos estúdios de gravação. Também há excelentes profissionais no ramo. Mas tudo isto sai caro. E no caso do metal, que não é um gênero com amplo apoio do povo e da mídia, uma banda precisa investir muito dinheiro, mesmo que esta tenha qualidade. Ocorre que as gravadoras ajudam apenas àquelas bandas que praticam o som da moda, dispensando as outras.

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Whiplash! / Houve alguma pressão interna da banda para que já iniciassem com um debut tão perfeito e bem gravado?

Noisekiller / Houve um consenso de que a banda precisaria causar uma boa impressão na estréia para que pudesse almejar vôos maiores.

Whiplash! / O som do Noisekiller relembra muito a Bay Area nos áureos tempos de bandas como overkill, testament e exodus em início de carreira. Como vocês analisam o mercado atual e quais as expectativas esperadas?

Noisekiller / Dentro do metal e gêneros similares, o mercado hoje está mais voltado para o heavy melódico, o black metal e para o hardcore. Acho que estes estilos, assim como todos do metal, são legais e merecem o seu espaço. Entretanto, estão rolando algumas notícias de que o thrash está ressurgindo nos EUA e isso logo deve chegar por aqui.

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Whiplash! / Como tem sido os shows, a repercussão e as críticas feitas ao Noisekiller?

Noisekiller / Tudo tem sido da melhor maneira possível, o público está gostando muito dos shows, comparecendo em peso e tudo isso está repercutindo muito bem na mídia.

Whiplash! / A banda tem feito contatos internacionais? Existem planos e/ou promessas?

Noisekiller / Temos contatos com pessoas dos EUA, Portugal, Alemanha, Inglaterra, Uruguai, Argentina, Japão e muitos outros países. Inclusive o CD já saiu em revistas e está rolando em algumas rádios lá fora. Pretendemos fazer shows no exterior, mas ainda é necessária uma melhor divulgação da banda.

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Whiplash! / A banda já pensa em um próximo álbum? Quais são as idéias em torno disso?

Noisekiller / Já temos cinco músicas novas prontas, inclusive já estamos tocando elas nos shows e, se tudo correr bem, o álbum será lançado até a metade de 2000.

Whiplash! / Sendo do sul do país (Caxias do Sul) como o Noisekiller lida ao saber que São Paulo é a capital do rock no Brasil?

Noisekiller / É natural que São Paulo, sendo o centro econômico do país, também seja um centro cultural. Sabemos que para a banda aparecer é preciso tocar por lá. Já estamos com vários contatos tanto na capital como no interior do estado e estamos planejando uma viagem talvez para julho ou agosto.

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Whiplash! / Como vocês definiriam o Noisekiller para as pessoas que ao lerem esta entrevista, irão se interessar em conhecer seu som?

Noisekiller / Tentamos fazer, dentro do thrash tradicional, um som único e, de certa forma, novo. Temos influências de várias bandas, sendo ou não de thrash, mas procuramos fazer algo nosso, sem copiar nenhuma delas.

Whiplash! / Deixem um recado para os fãs e ao Whiplash.

Noisekiller / Agradecemos a todos que nos ajudaram até hoje, seja indo aos shows, comprando o CD ou mesmo divulgando o nosso trabalho. Esperamos tocar em todos os lugares do país e do exterior, para levar o nosso som a todos aqueles que gostam do metal e que não concordam com aquela besteira de que ele está morto. Vamos mostrar a verdade àqueles caras que gostam de se meter onde não são chamados e dar opinião sobre assuntos que não entendem. Obrigado ao Whiplash pelo trabalho que está fazendo, ajudando as bandas a crescer e mantendo as pessoas informadas sobre as novidades do mundo do rock/metal.

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