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Helloween - Perdendo a cabeça para os monstros do presente

Resenha - Giants and Monsters - Helloween

Por
Postado em 10 de setembro de 2025

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Os alemães do Helloween abrem o segundo semestre de 2025 com "Giants and Monsters", um álbum mais acessível e comercial do que o robusto e autointitulado disco de 2021. Este é o segundo trabalho da banda desde o retorno de Michael Kiske (V) e Kai Hansen (G/V), mas, ao contrário do que muitos esperavam, o Helloween destaca composições mais diretas, com forte apelo AOR e menos espaço para o peso e virtuosismo de outrora.

Ainda assim, os fãs de velocidade não ficam desamparados: os bumbos duplos marcam presença em faixas como Giants on the Run, Savior of the World, We Can Be Gods, Universe (Gravity for Hearts) e Majestic. No entanto, é impossível ignorar a ausência de Uli Kusch, cujo estilo inventivo conferia identidade única à bateria da banda. O som atual, embora competente de Dani Loble, soa sempre previsível.

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Ainda entre os destaques, a balada Into the Sun brilha como ponto alto do álbum, com belas camadas de piano e um dueto épico entre Andi Deris e Kiske. Por outro lado, This Is Tokio, primeiro single lançado, é o tipo de faixa capaz de desagradar os fãs mais fiéis do Power Metal, soando deslocada demais do disco, podendo facilmente figurar apenas como bônus track.

A faixa A Little Is a Little Too Much também aposta num pop metal próximo da sonoridade de Lost in Space (Avantasia), mas obviamente remetendo a Dr. Stein (Keeper II), propondo um equilíbrio moderno entre Deris e Kiske. Já Under the Moonlight evoca uma atmosfera curiosa, instigando os tempos experimentais de Pink Bubbles Go Ape (1991) e Chameleon (1993), incorporando ainda as sonoridades de Livin Aint No Crime (Keeper II). Enquanto isso, Hand of God traz um clima mais épico, com refrão marcante e um tempero Hard Rock moderno, sustentado por solos fluidos e uma levada mais mecânica. É interessante notar ainda referências presentes nas demais faixas do álbum, como em Savior of the World, que remete diretamente a How Many Tears (Walls of Jericho), e em We Can Be Gods, que revela influências claras do Judas Priest.

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Diferente do álbum anterior, Giants and Monsters também valoriza mais a performance individual dos vocalistas, abrindo mão de duetos constantes. O resultado é um disco mais versátil e palatável para novos ouvintes, ainda que soe menos ousado para os fãs de longa data.

A produção, novamente assinada por Charlie Bauerfeind e Dennis Ward, reforça essa escolha por uma sonoridade mais limpa e descompromissada. A banda parece ter priorizado acessibilidade em detrimento da agressividade, entregando um trabalho menos intrincado e mais voltado para o entretenimento.

No fim, Giants and Monsters não busca reinventar o Helloween, mas oferecer uma proposta mais ampla — o que pode agradar uns e frustrar outros. Entre altos e baixos, o álbum cumpre seu papel, mas deixa um gosto de que poderia ter ido além.

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ORDEM ORIGINAL DAS FAIXAS

1. Giants on the Run (6:21)
2. Savior of the World (4:14)
3. A Little Is a Little Too Much (3:30)
4. We Can Be Gods (5:11)
5. Into the Sun (3:40)
6. This Is Tokyo (4:14)
7. Universe (Gravity for Hearts) – (8:24)
8. Hand of God (3:45)
9. Under the Moonlight (3:08)
10. Majestic (8:08)

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Sobre Michel Sales

Michel é apreciador de Música, Literatura, Pintura, Cinema e Quadrinhos, também é graduado em Jornalismo pela UFRR e Educação Física pela UERR.
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