The 69 Eyes: Death Of Darkness tem ótimas melodias góticas com rock clássico
Resenha - Death Of Darkness - 69 Eyes
Por Mário Pescada
Postado em 08 de agosto de 2023
Nota: 9 ![]()
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Juntos há mais de 30 anos, os soturnos do THE 69 EYES entregam em seu décimo terceiro disco, "Death Of Darkness" (2023), tudo que seus devotos fãs desejam: melodias góticas com rock clássico (pensei em usar o termo goth’n’roll, mas me soa estranho) além de uma pitada comercial, som que o grupo sabe fazer como poucos.
"Death Of Darkness" (2023) foi composto e produzido entre a capital finlandesa e cidade natal do grupo, Helsinque, e a ensolarada cidade dos sonhos, Los Angeles (com suas roupas pretas e jaquetas de couro, imagino que devam ter passado as manhãs e tardes locais enfurnados no estúdio).
Parte das composições foram escritas no Hotel Sunset Marquis, em West Hollywood, área conhecida pela sua intensa vida noturna, clubes, restaurantes e as mais diversas baladas. O local fica a poucos metros dos famosos bares rock Whiskey a Go Go e The Roxy e da Sunset Strip, no passado, local das noites mais selvagens do rock, regadas a bebedeiras homéricas, drogas de todos os tipos e groupies insanas (THE DOORS, LED ZEPPELIN, GUNS N´ROSES e MÖTLEY CRUE, só para citar alguns, viveram bem o que escrevi). Relação antiga essa com a luxuriosa noite de Hollywood, afinal, em 2006 eles gravaram, justamente no Whisky a Go Go, o disco ao vivo "The 69 Eyes: Hollywood Kills".
Quem acompanha de perto a banda vai reconhecer durante a audição do disco três faixas: "Drive", "California" e "Call Me Snake", lançadas em 2022 no EP "Drive". E quem tem memória mais afiada ainda vai reconhecer o cover de "Gotta Rock", lançada em 1987 pelos compatriotas do BOYCOTT.
"Death Of Darkness" (2023) é um disco classudo, que entrega durante seus quarenta minutos boas músicas com letras sobre o amor (do melhor, ao pior) com o vozeirão do quase sexagenário Jyrki 69 acompanhado por músicos que sabem bem o que fazer. Faixas como "Death Of Darkness", a cara de IGGY POP "Dying In The Night" e "Something Real" ficaram ótimas graças aos teclados bem encaixados do convidado Erno Laitinen; há também faixas mais rock, como "Drive" e "California"; o duo country "This Murder Takes Two", composto com John Carter Cash, filho do "man in black" Johnny Cash, revela a angelical voz da bela cantora/tatuadora Kat Von D e emplacaria facilmente nas rádios, mas a gente sabe que sem um $uporte das gravadoras elas não tocam, enfim...; ah, e para quem sentiu falta de uma faixa mais gótica, ei-la, "Outlaws".
Disponível na América do Sul pela brasileira Shinigami Records em parceria com a alemã Atomic Fire Records.
Formação:
Jyrki 69: vocais
Bazie: guitarra e backing vocals
Timo Timo: guitarra
Archzie: baixo e backing vocals
Jussi 69: bateria
Erno Laitinen: backing vocals, teclados, percussão e programação
Faixas:
01 Death Of Darkness
02 Drive
03 Gotta Rock (BOYCOTT cover)
04 This Murder Takes Two part. Kat Von D
05 California
06 Call Me Snake
07 Dying In The Night
08 Something Real
09 Sundown
10 Outlaws
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