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Resenha - Breeding Death - Bloodbath
Por Alexandre Campos Capitão
Postado em 21 de novembro de 2020
O Bloodbath é um supergrupo sueco de death metal. O currículo dos seus membros e de ex-membros, enverga varal. Formado em 1998 pelos amigos Mikael Åkerfeldt (Opeth) nos vocais, Anders "Blakkheim" Nyström (Katatonia, Diabolical Masquerade) na guitarra, Jonas Renkse (Katatonia, October Tide) no baixo, e Dan Swanö (Edge of Sanity, Nightingale, etc.) na bateria.
No seu site oficial, eles descrevem de onde seu estilo provém "um tributo ao death metal que teve destaque no final dos anos 80". Seu primeiro lançamento foi o EP Breeding Death, com 3 canções, que teve uma aceitação entusiasmada quando lançado em 1999.
Breeding Death está em catálogo no Brasil, lançado de maneira grandiosa pelo selo Extreme Sound. Essa edição tem OBI, pôster, duas faixas bônus. Um item indispensável na sua coleção.
Breeding Death, que intitula o EP, inicia cadenciada, mas logo joga a garrafa na parede e o pau come. É bom ouvir Mikael Åkerfeldt guturando. A faixa é trampada, possui variações ricas, tem um refrão poderoso, e mostra que é old, but gold.
Na sequência, Omnious Bloodvomit eleva ainda mais o nível, deixando claro que o se o Bloodbath é uma brincadeira de amigos, certamente é uma brincadeira de gente grande. Faixa de tirar o fôlego.
Furnace Funeral é direta, mas também muito trabalhada. Um puta refrão com sobreposição de voz com grito. Uma quebrada no meio traz um teclado muitíssimo bem colocado. Posso jurar que foi ideia do Åkerfeldt.
As faixas bonus são versões demo nunca antes lançadas em cd.
Breeding Death e Omnious Bloodvomit mostram que a banda estava com as ideias muito desenvolvidas antes da gravação definitiva. As versões já estão em estágio muito avançado. Não se poderia esperar algo diferente, já que o Bloodbath é uma seleção de craques.
Breeding Death do Bloodbath é obrigatório. A polícia vai te parar e falar "documento do carro e o EP do Bloodbath". "Não tem? Está preso!"
Então, não vacila.
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