Stoned Jesus: Fortalecendo a tendência da "Slow Music"
Resenha - Pilgrims - Stoned Jesus
Por Ricardo Cunha
Postado em 08 de maio de 2019
Nota: 8
Gravaram duas demos e a segunda ficou famosa por conter as músicas"Occult / Black Woods", dois épicos sabbathianos cheios de riffs cativantes, solos de guitarra à lá Hendrix e vocais flexionados. Lançaram 4 álbuns digitais sendo que o primeiro, First Communion lhes ajudou a conseguir dezenas de shows na Ucrânia e na Rússia. Nos anos seguintes a banda lançou Seven Thunders Roar (2012), The Seeds, Vol. I (2013) e The Harvest (2014). Stormy Monday (Ep, 2016) e The Seeds, Vol. II (EP, 2016) saíram no formato físico, mas a banda voltou a publicar material no formato digital com Pilgrims (2018), que só depois saiu em meio físico.
Em Pilgrims, é interessante como o estilo se aprofunda no Doom Metal e, ao que parece, isto uma forma que a banda encontrou para demonstrar profundidade e peso. Sem cair no abismo dogmático do metal, os caras aprenderam a absorver influências diversas e transformá-las em algo próprio. Nesse processo, chegam mesmo a flertar com o som de bandas como Rage Against The Machine e outras de sonoridades mais contemporâneas. As músicas tem uma média de 7 minutos de duração, o que também os aproxima mais do rock progressivo e lhes diferencia da maioria. Agora, por uma grande gravadora, a banda lança um dos discos mais fruídos de sua carreira e isto os coloca no grupo das bandas que fazem grandes giros mundiais.
A formação é composta por Igor Sidorenko (guitar, vocals), Sergii Sliusar (bass, backing vocals) e Dmitry Zinchenko (drums).
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