Gelo Baiano: A jovialidade demonstrada através do som
Resenha - Belos Gaianos - Gelo Baiano
Por Renan Soares
Postado em 28 de janeiro de 2019
Nota: 8
"O disco reflete o nosso amadurecimento como banda e como amigos, ao mesmo tempo que mostra o lado ingênuo mais genuíno de quem tem '20 e poucos' anos e sonha em estar numa propaganda de refrigerante". Isso é como Eber Pimenta, vocalista da Gelo Baiano, define o primeiro EP da banda intitulado "Belos Gaianos".
Por que estou citando isso? Ao longo do texto vocês entenderão.
Lançado no final de 2018, o EP, que contêm cinco músicas autorais do quarteto recifense, apresenta um pouco do som chamado por eles de "Tapioca Virtuosi", que mistura o rock alternativo com MPB, Indie, Samba, e algumas outras coisas.
Nas cinco faixas apresentadas no EP, os garotos libertinos apresentam exatamente aquilo que o vocalista Eber Pimenta definiu em sua declaração.
As músicas demonstram "jovialidade" tanto em sua sonoridade, quanto em suas letras, soando exatamente como garotos jovens recém-saídos da adolescência que queriam curtir a vida e conquistarem o mundo.
Até mesmo as faixas "Maya" e "Paraíso Solar", dadas como músicas com letras de teor mais reflexivos, tem essa sonoridade.
Tecnicamente, duas coisas que se destacaram foram primeiramente, as linhas de guitarra de Guilherme Rampche, e também os falsetes feitos por Eber nas músicas "Maya" e "Paraíso Solar".
No mais, podemos dizer que os "Belos Gaianos" da Gelo Baiano iniciaram com o pé direito nesse EP onde eles concretizaram sua proposta com bastante qualidade.
TRACKLIST:
1- Dois Céus
2- Interruptor
3- Paraíso Solar
4- Maya
5- Um Desespero
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