In Flames: "Whoracle" é simplesmente necessário
Resenha - Whoracle - In Flames
Por Mateus Ribeiro
Postado em 16 de janeiro de 2019
No ano de 1997, o In Flames lançou "Whoracle". Depois de chocar a cena com seus primeiros discos, os suecos começaram a construir seu império com o terceiro álbum.
O disco já chama a atenção pela capa, desenhada pelo genial Andreas Marschall. Um desenho repleto de cores e detalhes. Sabe aquele ditado que não se compra um livro pela capa? Pois bem, esse álbum você pode comprar tranquilamente, pois se a arte visual é linda, o que se ouve não fica atrás.
"Whoracle" chama a atenção por inúmeros aspectos: criatividade, qualidade instrumental, trabalho vocal, produção, e um refrão melhor que o outro. A identidade da banda começava a ser consolidada, e a mistura de peso com melodia começava a ser espalhada mundo afora.
É difícil apontar um destaque no álbum, já que todas as músicas estão em um patamar muito parecido (e alto) de qualidade. Porém, a princípio, pode se destacar "Jotun", que abre os trabalhos de maneira magnífica, com um riff cadenciado, e aos poucos, vai ficando mais pesada. Outro carro chefe é "Episode 666", um dos primeiros sucessos da banda.
Os riffs com a cara do "Som de Gotemburgo" são outra marca registrada do álbum, como pode ser comprovado em "Food For The Gods" e "Morphin Into Primal". Outra característica que dá as caras por aqui são passagens acústicas e mais viajantes, casos da estupenda "Dialogue With The Stars" e da faixa título.
Por fim, um parágrafo reservado para a faixa "The Hive", que mesmo longe de ser uma canção das mais conhecidas, é uma das minhas preferidas em toda a carreira do In Flames. Simples, direta, e com um solo fantástico, pode ser utilizada como um resumo do que é o Death Metal Melódico.
Esse foi o último disco que Björn Gelotte dividiu as guitarras com a bateria nas gravações, e podemos notar como o hoje "dono" da banda mandava bem na bateria. Anders Fridén cantou como se fosse seu último dia de vida, e apresentou no disco aquela que talvez seja a sua performance mais "sangue nos olhos" em toda a carreira. Um disco fenomenal, que ao lado de "Colony" e "Clayman" coroa a primeira (e para muitos, última) grande fase do In Flames.
Se você não conhece o álbum, ou o trabalho da banda, ouça. Você poderá até não gostar, mas ficar indiferente é impossível.
Qual a sua opinião sobre "Whoracle"?
Um abraço, e até a próxima!
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