RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Stryper confirma turnê nacional com Narnia e Bride

O Nirvana pode ser considerado uma banda de metal? Dez músicas colocam isso em dúvida

O curioso motivo que fez o Jethro Tull se negar a tocar em Woodstock; foi uma decisão acertada?

A canção de Hendrix que Satriani demorou para tocar; "Tive que ampliar minhas habilidades"

Corey Taylor acha que "Roots", do Sepultura, não recebe o devido reconhecimento

A turnê em que Malcolm Young viu o AC/DC como concorrente de bandas como o Genesis

O álbum subestimado dos anos 1980 que é um dos preferidos de Corey Taylor

O dia que bispo ficou indignado porque ouviu música dos Titãs em estação de rádio

Segundo ex-baterista, Scorpions perdeu o rumo após lançamento de "Wind of Change"

Como seria se Lars Ulrich do Metallica fosse integrante do Sepultura, segundo Andreas Kisser

Tony Kakko revela significado de fala de Tarja no DVD do Nightwish ao apresentá-lo

Arch Enemy lança "Blood Dynasty", seu novo álbum de estúdio

Dave Mustaine conta qual música do Metallica que ele ajudou a escrever é a sua preferida

Linkin Park confirma três shows no Brasil e lança nova música

A música épica do Iron Maiden que influenciou clássicos do Metallica


Linkin Park
Stamp

Midge Ure: Líder do Ultravox em lindo álbum com orquestra

Resenha - Orchestrated - Midge Ure

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 31 de maio de 2018

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Em entrevista ao Sunday Express, Midge Ure revelou que o Ultravox provavelmente tenha terminado. Aos 64 anos, ele é o caçula dos synthpopers e já não há mais clima, tempo e disposição pra tentar "fazer a América". O grupo foi especialmente famoso na primeira metade dos anos 80, mas nunca popular nos EUA, sonho de um monte de artistas de países anglófonos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Condecorado pela rainha; sóbrio há anos; coautor do clássico Do They Know It’s Christmas, para ajudar etíopes famintos, Midge não deveria se sentir inferiorizado por não ter conquistado a bastante impermeável ianquelândia. Sua carreira-solo também teve apogeu comercial nos 80’s, mas o músico volta e meia reaparece com material.

Ainda com cacife para garantir contrato em gravadora major, dia 1 de dezembro saiu Orchestrated, pela BMG. Assim como fizeram Echo & the Bunnymen e seu falecido colega no Visage, Steve Strange, Ure repaginou sucessos solo e com o Ultravox, em versões orquestrais. Para tentar mais ainda os fãs remanescentes, o britânico colocou a inédita Ordinary Man na tracklist. Ela é até mais legal que a dispensável Lament, mas padece da maldição de estar sanduichada entre canções com as quais estamos familiarizados há décadas, inclusive Lament, daí não tem muita chance.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O Ultravox não fugiu à contradição inerente a muito do synthpop ganhador das paradas no início dos anos 80: o instrumental aspirava à assepsia gelada, mas os vocais eram fogosos e apaixonados. Em Orchestrated, essa dicotomia não faz mais sentido: é tudo dramático. Hymn e Dancing With Tears In My Eyes foram desaceleradas e ganharam nova vida: a primeira muito mais afinada com sua letra fervorosa e a segunda mais atinente à melancolia do holocausto nuclear de que fala a canção. Não que os originais tenham errado em ser synthdance; não se trata de dizer que melhoraram, apenas ficaram diferentes e a partir de agora podemos amá-las também nessas versões.

Man Of Two Worlds também está mais vagarosa, mas continua celta: antes a gente cantaria durante imaginária batalha; agora é pra preparar o espírito no pátio do castelo. Death In The Afternoon quase dobrou de tamanho, ficou mais grandiosa e cheia de suspense do que o original, sem perder a pegada dançante em seu miolo. Midge Ure consegue botar fã pra dançar até com orquestra. Não são mais locomotivas synthpop, mas The Voice e Reap The Wild Wind ainda mexem quadris.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Qualquer compilação ou releitura ultravoxiana terá seu centro no hino New Romantic, Vienna. Em 1980, Ure e companheiros já misturaram orquestração com synths esparsos; extremidades lentas, com miolo mais animado; Kraftwerk encontrava Strauss. Vienna impressiona até hoje, é tesouro nacional na Inglaterra e sagrada para fãs da banda e dos anos 80, em geral. Ou seja, melhor não desfigurar o sagrado para não ser queimado como herege. Respire aliviado quem ainda não ouviu ou sequer sabia sobre Orchestrated: a macacovelhice de Ure conseguiu a proeza de manter tudo que Vienna oferece, mas em versão orquestral (com alguma ajudinha tecnológica, claro, porque ninguém é só acústico).

Se nem o Ultravox foi enorme em sua terra natal (no Brasil então...), imagine a carreira-solo de Midge Ure. Mas, é difícil não se derreter com a doçura apaixonada de Breathe. Quem não sonha em ouvir "breathe some soul in me/breathe your gift of love to me/breathe life to lay 'fore me/to see to make me breathe"? Além do que, Midge está cantando melhor do que no original. Duro resistir ao crescendo de If I Was e não querer entoar junto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

If I was a soldier
Captive arms I'd lay before her
If I was a sailor
Seven oceans I'd sail to her
If I was a painter
I'd paint a world that couldn't taint her
If I was a leader
On food of love from above I would feed her
If I was a poet
All my love and burning words I would show it

Assistir vídeo no YouTube

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
Mais matérias de Roberto Rillo Bíscaro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS