Yngwie Malmsteen: Composições boas e variadas em The Seventh Sign
Resenha - Seventh Sign - Yngwie Malmsteen
Por André Domingues
Postado em 30 de março de 2018
Nota: 8
Muitos dizem que Yngwie Malmsteen foi uns dos precursores do Heavy Metal Melódico. Verdade ou não, o guitarrista sueco sendo insuportável e com péssimo gênio, não importa.
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O que se ouve ao colocar para rolar o "The Seventh Sign" é incrível. Falar do guitarrista e suas qualidades como músico ímpar e compositor seria covardia.
Esse belo álbum de estúdio tem faixas relativamente curtas e uma sonoridade muito parecida com um de seus antecessores, "Marching Out", mas o que impressiona mesmo são as variações e a qualidade das composições.
Tem baladas, músicas instrumentais, melódicas, pesadas, elementos árabes, rápidas, cadenciadas e melancólicas.
Material muito bem gravado e que conta com as participações de Michael Vescera (ex-Loudness) detonando nos vocais e do batera renomado Mike Terrana (Rage, Axel Ridi Pell) com sua pegada avassaladora. É impressionante como sempre Malmsteen consegue grandes músicos para participarem de seu projeto solo.
São muitas as versões que saíram desse disco mundo afora e em variadas capas. As músicas "Angel in Heart" e "In the Distance" foram inclusas como faixa-bônus ao longo dessas diversas versões. "Angel in Heart" apresenta um "hard rock" meio fraco e curiosamente integra a coletânea "The Best of 90-99".
"Never Die"(Malmsteen) 3:29 - levada e refrão melódico com guitarra e teclado solando juntos empolgando logo de cara;
"I Don't Know"(Malmsteen/Vescera) 3:25 - mescla Rock 'n' Roll e Hard Rock. Muito "groove" e solos com "feeling";
"Meant to Be"(Malmsteen) 3:52 - cadenciada e com belos coros no refrão, pena que excessivamente repetitiva;
"Forever One"(Malmsteen) 4:35 - balada com piano e com direito a belos solos de violão;
"Hairtrigger"(Malmsteen) 2:43 - poderoso riff de introdução e refrão à la Judas Priest. Direta e reta;
"Brothers"(Malmsteen) 3:47 - começa com um belo solo viajante e possuí ótimos arranjos de teclado que acompanham a guitarra na melodia. Bela música climática/instrumental;
"Seventh Sign"(Malmsteen) 6:31 - bela intro, épica e melódica com uns toques de música Clássica que tanto influenciou Malmsteen;
"Bad Blood"(Malmsteen/Vescera) 4:25 - progressiva e a mais diferente do álbum, mas com incríveis linhas de baixo e rápidos solos de guitarra;
"Prisioner of Your Love"(Malmsteen) 4:27 - balada com direito a piano e teclados orquestrados. Refrão emotivo e pegajoso;
"Pyramid of Cheops"(Malmsteen) 5:10 - introdução no melhor estilo árabe como o próprio nome da faixa sugere. Lembra a clássica "Gates of Babylon"(Rainbow), que foi regravada por Malmsteen no álbum "Inspiration";
"Crash and Burn"(Malmsteen/Vescera) 4:04 - perfeita mistura de música clássica com toques árabes;
"Sorrow"(Malmsteen) 2:02 - melancólica e instrumental com solos de violão clássico;
Vale a pena conferir esse grandioso álbum, pois certamente ocupa a posição de um dos melhores discos da carreira de um dos melhores guitarristas de todos os tempos.
Ano: 1994
Gravadora: Spite Fire Records (USA)
Formação
Michael Vescera (vocais)
Yngwie Malmsteen (guitarra e baixo)
Matts Olausson (teclados)
Mike Terrana (bateria)
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