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Hard Breakers: Renovação sem perder a essência do Hard Rock

Resenha - In The Dead Of the Night - Hard Breakers

Por Mateus Rister
Postado em 24 de janeiro de 2017

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Os Rockers de Caxias do Sul voltam com o seu terceiro trabalho. "IN THE DEAD OF THE NIGHT" apresenta a banda com uma formação estável e fôlego renovado. Lançado pela MEGAHARD RECORDSs, o álbum conta com a produção, mixagem e masterização de Jonas Godoy e Arthur Appel.

O disco abre com a vinheta "Ladies and Gentlemen", bem humorada e manda o recado do que está por vir. "Circus" é a primeira música e de cara já demonstra que a banda está mais pesada do que em seus lançamentos anteriores. O efeito usado na voz de Arthur cai muito bem no som, a letra é bem sacada e a bateria em conjunto com a atmosfera da música lembram KISS no álbum "Psycho Circus". A quebrada de ritmo antes do solo de Aaron também acrescenta muito. "In The Dead Of the Night", faixa que dá nome ao álbum é a próxima, com o baixo e a bateria dando o tom. Mais lenta e mais soturna que sua antecessora, acelerando apenas no solo, que é muito bem construído. A letra encaixa perfeitamente com o tema proposto. "Dirty Job" começa com a bateria matadora de Ricardo Machado, o solo inicial se encaixa muito bem. A música lembra os trabalhos anteriores da banda, com refrão em coro e Arthur cantando de maneira menos agressiva, fato que não diminui a qualidade em momento algum. Foi a primeira faixa do álbum a ganhar um videoclipe, simples, mas muito legal.

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"Forevermore" é a primeira balada do disco. Introdução no piano, violões, letra bonitinha. A música cresce no refrão, com backing vocals dando um charme a mais, e o solo merece um destaque especial. "Thrill", single do EP "Still Braking", ganha uma releitura neste novo lançamento. Essa versão apresenta letra alternativa e algumas mudanças na parte instrumental. Vale pelo registro, mas, em minha opinião, a versão original ainda é superior. A sétima faixa, "Diary of an Honest Man", é bem diferente do que rolou até aqui, u som com toques mais modernos. A introdução com piano e voz é bem sombria. A sequência da música ganha peso e velocidade sem perder a atmosfera obscura, o que combina com o que é cantado. A mudança de andamento depois do primeiro solo é um ingrediente perfeito para a entrada do solo. "Dream about You" é a música seguinte e os timbres voltam a lembrar o KISS na fase no disco de "reunião". Uma bela canção, com voz e piano entrando muito bem. Grande refrão, com toda a emoção que a letra pede. A pegada rocker volta na pedrada certeira, "Rock n’ Roll". Clássico absoluto com excelente introdução. A base, letra, refrão, solo, quebrada de andamento, tudo perfeito para quem ama os grandes sons das grandes bandas dos anos 80’s.

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"Wasted Days" vem com um ar mais leve, mas de muito bom gosto, com uma veia Blues. Os violões tomam conta e a música traz lembranças do BON JOVI das antigas. Mais uma vez o solo se destaca, tanto pela estrutura quanto pelo timbre. O disco encerra com "Turn it up!", com destaque para o baixo de Rodrigo Marenna. A banda acerta mais uma vez no refrão e as mudanças na forma de cantar de Arthur caem muito bem. Aaron aparece mais uma vez com um grande solo.

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No geral é um ótimo álbum, que demonstra uma banda mais madura, bem entrosada e muito a vontade para experimentar novos elementos. O trabalho tem peso, velocidade, calmaria, malícia, novos componentes e fundamentos da velha escola. É um disco de uma banda que não tem medo de apostar na renovação, sem perder a essência do Hard Rock.

Arthur Appel – Vocal | Guitarra | Piano
Aaron Alves – Guitarra | Vocal
Rodrigo Marenna – Baixo | Vocal
Ricardo Machado – Bateria | Vocal

Contatos:
https://www.facebook.com/hardbreakersofficial

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Sobre Mateus Rister

Jornalista, assessor de comunicação/imprensa e músico. Apaixonado por Rock And Roll, cinema e contracultura. Dono do blog insanityrecords.com.br e incentivador de cenário musical autoral.
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