Disarmonia Mundi: Para quem gosta de Death Melódico
Resenha - Cold Inferno - Disarmonia Mundi
Por FABIO LEONARDO LUZ GOMES
Postado em 22 de maio de 2015
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Seis anos depois de Isolation Game e um hiato com direito a formação de outra banda, para insegurança dos fãs, eis aqui o novo álbum do DISARMONIA MUNDI.
Apreciadores de Death Metal melódico, atenção aqui. A banda consiste num duo formado por Claudio Ravinale (Vocais) e o gênio Ettore Rigotti (Todo o resto - incluindo vocais). Ela é mais conhecida por ter tido participação de vários músicos ao longo dos anos, sendo o mais famoso deles o vocalista do SOILWORK, Björn "Speed" Strid. Seu Death Melódico com atmosfera moderna e músicas alternadas com 3 cantores e mais convidados nos davam um criativo jogo vocal que em certos álbum como "Mindtricks" foi marca registrada.
Ao que conhecem e acompanham a banda: Temos aqui uma surpreendente volta do estilo a nós apresentado no já antigo "Fragments of D-Generation". Mais rapidez, mais peso instrumental, mais "Tradicional", por assim dizer. Há menos teclados e sintetizadores, também (O que é uma pena. A maestria dessa banda com efeitos modernos era quase tão invejável quanto a que vemos no DARK TRANQUILITY). Tomaram esta como base principal do registro, mesclando-a com elementos dos mais recentes. Aqui e ali vemos lembranças do estilo apresentado nos outros álbuns: Há uma mistura de Isolation Game com Mindtricks em "Coffin", um pouco de Relentless Memoirs em "Oddities from the Ravishing Charm" (Olha o Speed aqui!) E até uma pitada de Nebularium em "Behind Closed Doors". Como Rigotti toca todos os instrumentos, não há um destaque instrumental. Eis o grande problema de apenas uma cabeça fazendo tudo: Não há muito como esperar novidade, surpresa. O álbum inteiro irá lhe trazer o mesmo sentimento, do início ao fim. Outro ponto negativo foi a falta dos efeitos modernos. Talvez os mais tr00 prefiram dessa forma, mas repito: Eles faziam direito. A atmosfera Sci-fi começada em "Fragments" e consolidada em "Mindtricks" sofre um grande recuo e faz falta, aqui.
Quem não conhece a banda, pare aqui apenas se gostar de Death Melódico. Fãs de SOILWORK, DARK TRANQUILITY e outras deste estilo irá encontrar um prato cheio. Destaco "Coffin" pelo excelente groove de guitarra; "Clay Of Hate", como a rapidinha que não pode faltar em todo álbum e "Toys Of Acceleration" como a mais forte presença dos efeitos e a que mais lembra a boa fase da banda. Ideal para quem quer sair cantando refrões por ai.
E o que é Death Melódico sem o refrãozinho grudento?
Ouçam sem medo.
Tracklist:
1. Creation Dirge
2. Stormghost
3. Behind Closed Doors
4. Coffin
5. Oddities From The Ravishing Chasm
6. Slaves To The Illusion Of Life
7. Blessing From Below
8. Magma Diver
9. Clay Of Hate
10. Toys Of Acceleration
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Iron Maiden confirma segundo show da "Run For Your Lives Tour" em São Paulo
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
Como um telefonema permitiu a participação do Twisted Sister no Bangers Open Air
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
O que diz a letra da clássica "Roots Bloody Roots", segundo Max Cavalera
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
Rock in Rio: algumas das maiores vaias em edições nacionais
A canção do The Smiths que, para Johnny Mars, "só a gente pode tocar"
As bandas que não têm nenhuma música ruim, segundo o crítico musical Regis Tadeu

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



