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Ethereal: Uma obra-prima do Black Metal sinfônico

Resenha - Opus Aethereum - Ethereal

Por Marcos Garcia
Postado em 11 de janeiro de 2015

As sagradas terras do Reino Unido em termos de Metal é maravilhosa, e nunca decepciona. É naquelas terras que surgiram o os três dinossauros do Metal, BLACK SABBATH, LED ZEPPELIN e DEEP PUPLE, que viu surgir bandas como JUDAS PRIEST e MOTORHEAD, e ainda deu origem à NWOBHM, de onde surgiram nomes eternos como o IRON MAIDEN, o DIAMOND HEAD, e também ao pai do Black Metal, o VENOM. Obviamente este país tão fértil deu ao mundo bandas maravilhosas também no tocante ao Metal extremo, como ONSLAUGHT, SABBAT, CRADLE OF FILTH, HECATE ENTHRONED. E temos no excelente quinteto ETHEREAL uma grande revelação, já que seu primeiro álbum, "Opus Aethereum", é uma obra-prima do Black Metal sinfônico.

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Imaginem uma banda que funde Black Metal com melodias soturnas, elementos do Death e do Thrash Metal. Dá para perceber que o trabalho deles é ótimo por esta simples descrição. Mas ao ouvir os vocais do grupo, que oscilam entre timbres rasgados não muito comuns e outros mais guturais, riffs e solos de guitarra que transbordam agressividade e melodias soturnas (mas mantendo boa dose de requinte), baixo e bateria em uma base rítmica variada e bem brutal, além de teclados sinistros dando aquele toque atmosférico mais sinistro. Sim, vocês estão diante de um diamante em forma de música, com múltiplas e ótimas facetas. E cada ouvida em "Opus Aethereum" é uma nova descoberta, já que a personalidade do quinteto é única.

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A qualidade sonora da banda é perfeita, com todos os instrumentos com timbres ótimos e bem escolhidos, e todos bem audíveis. Mas não se enganem: a produção limpa deixa a banda ainda mais brutal e opressiva do que se pode imaginar.

Em termos musicais, o ETHEREAL arrasa em arranjos dinâmicos, mudanças de tempo excelentes, sempre cativante e elegante, mas ao mesmo tempo furioso e bruto. É uma perfeita fusão entre o soturno, o opressivo, o ríspido com a elegância, e se preparem, que uma vez ouvidos, não se consegue mais largar da banda!

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Oito faixas maravilhosas compõem o CD.

A climática e bem trabalhada "Nomicon" abre o disco, com um jeito mais tradicional em termos de Black Metal sinfônico, mas trazendo uma alternância de andamentos fascinante, com belo trabalho de baixo e bateria, enquanto "Overwrite the Archetype" já mostra, mesmo debaixo de tanta agressividade, uma forma mais distinta de se fazer música, com bela técnica e um trabalho fantástico das guitarras e teclados. Em "Unholy Ungodly", faixa do primeiro vídeo de divulgação do CD, temos mais um festival de agressividade ríspida mixada a um requinte absurdo, onde os vocais se alternando entre timbres rasgados mais agudos e alguns guturais mostram bastante o quanto eles buscam ter personalidade na hora de criar música (e reparem como a bateria é monstruosa). "Psalm of the Deceiver", apesar da velocidade inicial, mostra um trabalho bem tenebroso e sinistro, mas com guitarras melodiosas incríveis. Também mais climática e com lindas melodias soturnas é "Devouring the Forsaken", com vocais bem assentados e uma bateria absurdamente matadora. Já "Contorted Utopia" possui alguns traços mais tradicionais em termos de Black Metal sinfônico, embora não abra mão de incrível agressividade elegante (sim, isso existe, pois eles conseguem tal conceito!). Iniciando com teclados mais climáticos, temos "Aethereum", uma música que puxa mais para o lado melodioso e macabro, onde as guitarras em seus riffs sinistros se sobressem, mas percebam que os vocais usam de um timbre narrativo ótimo, fora o andamento um pouco mais cadenciado ser absurdamente excelente. E fechando, vem "Waking Death", também iniciada com belas orquestrações de teclado, é mais bruta e ríspida, com vocais e riffs insanos.

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Brilhante, é o que nos resta dizer, sem contar que o ETHEREAL, mesmo logo no início do ano, dá sinais que estará em muitos Top 10 dos felizardos que ouvirem seu trabalho. E podem ser o próximo grande nome do Black Metal, se tiverem a chance devida, pois música o quinteto tem, e muito!

Ethereal – Opus Aethereum
Candlelight Records - Importado

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Tracklist:

1. Nomicon
2. Overwrite the Archetype
3. Unholy Ungodly
4. Psalm of the Deceiver
5. Devouring the Forsaken
6. Contorted Utopia
7. Aethereum
8. Waking Death

Banda:

Naut – Vocais
Iyaan – Guitarra base
M-Inanz – Guitarra solo
Volf – Baixo
Mordrath – Bateria

Contatos:

https://www.facebook.com/EtherealDarknessUK
http://www.reverbnation.com/etherealblackmetal
http://www.myspace.com/etherealofficial

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Sobre Marcos Garcia

Marcos Garcia é Mestrando em Geofísica na área de Clima Espacial, Bacharel e Licenciado em Física, professor, escritor e apreciador de todas as subdivisões de Metal, tendo sempre carinho pelas bandas mais jovens e desconhecidas do público, e acredita no Underground como forma de cultura e educação alternativas. Ainda possui seu próprio blog, o Metal Samsara, e encara a vida pela máxima de Buda "esqueça o passado, não pense no futuro, concentre-se apenas no presente".
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