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Nailbomb: Um dos projetos mais interessantes do metal industrial

Resenha - Point Blank - Nailbomb

Por Paulo Severo da Costa
Postado em 14 de maio de 2014

Em 1992, o SEPULTURA havia se tornado a personificação do "brazilian dream". Primeira banda abaixo dos trópicos a se tornar um sucesso em escala mundial, o combo dos CAVALERA passava de posto de cult do underground para o super estrelato com a recepção de "Arise" redimensionando a mistura abrasiva entre o thrash/death dos primórdios como a preparação para os platinados "Chaos A.D.(1993) e "Roots" (1996) - ainda no glorioso período que antecederia à dicotomia beligerante entre MAX e o restante do grupo.

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Atento às cercanias do período pré- nu metal, MAX descobriu o FUDGE TUNNEL, banda liderada pelo vocalista ALEX NEWPORT em meio à outros registros enviados a ele por DIGBY PEARSON, proprietário da Earache Records."Aquilo era completamente diferente de qualquer coisa que eu já tivesse escutado. Aquilo se tornou uma das minhas bandas prediletas e eu ouvia o tempo todo" afirmou em sua biografia. Dono de uma corrosiva mistura entre o noise e o metal alternativo a banda inglesa jamais alcançaria as primeiras fileiras do metal. Entretanto, foi da reunião entre frações das duas bandas que resultou um dos projetos mais interessantes do metal industrial.

Repleto de samples de freadas de carro e sons de máquina de lavar roupa, o primeiro e único álbum de estúdio do NAILBOMB sairia em 1994. Resultado de um mix entre o DEAD KENNEDYS e o BIG BLACK, "Point Blank" começava a chocar já na estampa. "A capa do nosso álbum fez com que parecêssemos que era uma banda política, o que não é verdade. Quando vi a foto da mulher vietnamita com uma arma apontada para a cabeça, disse que tinha a nossa capa bem ali. O verso da fotografia tinha algumas informações sobre a mulher; disseram que ela foi liberada logo após. A maioria das pessoas acha que estouraram os miolos dela após a foto mas, na verdade ela sobreviveu. Isso fez com que me sentisse melhor em usar a imagem," conta o vocalista. Trazendo a participação de ANDREAS, IGOR e DINO CAZARES (FEAR FACTORY, BRUJERIA), "Point Blank" deu ao thrash industrial um recorte áspero; uma versão ainda mais bestial da insanidade do MINISTRY.

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"Não há nada melódico aqui. Apesar da gênese punk, o NAILBOMB vai além, com uma combinação de riffs moedeiros implacáveis aliados à um rugido de percussão de força industrial As letras são uniformemente niilista eo álbum está cheio de amostras de samples desorientadores que desumanizam ainda mais sua textura", deifiniu a ALLMUSIC. Em determinados momentos, "Point Blank" parece ressignificar o conceito de ultraviolência- ondas sonoras inclassificáveis dão corpo a "24 Hour Bullshit" e "Guerrillas"; o descaso sujo imperativo em" Cockroaches" a até mesmo a review de "Exploitation" do DOOM emolduram os "agradecimentos" do encarte onde a dupla manda "falsos hippies" com LENNY KRAVITZ e SINEAD O´CONNOR "se fuderem". "Point Blank", a seu modo, foi um prenúncio ao "neo-dadaísmo" social dos vintes anos que se seguiriam.

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1. "Wasting Away"
2. "Vai Toma no Cú"
3. "24 Hour Bullshit"
4. "Guerrillas"
5. "Blind and Lost"
6. "Sum of Your Achievements"
7. "Cockroaches"
8. "For Fuck's Sake"
9. "World of Shit"
10. "Exploitation" (Tony Dickens, Pete Nash, Jon Pickering, Brian Talbot)
11. "Religious Cancer"
12. "Shit Piñata"
13. "Sick Life"


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Sobre Paulo Severo da Costa

Paulo Severo da Costa é ensaísta, professor universitário e doente por rock n'roll. Adora críticas, mas não dá a mínima pra elas. Email para contato: [email protected].
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