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Noturnall: Estreia da banda é um verdadeiro petardo

Resenha - Noturnall - Noturnall

Por Fernando Queiroz
Postado em 15 de fevereiro de 2014

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Após quase 4 anos de lançamento do excelente Origins do Shaman, Thiago Bianchi, Júnior Carelli, Leo Mancini e Fernando Quesada se unem ao lendário baterista do Hangar e ex-Angra Aquiles PRiester para lançar seu novo masterpiece, que já pode ser considerado um dos melhores álbuns nacionais de metal já lançados.

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O álbum homônimo do Noturnall já começa com um peso absurdo, que nunca havia sido visto na carreira de nenhum dos membros. A faixa No Turn At All, que, de uma certa forma, dá nome à banda é uma porrada na orelha com muita técnica e melodia, que dá para ver bem a cara de composição de Aquiles.

A segunda, Nocturnal Human Side, que anteriormente havia sido apresentada em trechos ainda como do Shuman, é um show de técnica e melodia com participação de ninguém menos que Russell Allen do Symphony X, que se encaixou perfeitamente na canção e casou muito bem com a voz de Thiago, que mostra que não fica devendo em nada para o americano.

Zombies é mais uma música extremamente pesada e com uma letra bem crítica, co-escrita pelo produtor Russell Allen. Começa já com Thiago cantando extremamente botando peso nos drives e segue a música toda com uso e abuso da técnica que o vocal domina.

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Master Of Deception começa com um riff denso e quase típico de bandas de Thrash Metal, e o vocal extremamente influenciado por nomes como Phil Anselmo e James Hetfield, , no refrão tornando-se bem melódico, lembrando até alguma coisa do atual metalcore.

St. Trigger começa com um riff tanto de guitarra quanto de bateria muito pesado e rápido, logo entrando o teclado dando o ar misterioso da música. E assim a música segue, com o vocal bem sujo novamente.

Suggar Pill novamente entra com um riff bastante influenciado por um bom heavy metal anos 80, mas dessa vez a música segue mais leve, com o vocal mais melódico, que Thiago usava no Shaman.

A balada Last Wish é extremamente bonita, e entra com um piano de Júnior Carelli, que mostra que sabe fazer uma boa balada de piano como poucos fazem bem hoje em dia. Extremamente bela a música, que acho até que merecia um clipe.

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Hate, na minha opinião a "menos boa" do álbum, entra bem pesada com Thiago esbanjando drives e logo depois riffs pesados e uma poderosa bateria. Logo a música vai a piano por alguns segundos e já volta a ficar pesada, porém bem melódica.

Fake Healers, mais uma bem pesada, com riffs de guitarra bem ensurdecedores e bateria extremamente pesada e rápida, típica de Aquiles, que se mostra um belo diferencial no álbum, esbanjando pratos e pedais. Novamente vemos influência de metalcore, com partes com vocais mais melódicos no meio de tantos drives.

Para finalizar, The Blame Game segue a linhas das últimas faixas que a banda vinha fazendo no Shaman desde Immortal, sendo acústica com apenas violão, piano e voz. Bem curta, mas muito bonita acho que a única que se encaixaria no Shaman. Fechando o disco com chave de ouro.

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Outros destaques ficam por conta do encarte, que vem com algumas coisas para a galera achar. O encarte abre e vira poster, e nele você pode achar o símbolo de cada um dos integrantes, como a clave de Fá de Fernando Quesada e o Polvo de Aquiles.

A arte do CD em si também é muito bonita, com o O))) do Noturnall, símbolo da banda, acompanhando a mídia.

Quem comprou o CD na pré-venda pela loja Die Hard ainda pode ter ganho prêmios na promoção da banda e vem com o encarte autografado, que mostra que o Noturnall quer realmente agradar seus fãs.

Um verdadeiro petardo. Nota 10.

1. No Turn At All
2. Nocturnal Human Side
3. Zombies
4. Master of Deception
5. St. Trigger
6. Sugar Pill
7. Last Wish
8. Hate
9. Fake Healer
10. The Blame Game

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Thiago Bianchi - vocal
Léo Mancini - guitarra
Fernando Quesada - baixo
Aquiles Priester - bateria
Junior Carelli - teclado

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Sobre Fernando Queiroz

Fernando Queiroz ama o metal como sua vida. Vive no meio nacional ha 6 anos e não se arrepende de nada. Colabora com o Whiplash desde 2007. Nas horas vagas, Fernando, ou Fe Luppi, como eh chamado pelos amigos, é estudante de Relações Internacionais.
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