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Metal Church: Um disco consistente que vai agradar os fãs

Resenha - Generation Nothing - Metal Church

Por Luis Fernando Ribeiro
Postado em 01 de novembro de 2013

Com tantos lançamentos bons para este mês de outubro, foi difícil saber para qual dar mais atenção. Optei pelo METAL CHURCH que era um dos que mais estava esperando e não me decepcionei. Esse disco poderá agradar tanto os fãs mais novos, quanto os que aguardavam um lançamento de peso da banda há algum tempo.

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O METAL CHURCH já passou por inúmeras mudanças de formação e talvez por isso não tenha conseguido consolidar sua trajetória e chegar ao status de bandas como METALLICA, MEGADETH ou SLAYER, por exemplo. "Generation Nothing" traz a banda se aproximando de suas raízes, é claro, sem a mesma inspiração de "Metal Church" ou "The Dark", mas ainda assim, é um ótimo disco de Heavy/Thrash, onde a banda deixa de lado as influências que vinha utilizando em álbuns mais recentes.

O disco é direto, sem muitas firulas, onde a banda não ousa arriscar muito. Em muitos momentos soa empolgante, em outros tantos soa um pouco repetitivo. As letras estão longe de ser um destaque, mas não comprometem. Não é um disco que irá mudar a história da banda, nem levá-los ao topo da cena Thrash Metal, mas garante vários momentos de diversão ao ouvinte. Afaste os móveis da sua sala e 'bang your head'!

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O álbum abre com 'Bulletproof', uma boa música, mas que poderia soar mais direta, pois seu refrão, apesar de ótimo, se repete à exaustão. A música tem uma pegada meio OVERKILL, com vocais bem encaixados, riffs consistentes, quebras de ritmo e um solo simples e eficaz. Aliás, essa é uma constante nesse disco, músicas simples, mas eficientes e empolgantes, algo que o MANOWAR conseguia fazer com maestria, apenas para citar um exemplo.

'Dead city' segue a linha da faixa anterior, mas com uma pegada mais Heavy do que Thrash, com mais "swing", com quebras de tempo interessantes e um refrão incrível (Onde o vocal de Ronny Munroe por algum motivo me lembrou de Andi Deris). O ritmo da música é bastante empolgante e o destaque fica para o baterista Jeff Plate, com um ótimo feeling. Esta música poderia facilmente estar no disco 'The Dark'.

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Por falar no vocalista Ronny Munroe, é fácil notar o quanto ele se esforçou neste lançamento, criando ótimas interpretações para as músicas, mas soando um pouco cansativo em alguns momentos. Também é possível notar várias influências em seu vocal, em especial de Bobby "Blitz" Ellsworth (OVERKILL) e alguns momentos mais melódicos de Messiah Marcolin (Ex-CANDLEMASS).

A faixa título do disco tem uma boa pegada, com uma bateria precisa e palhetadas certeiras. Os riffs encorpados na linha do MEGADETH, constantemente acompanhados pelo bumbo duplo convidam a 'bangear', a música também tem bons solos, mas novamente a banda peca um pouco pela repetição. A música encerra de forma tão abrupta que chega até assustar os desavisados.

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Após uma introdução sombria, "Noises in the Wall" se mostra um pouco diferente das anteriores, com ritmo mais cadenciado que vai pesando aos poucos, com uma bateria intrincada que lembra bandas de Prog Metal e uma bela melodia mais ao meio da música que poderia se estender um pouco mais de tão agradável. A música vai ficando cada vez mais pesada conforme vai evoluindo, desencadeando em um ótimo solo, seguido de um riff poderoso e bangeante e melodias à la IRON MAIDEN. Mesmo sendo uma música mais longa, não se repete como as anteriores, sendo bem elaborada e com várias mudanças de clima. Em minha opinião é a melhor faixa do disco disparada.

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Sem firulas, 'Jump the Gun' chega com tudo com seus riffs empolgantes e ritmo acelerado, além de ótimas variações bateria. Seria uma ótima faixa de abertura para o disco. 'Suiciety' segue a mesma linha, começa melodiosa, mas logo a guitarra e bateria anunciam a mudança para um clima ora pesado e reto, ora sombrio e carregado.

Um aviso antes de seguir: prepare seu pescoço. 'Scream' tem o pé fincado no acelerador e irá lhe tentar a bater cabeça do início ao fim. A bateria dita o ritmo da música, que culmina num excelente refrão. Certamente esta música deve ter sido composta com sangue nos olhos.

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'Hits Keep Coming' lembra bastante o MEGADETH do final dos anos 90 ou o próprio METAL CHURCH nos discos mais recentes. Trata-se um Heavy Metal que flerta em alguns momentos com o Hard Rock, apresentando riffs mais 'swingados'. Apesar de bons momentos não chega a empolgar.

Em 'Close to the Bone' é indispensável falar do trabalho de guitarras de Kurdt Vanderhoof e Rick Van Zandt (Se fosse nome artístico seria nítida a admiração por Johnny Van Zant, mas não é) que devolve a banda o posto de uma das mais importantes bandas de Thrash Americanas. Além disso, a bateria precisa, consciente e o felling de Jeff Plate estão espalhados por todo o disco. 'Close to the Bone' é bem retona, mas novamente empolga, em especial no ótimo solo.

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O disco fecha com 'The Media Horse', com muito feeling. A música começa cadenciada, mas vai ficando pesada com o tempo, apresentando boas melodias e uma excelente interpretação do vocalista Ronny Munroe, que te faz sentir a emoção da musica.

Um bom encerramento para um bom disco, que se não traz nada de novo, ao menos soa honesto e traz o METAL CHURCH de volta ao seu lugar. É notável que a banda já viveu o seu auge, mas ainda é capaz de lançar discos consistentes e agradar a seus fãs.

Metal Church - Generation Nothing (2013 - English Channel studio, Washington, U.S.)

Track List:
1 - "Bullet Proof"
2 - "Dead City"
3 - "Generation Nothing"
4 - "Noises in the Wall"
5 - "Jump the Gun"
6 - "Suiciety"
7 - "Scream"
8 - "Hits Keep Comin'"
9 - "Close to the Bone"
10 - "The Media Horse"

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Sobre Luis Fernando Ribeiro

Apaixonado por música, cinema, escrita, literatura e pela zoeira infinita. Inserido no mundo da música pesada em 2004 com Destruction, Metallica e Blind Guardian, quando ainda se compartilhava música através de fitas K7.
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