RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

A reação de seu advogado após guitarrista recusar cargo de guitarrista de Ozzy Osbourne

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

Primeira música escrita por Steve Harris tinha título "horrível" e virou faixa de "Killers"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Liam Gallagher estabelece condições para novo álbum do Oasis sair do papel


Stamp
Bangers Open Air

Ayreon: Parecia impossível, mas o gênio se superou

Resenha - Theory of Everything - Ayreon

Por Victor de Andrade Lopes
Fonte: Sinfonia de Ideias
Postado em 30 de outubro de 2013

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Quando o multi-instrumentista holandês ARJEN ANTHONY LUCASSEN anunciou o novo álbum de seu principal projeto, AYREON, os fãs ficaram eufóricos, especialmente porque alguns suspeitavam que a maior metal opera da história estava acabada. O mentor do projeto afirmou em uma entrevista a Carl Begai que talvez dez anos poderiam se passar até ele compor um novo álbum para o projeto. Três anos depois, afirmou ao Metal Shock Finland que o AYREON estava ficando financeiramente inviável. Ainda no mesmo ano, disse ao Road to Metal que, se os fãs não comprassem seus discos, ele pararia de fazê-los, afinal, eles são a única renda para o projeto, que, devido à quantidade de convidados, não tem como se apresentar ao vivo.

Ayreon - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Enfim, o músico decidiu seguir em frente, e com a mesma fórmula: chamou um time de peso para colaborar com ele. A lista inclui, por exemplo, o trio RICK WAKEMAN, KEITH EMMERSON e JORDAN RUDESS, os três maiores tecladistas da atualidade. Para qualquer fã de rock progressivo, só eles já valeriam o disco inteiro. Mas não para por aí: STEVE HACKETT, do GENESIS, também deu as caras. TROY DONOCKLEY, agora um membro oficial do NIGHTWISH, contribuiu com seus instrumentos exóticos. Nos vocais, nomes como MARCO HIETALA (também do NIGHTWISH), CRISTINA SCABBIA (LACUNA COIL) e JOHN WETTON (ASIA, UK, ex-KING CRIMSON, ex-FAMILY, ex-ROXY MUSIC), entre outros. É um time mais enxuto que os dos álbuns anteriores, mas não fica por baixo em termos de qualidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O álbum é composto por apenas quatro faixas, mas todas têm mais de 20 minutos. Por isso, foram divididas em 42 faixas menores para que pudessem caber nos dois discos. É verdade que quase todos os discos do AYREON são conceituais, mas, normalmente, as faixas podiam ser apreciadas isoladamente, pois simplesmente marcavam momentos distintos da história de cada disco. Em The Theory of Everything, contudo, as faixas menores emendam uma nas outras de tal maneira que é impossível escutá-las como trabalhos separados. Assim sendo, esta resenha partirá do princípio de que se trata de um disco de quatro faixas, e não 42.

O álbum possui aquele som característico do AYREON, com os típicos riffs pesados de ARJEN harmonizados com cordas, flautas, órgãos Hammond e teclados progressivos. As quatro faixas, estruturalmente, seguem a mesma fórmula: diálogos entre os personagens separados por interlúdios instrumentais, alguns curtos e simples, outros mais longos e complexos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

E há espaço para absolutamente todos os tipos de sons com os quais ARJEN já está acostumado a lidar: passagens pesadas, sinfônicas, eletrônicas, progressivas, exóticas, belas, serenas, tensas, místicas e sinistras.

Aliás, o que chama a atenção ao longo do álbum é justamente esta variação constante de ritmos e climas. Passagens rápidas, pesadas e cruas cessam abruptamente para dar lugar a várias camadas de teclados atmosféricos enfeitados com vocais e solos leves na guitarra. A divisão das 42 faixas foi feita de maneira a respeitar estas mudanças de dinâmica.

O fã talvez sentirá falta de refrãos. Como um "Faroeste Caboclo", as quatro faixas não possuem, digamos, momentos principais. Alguns riffs, contudo, são recorrentes: o riff de uma nota só (Ré) no baixo, que é ouvido no início de "Singularity" e no início e encerramento de "Unification"; e o riff principal da faixa-título, que foi dividida em três e tocada duas vezes em "Singularity" e uma vez em "Unification".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Vale notar que ARJEN nunca abusou tanto dos teclados. São vários os momentos no álbum em que riffs progressivos, psicodélicos e futuristas são apresentados aos fãs. Ao mesmo tempo, o músico arranha sua guitarra em alguns momentos com violência nunca antes vista no AYREON, apenas no STAR ONE, caracteristicamente mais agressivo que o principal projeto. O que é curioso, já que ele havia prometido um disco menos pesado que 01011001.

A história do álbum, como sempre, é fantasiosa e intrigante. O Prodígio (interpretado por TOMMY) é um aluno brilhante que impressiona a seu Professor (JB) e causa inveja em seu Rival (MARCO), que se considera o verdadeiro gênio. Ambos também disputam a atenção de uma Garota (SARA SQUADRANI). O Pai (MICHAEL MILLS) e a Mãe (CRISTINA) se preocupam com o filho e o levam ao Psiquiatra (JOHN WETTON), para que este o ajude a se adaptar ao mundo, nem que para isso ele tenha que usá-lo como cobaia para uma nova droga que desenvolveu.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

É difícil apontar pontos altos no disco porque ele é inteiro um ponto forte. ARJEN, um dos poucos músicos vivos que este que vos escreve se atreve a chamar de gênio, equilibrou muito bem o seu lado progressivo com o lado heavy metal, e, com a ajuda de todos os seus ilustres convidados, lançou talvez uma das maiores obras de metal progressivo até hoje.

Abaixo, um pedaço da faixa "Phase I: Singularity", incluindo as partes 1 e 2 do trecho "The Theory of Everything":

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Track-list:
Disco 1:
"Phase I: Singularity"
01. "Prologue: The Blackboard"
02. "The Theory of Everything Part 1"
03. "Patterns"
04. "The Prodigy's World"
05. "The Teacher's Discovery"
06. "Love and Envy"
07. "Progressive Waves"
08. "The Gift"
09. "The Eleventh Dimension"
10. "Inertia"
11. "The Theory of Everything Part 2"

"Phase II: Symmetry"
12. "The Consultation"
13. "Diagnosis"
14. "The Argument 1"
15. "The Rival's Dilemma"
16. "Surface Tension"
17. "A Reason to Live"
18. "Potential"
19. "Quantum Chaos"
20. "Dark Medicine"
21. "Alive!"
22. "The Prediction"

Disco 2:
"Phase III: Entanglement"
01. "Fluctuations"
02. "Transformation"
03. "Collision"
04. "Side Effects"
05. "Frequency Modulation"
06. "Magnetism"
07. "Quid Pro Quo"
08. "String Theory"
09. "Fortune?"

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Phase IV: Unification"
10. "Mirror of Dreams"
11. "The Lighthouse"
12. "The Argument 2"
13. "The Parting"
14. "The Visitation"
15. "The Breakthrough"
16. "The Note"
17. "The Uncertainty Principle"
18. "Dark Energy"
19. "The Theory of Everything Part 3"
20. "The Blackboard (Reprise)"


Outras resenhas de Theory of Everything - Ayreon

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pierce The Veil
Comitiva


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
Mais matérias de Victor de Andrade Lopes.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS