Dismember: ajudou a consolidar o 'Swedish Death Metal'
Resenha - Like an Ever Flowing Stream - Dismember
Por Leonardo M. Brauna
Postado em 21 de janeiro de 2013
Nota: 9 ![]()
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O DISMEMBER foi uma das bandas que ajudou a consolidar o ‘Swedish Death Metal’ mundo a fora. O seu primeiro álbum, "Like an Ever Flowing Stream", lançado em maio de 1991 finalmente alavancou o som desses suecos ao grande reconhecimento no meio ‘Underground’ que já vinha sendo premeditado desde as quatro demos anteriores. O título foi tirado de um trecho bíblico do livro de ‘Amós’, mas as letras em nada reverenciam a adoração em um deus judaico-cristão. Assim que o LP saiu, as comparações com seus conterrâneos ENTOMBED foram massivamente sustentadas pela crítica e pelo público e para reforçar mais ainda essa "classificação", o álbum ainda trouxe NICKE ANDERSSON (na época, baterista do ENTOMBED) tocando guitarra em todas as faixas, menos no solo da primeira, como músico convidado. Vamos à pedrada!
A apresentação de clássicos que começa logo com os riffs de "Override of the Overture" já nos prepara para as "fortes emoções". A produção do álbum é bem homogênea a das outras bandas daquela região que assegura a alta qualidade do som.
O destroço se torna mais potente com "Soon to Be Dead" que acaba com os ouvidos mais sensíveis em seus menos de dois minutos de duração. Toda a expressão furiosa de MATTI KÄRKI é posta pra fora em sua entonação gutural.
Sem deixar a violência de lado, "Bleed for Me" assume o seu posto na lista de clássicos com muita força nas guitarras e em momentos cadenciados fornece um contraste sonoro perfeito. FRED ESTBY soube atender as exigências da faixa com maestria!
Outro grande momento do disco atende pelo nome de "And So Is Life", notamos melhor desenvoltura nesse som para partes mais complexas que chamam até um pequeno arranjo com teclados. No início da faixa percebemos que NICKE além de baterista sagaz também começava a revelar o seu talento como guitarrista, fazendo um excelente solo.
Um dos maiores hinos da banda também pertence a esse trabalho, "Dismembered" para quem é fã de ‘Death Metal’ dispensa comentários, mas serve de referência para todas as gerações futuras desse seguimento. Competência, ódio e muita energia fazem dessa um belo "cartão de visitas".
A sexta "canção", "Skin Her Alive" impõe mais peso e agressividade com o seu trabalho uniforme. As guitarradas sujas de ROBERT SENNEBACK valorizam a execução bem trampada do tema musical.
"Sickening Art" surge "ditando as regras" que fazem partir ao meio a cervical de qualquer ‘Headbanger’. Essa também é um show a parte dentro desse grande ‘Full Length’. O vocal e instrumental formam toda a brutalidade necessária para o gosto dos fãs.
O CD fecha com a sombria "In Death's Sleep" que teve presença marcante nos palcos, principalmente no encerramento dos shows, aliás, quase todas as músicas desse trabalho eram obrigatórias.
Para nós resta a esperança de poder novamente conferir uma volta desses mestres que encerraram a carreira em 2011. Em esclarecimento ao público, o então baixista TOBIAS CRISTIANSSON informou através da imprensa a seguinte nota: "Depois de 23 anos, o DISMEMBER decidiu terminar. Agradecemos aos nossos fãs pelo apoio." – Ou seja, nada foi esclarecido!
Lançamento: Nuclear Blast.
Line Up:
MATTI KÄRKI – vocal;
ROBERT SENNEBACK – guitarra;
DAVID BLOMQVIST – guitarra, solo na faixa 1;
RICHARD DIAMON – baixo,
FRED ESTBY – bateria.
NICKE ANDERSSON – guitarra solo em todas as faixas, exceto faixa 1. (convidado).
Track List:
1."Override of the Overture" 5:15
2."Soon to Be Dead" 1:55
3."Bleed for Me" 3:20
4."And So Is Life" 3:11
5."Dismembered" 5:54
6."Skin Her Alive" 2:15
7."Sickening Art" 3:55
8."In Death's Sleep" 5:21
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