Witchcraft: fazem um Black mais tradicional que seus conterrâneos
Resenha - Hegyek felettem - Witchcraft
Por Vitor Franceschini
Postado em 15 de dezembro de 2012
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Witchcraft, apesar de ter esse nome nada original em inglês, surgiu há mais de 15 anos e acaba de lançar seu terceiro álbum, desta vez contando com letras e temáticas na língua pátria, isto é, em húngaro. Fazendo um Black Metal mais tradicional, do que seus conterrâneos costuma fazer, o grupo agradará em cheio os mais radicais do estilo.
Primeiro porque a banda é enraizada nos mestres nórdicos do estilo, segundo porque a banda faz um som que permanecerá intacto no underground e, por fim, porque usa e abusa dos clichês mais extremos do gênero. A temática abrange temas como paganismo e trevas, e o som é direto e sem frescura, não incorporando nenhum elemento mais melódico nas composições.
Em "Hegyek felettem" (que significa 'acima da colina', em uma tradução livre) você encontrará vocais rasgados, quase gritados envolto por guitarras ríspidas e gélidas, além de um baixo reto e bateria devastadora. O diferencial dos caras é que algumas composições como Megittam a vért e a faixa título possuem algumas quebradas e mudanças de andamento, onde os riffs passam a soar mais na linha Death Metal, mas mantendo a pegada do som.
Istentelen abre o disco de forma magnífica, com riffs eufóricos e uma dose de melodia que se encaixou perfeitamente a velocidade da composição. O vocalista Angmar berra agonizantemente dando uma aura de melancolia com fúria, que só composições de Black Metal podem fazer sentir algo do tipo.
Összeesküvés segue a mesma linha, enquanto Fekete és hideg possui uma levada mais primordial, na linha de Hellhammer e Bathory. Por isso é bom o ouvinte prestar atenção em Csak a fagy que une as raízes nórdicas com influências dos pais do Metal extremo, que mostra que a banda conhece o chão que pisa.
É interessante citar que no release da banda, em inglês, todos os nomes das canções em húngaro foram traduzidos para o inglês, facilitando o trabalho da imprensa e a interpretação do ouvinte, ponto pros caras. Completa o Witchcraft WLR (guitarra), Elzeril (baixo) e Knot (bateria, que também é do Véer). Bom trabalho.
http://witchcraft.atw.hu/
http://www.myspace.com/witchcrafthun
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A maior canção já escrita de todos os tempos, segundo o lendário Bob Dylan
Guns N' Roses fará 9 shows no Brasil em 2026; confira datas e locais
O grupo psicodélico que cativou Plant; "Uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos"
O que pode ter motivado a saída abrupta de Fabio Lione do Angra?
Bangers Open Air acerta a mão mais uma vez e apresenta line-up repleto de opções
Guns N' Roses anuncia lançamento dos singles "Nothin" e "Atlas" para 2 de dezembro
5 motivos que podem ter levado o Angra a escolher Alírio Netto como novo vocalista
Jeff Scott Soto se manifesta sobre saída de Fabio Lione do Angra
Quem é Alírio Netto, o novo vocalista do Angra que substituiu Fabio Lione
Com mais de 160 shows, Welcome to Rockville anuncia cast para 2026
4 candidatas a assumir os vocais do Arch Enemy após a saída de Alissa White-Gluz
Angra "deixa escapar" que Alírio Netto faz parte de sua formação atual
As cinco melhores bandas brasileiras da história, segundo Regis Tadeu
Poucas horas após deixar o Arch Enemy, Alissa White-Gluz lança primeira música de álbum solo
A banda que "salvou o heavy metal nos anos 90", segundo Rob Halford
A música menos ouvida de cada disco do Metallica no Spotify
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva



