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Evergrey: "Glorious Collision" é um álbum memorável!

Resenha - Glorius Collision - Evergrey

Por Rafael Stabolito
Postado em 05 de agosto de 2011

Pouco depois de passar por um dos piores rachas de sua história, um furto que deixou a banda com um terrível prejuízo (fato ocorrido enquanto excursionavam pela europa, o ônibus foi roubado com grande parte do equipamento da banda) e a falência da SPV, antiga gravadora da banda, Tom Englund e Rikard Zander provaram que a força de vontade é o fator que move o rock pesado nos dias atuais.

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Após um dos piores momentos de sua carreira, a banda nos presenteia com um de seus mais surpreendentes trabalhos, pela intensidade, emoção e reinvenção de seu próprio estilo. Sim, "Glorious Collision" é uma verdadeira colisão de sentimentos, de estilos e, porque não, do velho e novo Evergrey que se apresenta bem preparado para o futuro.

Começando de uma maneira que não deixa dúvidas sobre o quê estamos ouvindo, Leave It Behind Us é um mix perfeito do velho e novo: pesado, intenso, agitado, traz um trabalho primoroso dos teclados e uma presença forte da cozinha nova, composta agora por Hannes Van Dahl nos tambores e Johan Niemann (ex-Therion) no destacado baixo. Animalescamente, Marcus Jidell (ex-Pain) e Tom Englund despejam sua fúria nas seis cordas, reforçando ainda mais a intensidade da música, um verdadeiro espetáculo! You traz uma levada mais característica de álbuns como o controverso "Monday Morning Apocalypse", mas as influências novas não demoram a surgir e tudo trermina em um refrão suave mas de intensidade incrível, carregado de feeling e, somando a potente interpretação de Tom nos vocais e os backing vocals de Carina Englund, o som é fortemente valorizado.

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Wrong, o single e primeiro clipe do álbum, já é uma música bem conhecida entre os fãs. Rikard Zander se destaca pela climatização da música através de programações e timbres de muito bom gosto, tornando-a um verdadeiro drama de alguém que tinha certeza nas suas crenças, mas que descobriu que estava errado. Começando a explorar o meio da bolacha, Frozen começa com uma introdução do tipo "quebra tudo", surpreendendo com inacreditável alternância de ritmos sem perder o contexto em nenhum momento, chegando ao refrão lento e cadenciado. Tem tudo para ser sucesso nos palcos e a parte instrumental demonstra que nem sempre longos e fritados solos são a melhor opção, uma das melhores do disco. Restoring The Loss causa alguma estranheza no início mas logo tudo volta ao seu lugar com muito peso. O refrão cativante e os arranjos de guitarra e teclado são o destaque da vez em uma composição mais suave do que as músicas apresentadas até este ponto.

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Um show de interpretação de Tom abre To Fit the Mold acompanhado basicamente do violão, até tudo eplodir no maravilhoso refrão, que ainda conta com uma bem sacada quebra de tempo em seu meio. Alternando momentos a música evolui e nos apresenta a faixa seguinte: Out of Reach é uma daquelas músicas curtas que dizem de cara a que vieram, bem direta e moderna a faixa se desenrola em um clima perturbador, como se o ouvinte estivesse caindo em um abismo muito profundo. Som excelente, mas não indicado para pessoas suscetíveis a idéias negativas! The Phantom Letters é uma canção muito expressiva, nos remetendo a um clima de "The Inner Circle" em seu início, mas que varia muito depois. Bem arranjada, a peça emociona em mais uma interpretação fantástica de Tom (sério, o cara tá mandando muito bem), que demonstra uma evolução significativa do já excelente "Torn" para cá.

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The Disease continua mantendo as emoções em alta, com um baixo muito consistente e a bateria de Van Dahl alternando tempos de forma muito competente. A música acaba envolvendo o ouvinte sem muita dificuldade, sendo quase comercial. Já It Comes Form Within traz mais daquela veia prog/power que tornou a banda tão famosa no meio. Após um verso bem cavalgado pelas guitarras, o refrão é mais um daqueles de cantar junto! Destaque absoluto para as guitarras com ótimos links e solos, e para o teclado que traz um clima mais à moda "Recreation Day".

Free é outro momento alto para o vocal e o teclado, emocionante do começo ao fim, somente ouvindo para descrever. Drowning Alone é um som bem intenso, uma boa parede instrumental com guitarras bem pesadas e muito groove, o que se tornou uma grande característica da banda desde 2004. Alternando climas e arranjos é muito boa de se ouvir, mas que falha em um refrão que poderia ser mais forte em seu pedido de libertação.Mas a música nos encaminha adequadamente para a última faixa do álbum: ...And the Distance. Essa é uma daquelas músicas que somente eles sabem fazer, totalmente down, emocionante, penetrante em seu clima e com a participação de Carina nos backing vocals a faixa fica completa, deixando o ouvinte muito ansioso pelo que virá no futuro. Na versão nacional, o disco conta com essa faixa somente com ela cantando, outro show!

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Sem dúvida o novo conjunto é muito bom, com músicos que têm um pacote completo de experiência, vontade, criatividade e inovação. Depois de golpes tão duros, é surpreendente que a banda não tenha se perdido, demonstrando um equilíbrio e competência incrível. Claro, há defeitos como toda obra mortal, e o que mais incomoda no início é o som da caixa da bateria, parece muito alta e deslocada na produção. Curiosamente, é talvez o cd que contém um dos sons mais orgânicos de bateria de toda a carreira da banda! Tom Englund está em uma forma notável com sua voz e Rikard Zander apareceu mais do que no álbum anterior, e apareceu bem inspirado! Quanto aos integrantes novos, a consistência da cozinha é algo surpreendente para uma formação nova, o que se deve à experiência e vontade dos músicos, e a guitarra poderia ter mostrado um pouco mais do que mostrou, mas fez um ótimo trabalho, sem dúvida!

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Apesar de muito bom, o CD não é a obra absoluta da banda, e talvez requeira algum tempo para o ouvinte se acostumar, mas é uma peça respeitável e de qualidade. Haverá aqueles que sentirão falta de toques mais progressivos, outros das bases mais cavalgadas, mas com certeza muitos outros louvarão a intensidade e a emoção imputada em cada faixa. "Torn" ainda parece ser um álbum mais inteligente, soturno, progressivo e pesado, mas "Glorious Collision" não fica muito atrás, abrindo uma grande porta para o futuro.

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