Havok: Não vai revolucionar o thrash, mas é divertido
Resenha - Time is Up - Havok
Por Junior Frascá
Postado em 09 de junho de 2011
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Na década passada presenciamos a volta bem sucedida de diversas bandas clássicas de thrash metal dos anos 80, como DESTRUCTION, ARTILLERY, DEATH ANGEL, FORBIDDEN, ASSASSIN, dentre tantas outras que, juntamente com as que nunca pararam suas atividade e continuaram "na luta" pelo movimento, lançando sempre materiais de muita qualidade, ocasionaram um revival de um dos estilos mais aclamados do público headbanger.

E aproveitando essa nova onda do thrash metal, diversas outras bandas novas surgiram, fazendo aquele thrash metal old school rápido e sujo, com forte influência dos primórdios do movimento, dando novos ares ao estilo. Dentre estas, podemos citar: EVILE, BONDED BY BLOOD, VIOLATOR, MUNICIPAL WASTE, GAMA BOMB, DECIMATOR, SUICIDAL ANGELS, FUELED BY FIRE, MANTIC RITUAL, MERCILESS DEATH, etc.
O HAVOK é uma dessas novas bandas. Formado em 2004, na cidade de Denver, nos EUA, a banda pratica um thrash metal de primeira, com forte influência das bandas precursoras do movimento, principalmente da Bay Area, e em especial de nomes como METALLICA, TESTAMENT, DEATH ANGEL e EXODUS.
Neste seu segundo álbum, sucessor de "Burn", de 2009, é notável a evolução da banda, sem perder sua essência. O CD traz todos so clichês do estilo: é thrash metal rápido, bem tocado, pesado e muito cativante, sem muitas firulas ou inovações, sendo difícil não se empolgar durante toda a audição do disco.
Os riffs dos guitarristas David Sanches e Reece Scruggs são excelentes, remetendo o ouvinte aos grandes momentos do estilo. A cozinha também é espetacular, tendo com destaque o excelente baterista Pete Webber, um mostro das baquetas, que traz ainda mais peso e técnica ao som do HAVOK. Os vocais de David Sanches também são muito bons, lembrando em muito momentos o saudoso Chuck Schuldiner (DEATH), na fase do álbum "The Sound of Perseverance", com destaque também para os "coros de guerra", presente em quase todas as faixas do CD. Merece destaque também a excelente qualidade de gravação do disco, que ressalta ainda mais todo o poder de fogo do grupo.
O álbum todo é muito homogêneo, não dando descansos ao ouvinte. Mas como destaques podemos citar a trinca que abre o CD, "Prepare for Attack", "Fatal Intervention" e "No Amnesty", além das excelentes "Out of my Way" e "Time is Up".
Enfim, não é um álbum que irá revolucionar o estilo, mas é muito cativante, propiciando momentos de muita diversão ao ouvinte, sendo altamente recomendado!
Time is Up
(2011 – Candlelight Records - Importado)
1. Prepare for Attack
2. Fatal Intervention
3. No Amnesty
4. D.O.A.
5. Covering Fire
6. Killing Tendencies
7. Scumbag in Disguise
8. The Cleric
9. Out of My Way
10. Time Is Up
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock progressivo que The Edge, do U2, diz que curtia
Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
10 guitarristas impossíveis de serem copiados, conforme o Metal Injection
O álbum que metade do Black Sabbath concordava ser o pior da banda
Quem são os músicos que estão na formação do AC/DC que vem ao Brasil
Glenn Hughes passa mal e precisa encerrar show mais cedo em Belo Horizonte
Kerry King coloca uma pá de cal no assunto e define quem é melhor, Metallica ou Megadeth
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
Megadeth lança "I Don't Care", faixa de seu próximo - e último - disco de estúdio
O guitarrista do rock nacional que é vidrado no Steve Howe: "Ele é medalha de ouro"
Quando Duane Allman ficou irritado com Robert Plant no palco; "vou lá e arrebento esse cara"
A "guerra musical" dentro do Guns N' Roses que fez a banda se desmanchar
A banda que Alice Cooper recomenda a todos os jovens músicos
Esposa e filho homenageiam David Coverdale após anúncio de aposentadoria
A pior faixa do controverso "St. Anger", segundo o Heavy Consequence

Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman


